O texto a seguir foi escrito por dois pastores e as suas considerações são válidas no que se refere ao cumprimento da ordem expressa do Senhor para que preguemos o Evangelho. Acheio-o na web e o republico a seguir:
O artigo abaixo foi escrito pelos pastores Rubens Teixeira e Jorge Videira, da Igreja Assembleia de Deus Ministério Óleo e Vida. Em um dos trechos da mensagem, eles reconhecem o empenho e a vocação dos pregadores da Igreja Universal. Leia abaixo a íntegra do artigo
Jesus teve seus pés lavados por uma prostituta com um perfume caro e jamais questionou a forma com que aquela mulher adquiriu recursos para comprá-lo (Lc 7.37-50). Além disso, saiu em sua defesa quando foi criticado pelo anfitrião, o fariseu Simão, que reprovava a atitude de Jesus em receber as homenagens e a resignação daquela mulher prostituta. Em outra ocasião, João, o discípulo amoroso, confessou que ele e outros discípulos haviam proibido um homem de expulsar demônios em nome de Jesus porque o tal homem não o seguia. Jesus reprovou a sua atitude e foi claro ao afirmar que “quem não é contra nós, é por nós (Mc 9.38-40).
Talvez, se houvesse um legalista sem o Espírito de Deus próximo à Naamã, o diria que não estava na lei que ele deveria mergulhar sete vezes no rio Jordão. Se Naamã seguisse essa orientação, e não a do homem de Deus, morreria leproso. Jesus Cristo, certa vez fez lodo e passou nos olhos de um cego e o curou. Os fariseus disseram que Jesus não era de Deus porque não guardava o sábado. Ademais, não havia nada na lei acerca de passar lodo nos olhos de um cego para curá-lo. (Jo 9.14)
Por outro lado, deve-se deixar claro que pecado é toda a contrariedade à lei de Deus, isto é, descumprir os mandamentos contidos nas Santas Escrituras. Homem algum tem autoridade de formular listas extras do que sejam “outros pecados” de acordo com seus entendimentos e costumes. Os fariseus eram assim. Rigorosos nos seus dogmas, mas a fé daqueles homens tão conservadores não produzia qualquer milagre. Alguns desprezados e desvalidos espirituais aos olhos humanos foram atendidos e exaltados por Jesus Cristo, pois demonstravam fé no filho de Deus.
Atualmente, há o farisaísmo moderno. Não ganham almas, não libertam oprimidos, não curam enfermos e desconhecem os efeitos da fé, mas são rigorosos seguidores dos ditames formais e legais que criam. São guardiões de costumes regionais e religiosos. São críticos de igrejas, como a Universal do Reino de Deus, cujos pastores se gastam pregando o evangelho, orando e jejuando, buscando de todas as formas os cativos no pecado para trazê-los a Jesus Cristo. Refutam o uso de pontos de contato de fé, mas não possuem a fé e nem a humildade ensinadas por Jesus. Ocupam-se em deturpar os argumentos apresentados por estas igrejas que crescem mais do que as suas.
Preocupam-se com o rigor teológico científico e desprezam a substância que é a fé. Esquecem que Jesus abordou a mulher samaritana falando de água e poço para mostrar que ela precisava da água da vida que nada tinha a ver com o poço ou com a água que ela retirava. (Jo 14.7-15)
Devemos focar o evangelho tal como o apóstolo Paulo disse ao carcereiro “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31), e sabermos que, desde que não contrariem os princípios do evangelho, as estratégias para a pregação são válidas. Se pregarmos com o rigor dos fariseus e não demonstrarmos a fé, de nada adiantará. Se a nossa pregação não está alcançando seguidores como a pregação de Jesus Cristo alcançava, pode ser que estejamos sendo mais fariseus do que discípulos de Jesus. O próprio Jesus foi acusado de descumprimento da lei e de seus princípios. Além disso, foi perseguido por fariseus e acusado de estar profanando a lei mosaica.
Em nossos dias, quem seriam os fariseus e quem seriam os discípulos?
Em nossos dias, quem seriam os fariseus e quem seriam os discípulos?
Fonte: Portal cristão PADOM