Estou de folga, aliás hoje é dia do professor e do pedagogo ( não é tão grande coisa assim ), meu dia duas vezes, e estou usando o meu tempo livre para fazer algo que recuperei a menos de dois anos, algo interrompido por outros alguns anos, fazer minimamente algo para Deus, pelo tudo que Ele me dá. O problema é que minhas postagens, mesmo os rascunhos delas vão imediatamente para algumas vítimas ( acho que menos de dez ) além de algumas centenas de leitores anônimos que são se apreciam ou se odeiam o que escrevo.
Encurtando a história, dei uma olhada na web e dentro dos assuntos teológicos cristãos há de tudo,dos mais controversos, dos mais inúteis, dos úteis, dos absolutamente carentes de potencial abençoador, de tudo, mas particularmente sobre o relato do profeta Jonas há uma abudância de desenhos animados, histórias infantis, desenhos para colorir, histórias em quadrinhos, menos , bem menos abordagens adultas e até teológicas.
Um pastor que desejar perder a sua audiência no culto principal de sua igreja, ainda mais se a sua membresia for de pessoas letradas, com cursos superiores, e gente rica, corre o tal risco de perder não só os atuais membros como os das próximas dez gerações. Se tiver um visitante biólogo e agnóstico, darvinista de carteirinha estará condenando o tal ( o biólogo ) a garantia de um inferno eterno.
Há um episódio, fato mesmo, também documentado na web, em que irmãos reformados ( e não só ) cairam de pau, batendo muito forte numa igreja e um pastor que numa daquelas campanhas realizadas na igreja mandou costruir uma enorme baleia ( igualzinha a Mob Dick lembra? ) e que as pessoas deveriam subir ao altar e passar por dentro da boca do enorme bicho cenário ( que ficou bem bonitinha ) e sair bem...sabe por onde...para que pudessem levar seus pedidos a Deus como Jonas orou dentro do ventre da grande baleia.
A época eu defendi em certa medida o referido pastor e a igreja, dizendo que o mesmo de fato contextualizou o episódio biblico passando para as pessoas, por mais estranho que parecesse o método, o fato que a oração ouvida tinha que ter o mesmo caráter de sinceridade que a oração do profeta Jonas no contexto bíblico. Adivinhem o que acharam do meu comentário...
Ainda olho o estranho episódio pelo lado melhor da coisa. Por outro lado é inegável que perante uma platéia culta, o pregador igualmente culto se esquive exatamente dessa passagem e que o relato bíblico só tenha lugar garantido no ensino da igreja junto as classes infantis. É confissão de incredulidade em parte inseparável das Escrituras, da Palavra de Deus. A Bíblia não é verdade em parte, em certos capítulos, em certos versículos, mas em toda a ela. Devemos portanto crê-la e proclamá-la integralmente.
Por Helvécio S. Pereira
Sobre o assunto achei na web uma abordagem interessante sobre o assunto:
Alguns dizem: ‘Impossível! Nenhuma criatura no mar conseguiria engolir um homem.’ Mas isso é possível para um cachalote ou um grande tubarão-branco. A revista National Geographic (dezembro de 1992) apresentou outra possibilidade — o tubarão-baleia. Trata-se do maior tubarão conhecido, que pode atingir 20 metros de comprimento e pesar 70 toneladas.
“A anatomia digestiva incomum do tubarão-baleia ajusta-se à história de Jonas. É fácil imaginar ser inadvertidamente sugado para dentro da boca do tubarão-baleia, a qual é enorme A boca cavernosa mesmo de um pequeno tubarão-baleia adulto pode facilmente acomodar uns dois Jonas”.
