Muitas décadas atrás, espalhava-se como as atuais lendas urbanas, uma crença de que a Bíblia, a sua leitura e conhecimento, enlouqueceria as pessoas. Dessa forma os católicos praticantes e os apenas nominais se abstinham de ler e conhecer a Palavra de Deussob esse imaginário risco, criado certamente por alguém a quem não conviam saber que as pessoas estaria conhecendo mais e mais das Sagradas Escrituras.
Hoje com a difusão maior da Palavra de Deus e o seu fácil acesso, estabelece-se claramente dois extremos opostos:
a) A Bíblia como iluminadora e propiciadora de uma cosmovisão coerente e decididamente acima de toda cosmovisão possível de ser adquirida por qualquer outra forma,
ou
b) Uma fonte de confusão, um caminho tortuoso e incoerente, cheio de detalhes que fazem perder facilmente em um labirinto quem desse modo se aventure por ele.
ou
b) Uma fonte de confusão, um caminho tortuoso e incoerente, cheio de detalhes que fazem perder facilmente em um labirinto quem desse modo se aventure por ele.
Dessa forma não basta crer na Bíblia como a Palavra de Deus, não basta conhecê-la como muitos a conhecem na sua história, na sua materialidade linguística até nas línguas originais, não basta conhecer os rudimentos das várias teologias que emerjam da mesma, não basta discutí-la em um infindável debate analítico, não basta decorá-la como alguns em um modismo recente defendem e proclamam, embora de alguma utilidade e legitimidade.
Sem ser guiado de alguma forma, é fácil, passível e factível se perder por suas próprias concupiscências ( do leitor, do indivíduo que a lê ) transformando-a em simples legitimadora de suas preferências de compreensão e cosmovisão, tanto do mundo espiritual como da realidade material. E convenhamos, é muito mais fácil não lê-la, não conhecê-la minimamente, pior é não ouví-la e satisfazer-se com o canto da sereia baseado superficial e tortamente nela mesma, nas Escrituras, na Palavra de Deus. O resultado é sempre o mesmo, a repetição do coro satânico: "não é assim que Deus disse..." conformando fatos, sentimentos, ações e declarações com as nossas próprias conveniências.
Erros são erros e geralmente sob um olhar mais atento estão lá de tal modo claros como faróis a brilhar em nossa direção e mesmo assim nos negamos a vê-lo, percebê-lo, denunciá-lo e o mais importante renunciá-lo! E os erros cometidos pelos crentes, não pelos incrédulos, não pelos ateus, não pelos inimigos da divindade, não pelos materialistas, não pelos deterministas materialistas, não pelos adeptos da supremacia cienticista, mas pelos crentes e religiosos de carteirinha é absolutamente longa e criativa.
Durante a minha vida cristã, que é absolutamente comum como a de todo mundo na média absoluta ( não me coloco aqui e nunca me colocarei como o super-crente ) tenho ficado como um pé atrás com as pregações eloquentes que não dão em nada, mesmo porque não podem redundar em nada, são falíveis em seus objetivos e princípios. É como se recusasse a ler um livro pela sua introdução ou título. De fato qualquer livro humano na sua primeira página já se encontra implícita o que será afirmado na sua última declaração. Não há mudanças no seu meio, uma mudança de direção e de posição. Todas as suas centenas de páginas apenas trazem cativo o leitor para que ao final, raríssimas vezes esse leitor se salva, de dar a mão a palmatória a toda a asneira ou verdade afirmada pelo seu autor.
Não é preconceito pura e simples. Se um pastor calvinista escolhe o texto de João 3:16 para tema e ponto de partida de sua pregação ( o que raramente acontece, fogem desse versículo mágno ) não vai sair coisa que preste - é isso mesmo , que preste! - ainda que passe duas horas tecendo algo em cima desse texto,o qu ese segirá como explicação que o que é dito no versívulo em questão não é o o que aprentemente se entende, e a contorção teológica e linguística forçada será terrível. Calvinistas não crêem e não pregam que Jesus tenha morrido por todos e nunca dizem isso no primeiro encontro. Deveriam pregar isso como um outdoor na porta de suas igrejas. Por que não fazem?
Mas o erro em questão, nesse post, não é só de calvinistas, mas de arminianos, de protestantes, de paraprotestantes, de católicos, de qualquer curioso enfim que se aproxime da leitura bíblica para conhecê-la legitimamente. Trata-se de um erro de todos nós. Portanto irmãos calvinistas não fiquem raivosos e leiam o resto. Quizera fôssemos todos perfeitos no conhecimento e na realização de toda a vontade de Deus, e não somos, infelizmente. E muitas vezes erramos e induzimos outros a cometerem o mesmo erro, o que acho pior, multiplicamos por dois, por quatro, por oito, por milhares, um erro crasso e simples.
Mas o erro em questão, nesse post, não é só de calvinistas, mas de arminianos, de protestantes, de paraprotestantes, de católicos, de qualquer curioso enfim que se aproxime da leitura bíblica para conhecê-la legitimamente. Trata-se de um erro de todos nós. Portanto irmãos calvinistas não fiquem raivosos e leiam o resto. Quizera fôssemos todos perfeitos no conhecimento e na realização de toda a vontade de Deus, e não somos, infelizmente. E muitas vezes erramos e induzimos outros a cometerem o mesmo erro, o que acho pior, multiplicamos por dois, por quatro, por oito, por milhares, um erro crasso e simples.
Mas o objetivo dessa postagem não é atacar e nem falar mal dos irmãos calvinistas, mas de apontar o perigo que todos, freqüentemente incorremos, depondo contra a eficácia da Palavra de Deus, da Bíblia Sagrada. Lê-la, apenas por lê-la, decorá-la apenas por decorá-la ( virou moda e até o Pr. Malafaia aderiu ao modismo, vendendo um curso de memorização bíblica ), analizá-la apenas por analizá-la e demonstrar conhecimento dela em detalhes não basta, não faz que seja ela ( a Bíblia, como e sendo a Palavra de Deus ), seja objetiva e pragmaticamente LUZ para quem a conheça e a leia. Esse é o ponto! É verdade que temnho de lembrar dela para que Deus me fale através de seus registros, mas só o fato de decorá-la e citá-la como um mantra, uma reza, um bordão não significa NADA! È ESSE O PROBLEMA!
Por outro lado, desprezá-la, negligenciá-la substituindo-a por sentimentos, sensações, inspirações pessoais, insitghs, divagações e suposições várias, conduz a absurdos e a erros práticos deploráveis. Várias heresias surgiram e se consolidaram assim por mãos e vozes de crentes muitas vezes sinceros. Um dos casos é de Hellen G. White a profeta do Adventismo. Por outro lado ainda, transformá-la em um quebra cabeças a ser resolvido intelectualmente, uma mina de problemas intricados a srem descobertos e solucionados, um tesouro de mistérios revelados a uns poucos acima dos demais, conduz a uma situação patética, de devaneios e absurdos ou de irrealiadade absurda, que o que está nela permanece nela mas não interfere na vida no mundo, na história individual de cada pessoa, e temos novamente algo semelhante a cosmovisão tomazaquiniana, reconhecida como o "andar de baixo" e o andar de cima", em que as coisas de Deus não coexistem com as coisas do mundo, seculares, ou com a história humana atual e real, não no sentido de sagrado e profano exatamete, mas na sua não ligação absolutas.
De um lado temos profetas que profetizam publicamente sem critério bíblico nenhum, amplificados convenientemente pela mídia televisiva, sem a mediadora e razoável observação dos fatos pós profecia, se a "palavra do profeta " se cumprira ou não, alusivamente a uma incógnita e pretensa superioridade espiritual, algo que nem sempre é um elemento necessário ao profeta. Profecia que se cumpre é palavra de Deus e não do profeta. Profetas aparentemte medíocres, desprezados humanamente, foram estes sim, usados por Deus e profetas passíveis de respeito não falaram a palavra de Deus, aquela que Deus determinara e desse modo nada aconteceu. A Bíblia é pródiga, rica, nesses exemplos.