Um destes foi apanhado em 1939, tendo no estômago dois tubarões inteiros de 2 m de comprimento — cada um do tamanho aproximado de um homem. E os grandes tubarões-brancos têm percorrido todos os mares, inclusive o Mediterrâneo. (Australian Zoological Handbook [Manual de Zoologia da Austrália], Os Peixes da Austrália, de G. P. Whitley, Sídnei, 1940, Parte 1 — Os Tubarões, p. 125; The Natural History of Sharks [A História Natural dos Tubarões], de R. H. Backus e T. H. Lineaweaver III, 1970, pp. 111, 113)
O tubarão-baleia alimenta-se de minúsculo plâncton e krill, “engolidos através do esôfago para a imensa e elástica sala de banquete que é o estômago cardial”. Mas, como conseguiria alguém sair de lá? A National Geographic diz: “Os tubarões têm um modo não-violento de se livrarem de objetos grandes de duvidosa digestibilidade que engolem. Os tubarões podem esvaziar devagarzinho seu estômago cardial por invertê-lo e empurrá-lo pela boca. De modo que se poderia sair resvalando num tapete coberto de muco, viscoso, mas talvez mais experiente.”
Hoje em dia não se encontram tubarões-baleia no Mediterrâneo, embora tenham sido encontrados bem ao norte, à altura da cidade de Nova Iorque. Existiam no Mediterrâneo no tempo de Jonas? Quem sabe? A Bíblia não especifica que tipo de criatura marinha Jeová usou, mas o próprio Jesus confirmou que o relato de Jonas é verídico. — Mateus 12:39, 40.
Veja abaixo o que a Wikipedia fala sobre Jonas:
A Bíblia relata no livro Jonas o resgate do profeta Jonas por um “peixe grande”. Entre todos os animais conhecidos só o cachalote poderia ter conseguido tal façanha. Normalmente ele transporta os bebês doentes dele na boca, que é grande como um pequeno quarto, e leva-os à tona. Nesta época cachalotes povoavam o mar mediterrâneo, o lugar deste conto. Resgates de seres humanos por cachalotes são, porém, pouco documentados. Conhecido é somente o caso de um marinheiro naufragado inglês, que foi salvo por um cachalote perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, na maneira igual à aplicada a Jonas segundo a Bíblia.(Vitus B. Dröscher: “…und der Wal schleuderte Jona an Land”, Editora Rasch und Röhring, Hamburgo-Zurique.)
Conhece a Cachalote?
Uma noção do seu tamanho real, veja a foto abaixo:
Lembrando que o texto bíblico diz que “… Deus preparou um grande peixe…”. Se uma Cachalote já é grande assim, pense que Deus poderia ter preparado uma maior ainda para abrigar Jonas por uns dias…
A Cachalote é de cor cinzento escuro, raramente albino, é um exímio mergulhador. Os grandes machos vão a mais de 1.100 metros por uma hora de imersão, onde vão buscar seu prato predileto (são teutróficos) a lula gigante do gênero Architeuthis com a qual travam titânicas batalhas nas profundezas abissais. Veja mais informações na página “Baleias e Golfinhos”.
As cachalotes alimentam-se de lulas gigantes, que contam com 6 espécies, de comprimentos entre 10 e 15 metros.
No passado, uma alegação favorita era que nenhuma criatura marítima era capaz de engolir um homem. Mas este argumento não é válido. O cachalote, com enorme cabeça quadrada, que constitui cerca de um terço do seu comprimento, é plenamente capaz de engolir um homem inteiro. (Mammals of the World [Mamíferos do Mundo], de Walker, revisado por R. Nowak e J. Paradiso, 1983, Vol. II, p. 901) É interessante saber que a evidência indica que o porto marítimo de Jope antigamente era sede de baleeiros. Por outro lado, é possível que o peixe que engoliu Jonas tenha sido o grande tubarão-branco. Um destes foi apanhado em 1939, tendo no estômago dois tubarões inteiros de 2 m de comprimento cada um do tamanho aproximado de um homem. E os grandes tubarões-brancos têm percorrido todos os mares, inclusive o Mediterrâneo. (Australian Zoological Handbook [Manual de Zoologia da Austrália]. Deve-se notar, porém, que a Bíblia simplesmente declara: “Deus providenciou um grande peixe para engolir Jonas”, sem especificar que peixe era. (Jon 1:17) De modo que não se pode determinar exatamente de que “peixe” se tratava. De fato, o conhecimento que o homem tem das criaturas que habitam os mares e oceanos é bastante incompleto. A revista Scientific American (setembro de 1969, p. 162) comentou: “Como se deu no passado, maior exploração do domínio abissal sem dúvida revelará criaturas ainda não descritas, inclusive membros de grupos que há muito se considerava extintos.”