As profecias são algo do plano de Deus anunciado para os nossos dias, mas esse é decididamente um outro assunto, para um post próprio. Por ora, profecias são manifestas em momentos de profundas mudanças no cenário espiritual e materia,l e muitas vezes são guardadas ( devem sê-lo ) por certo número de pessoas até a elucidação dos fato, livramento, resistência diante de perseguição e desastre, são como provas posteriores da direção anterior de Deus e nunca para demonstrar espiritualidade superior de ninguém. Não faz parte de um show com horário e datas pré programadas. Na maioria das vezes não fazem sentido quando são ouvidas ( como foram nos registros bíblicos ) e só depois, as vezes muito tempo, se lembrará do que fora dito e ouvido.
Desse modo nem o sentimentalismo e o emocionalismo podem contradizer as Escrituras, como nenhuma suposta e bem intencionada e bem aceita teologia. Ambas as vivências devem estar submetidas à verdade revelada nas Escrituras e somente nelas. Desse modo também tanto as arquiteturas teológicas, escolhidas como livros em uma prateleira, segundo a simpatia e a conveniência individuais, como também as invocações emocionais apelativas não podem contradizer as Escrituras e nem imitá-las simplesmente, plasticamente, como resultado de um simples saudosismo espiritual.
Discussões reais mas inócuas como, se o vinho cujas águas o Senhor Jesus as transformara em bebida para a festa, era um tipo de suco de uva ou vinho alcoólico mesmo, embora legitimamente históricas e plausíveis, não servem para nada. Uma jovem mulher andar de quatro imitando um leão em um palco mal iluminado como numa sessão espírita, e tudo sendo transmitido ao vivo por uma rede de televisão, ela com olhos esbugalhados, mesmo sendo explicado e desculpado numa coletiva de imprensa ( O Senhor Jesus se retratou de alguma coisa algum dia ou algum dos profetas o fez na velha e boa Bíblia???) contradizendo mais contundentemente a declaração ( ou opinião ) bíblica do apóstolo Paulo, de que as mulheres ficassem caladas na igreja ( andar de quatro, cair, urrar, uivar pode ?!?).
Aliás "leão" na Bíblia, para quem desconheça, possui tanto conotações positivas quanto negativas ( e ambas bíblicas ). O Senhor Jesus é o Leão de Judá, relacionado ao reino de Judá, mas o Diabo ruge como leão, procurando alguém para tragar. Alpemdo mais o leão ( bicho ) só é bonito, lindo, de fato é um grande mau caráter, e todo biólogo sabe disso: ele é preguiçoso, covarde, relativamente burro, machista, "crifrudo" pois as leoas traem os machos mais velhos com leões mais novos.
O uso escriturístico é cultural e atende as necessidades de comparações intraculturais somente, figuras de linguagem localizadas. Entre os índios brasileiros seria a Onça pintada ou sussuarana, entre os indianos o Tigre de Bengala talvez, entre os esquimós o Urso polar, e assim por diante. Tomar os atributos de um leão ( bicho ) como atributos "espirituais" é dose! Além de ser razo, superficial é de uma ignorância...Parece bobagem e implicância, mas gatos, felinos, leões são grandes gatos, quando fixam os olhos na presa, não arregalam os olhos como a irmã fez, mas fecham-os ligeiramente para verem melhor...mais esse detalhe...
Aliás "leão" na Bíblia, para quem desconheça, possui tanto conotações positivas quanto negativas ( e ambas bíblicas ). O Senhor Jesus é o Leão de Judá, relacionado ao reino de Judá, mas o Diabo ruge como leão, procurando alguém para tragar. Alpemdo mais o leão ( bicho ) só é bonito, lindo, de fato é um grande mau caráter, e todo biólogo sabe disso: ele é preguiçoso, covarde, relativamente burro, machista, "crifrudo" pois as leoas traem os machos mais velhos com leões mais novos.
O uso escriturístico é cultural e atende as necessidades de comparações intraculturais somente, figuras de linguagem localizadas. Entre os índios brasileiros seria a Onça pintada ou sussuarana, entre os indianos o Tigre de Bengala talvez, entre os esquimós o Urso polar, e assim por diante. Tomar os atributos de um leão ( bicho ) como atributos "espirituais" é dose! Além de ser razo, superficial é de uma ignorância...Parece bobagem e implicância, mas gatos, felinos, leões são grandes gatos, quando fixam os olhos na presa, não arregalam os olhos como a irmã fez, mas fecham-os ligeiramente para verem melhor...mais esse detalhe...
Citar a Bíblia por citar não significa nada. Com o advento da tecnologia da informática ( algo que eu gosto e uso ) não são poucos os pastores que levam as suas pregações e estudos bíblicos em notebooks. Conheço um pastor que a profusão de versículos citados em sua pregação dominical é de deixar o mais exímio manuseador das velhas Bíblias e de papel no chinelo, exausto e derrotado. Ninguém praticamente vai lembrar da espinha dorsal de sua pregação para colocá-la em prática. E não sermos ouvintes apenas mas praticantes é que consiste toda a diferença. Outro dado é que não pode ser a Bíblia pela Bíblia, ela ( a Bíblia ) não contém a vida eterna mas apenas testificam do Senhor Deus e do Senhor Jesus. Não se trata de uma competição absurda e inócua de "quem sabe mais que quem."
O que saber da Bíblia, e não só saber mas experimentar, vivenciar, ser testemunha de que ela seja a verdade, o que ela diz seja a verdade? Vamos lá então:
1) Quem é Deus!
2) Quem é o homem!
3) Qual a realidade, a situação, do homem em relação a Deus!
4) Qual o destino da humanidade!
5) Qual o destino individual de cada ser humano! O seu destino especificamente!
6) Qual a vontade expressa e prática de Deus! ( com relação aos outros seres humanos e a Ele , a Deus )
7) Qual o final de tudo!
Nesses sete itens estão inclusos a compressão da queda, pecado, do mal, da providência da salvação, da encarnação de Jesus Cristo, Sua vida de obra redentora, o Seu favor hoje direcionado às nossas vidas, o que é a igreja e o seu destino, adoração e louvor dos crentes, seu testemunho, suas obras e poder dado aos crentes para interferirem no mundo, os acontecimentos futuros da história humana, o fim do mundo, a eternidade, céu e inferno.
As diversas denominações, a multidão de crentes, apreendem e colocam em prática, parte ou prioritariamente todo esse conhecimento vivenciando-os de forma real. Vale lembrar que o verdadeiro cristianismo é relacional e não apenas teórico, apenas mental, apenas teológico.
Portanto esse verdadeiro cristianismo é mediático pela própria pessoa real de Jesus Cristo como do próprio Espírito de Deus que o substitui hoje históricamente e só Ele ( O Espírito Santo ) produz a guia necessária para que dado o volume de informações e de experiências não nos percamos. Quando passamos a produzir um cristianismo a partir de nós mesmos a Bíblia deixa de ser Luz por deixar de ser mediada pelo ensino e guia do Espírito Santo, seja no legalismo e academicismo puro e simples, seja no abandono ao que gostamos de sentir em nossas reuniões e encontros. É de fato uma linha tênue que devemos cuidar para não ultrapassá-la nem para menos e nem para mais. O que seria benção passa a ser para muitos laço e contenda.
Da Palavra de Deus sobre a nossa atitude em relação à ela mesma:
4 Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.
5 Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os teus mandamentos.
6 Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.
7 Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.
8 Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.
5 Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os teus mandamentos.
6 Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.
7 Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.
8 Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.
9 Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra."
Salmo 119:4-9
Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós nesse ano de 2012. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
COMENTE ESSA POSTAGEM