Ademais, este livro está em completa harmonia com o restante das Escrituras. Atribui a salvação a Deus (Jon 2:9; compare isso com Sal 3:8; Is 12:2; Re 7:10), e a narrativa ilustra a misericórdia, a longanimidade, a paciência e a benignidade imerecida de Deus ao lidar com humanos pecaminosos. Jon 3:10; 4:2, 11; compare isso com De 4:29-31; Je 18:6-10; Ro 9:21-23; Ef 2:4-7; 2Pe 3:9.
A evidência mais conclusiva, porém, é suprida pelo próprio Filho de Deus. Disse ele: “Nenhum sinal . . . será dado [a esta geração], exceto o sinal de Jonas, o profeta. Porque, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no coração da terra. Homens de Nínive se levantarão no julgamento com esta geração e a condenarão; porque eles se arrependeram com o que Jonas pregou, mas, eis que algo maior do que Jonas está aqui.” (Mt 12:39-41; 16:4) A ressurreição de Cristo Jesus devia ser tão real quanto a libertação de Jonas do ventre do peixe.
Mais incrível é esse texto que fala sobre um marinheiro engolido por uma Cachalote e resgatado com vida:
O caso de James Bartley, marujo que trabalhava a bordo da baleeira Estrela do Leste, é uma resposta convincente aos que ainda duvidam do texto bíblico relativo a Jonas ?! De acordo com os registros do Almirantado britânico, em fevereiro de 1891, Bartley deixou o navio, juntamente com outros membros da tripulação, e tomou a chalupa durante uma caça à baleia. O mar estava encapelado. O arpoador fez um disparo, a baleia mergulhou e, de repente, voltou à superfície sob a chalupa, despedaçando-a e espalhando os tripulantes. Todos os marujos foram resgatados, menos Bartley. A baleia morreu e seu corpo foi secionado. Ao abrir a barriga do animal, apareceram um pé e uma perna. Bartley foi retirado do estômago da baleia, vivo ainda, mas inconsciente. “De repente os marinheiros se assustaram devido as espasmos que davam o estômago do animal. Havia algo que dava sinais de vida. No interior se encontrou inconsciente o marinheiro James Bartley. Foi colocado em um coberta e tratado com banhos de agua do mar até que despertou…” Ele recobrou a consciência, porém ficou sem poder falar por várias semanas. Lembrava-se de poucas coisas além da abertura de mandíbulas enormes e de ter escorregado para dentro de um tubo comprido em direção ao estômago da baleia, onde permaneceu por quinze horas, conforme atesta declaração assinada pelo médico de bordo e por todos os outros tripulantes. A declaraão de Bartley após sua recuperação foram surpreendentes. “Me pareceu que a baleia me tragava [...] Me rodeava um muro de carne [...] Me encontrei em um saco muito maior que meu corpo,estava completamente as escuras. Apalpei em volta e toquei diversos peixes. Alguns pareciam estar vivos pois escapuliam por entre meus dedos [...] Senti uma forte dor de cabeça e minha respiração se havia tornado muito dificil. Ao mesmo tempo sentia um calor que me consumia. Um calor que ia aumentando. Em todo momento eu estive convencido que ia morrer no estômago da baleia. O tormento era irresistível e o silêncio ali era absoluto. Tentei virar-me, mover os braços, as pernas, gritar. Mas era impossível, minhas idéias estavam perfeitamente claras e a compreenção de minha situação era plena. Por fim, graças a Deus, perdi a consciência”. A visão de Bartley ficou afetada por essa experiência e sua pele perdeu a cor normal. Passou o resto de seus dias em terra, e morreu com a idade de 39 anos. Fonte: Charles Berlitz, tradução das declarações Darkelros.
Desafio final do livro de Jonas:
E o livro termina com a pergunta: “E eu não terei pena de Nínive?”. Esta questão foi um desafio para todos os ouvintes do tempo de Jonas. E continua em aberto, exigindo uma resposta de quem lê a história. Que a narrativa de Jonas possa trazer novas luzes para a nossa vida pessoal e dos nossos grupos de reflexão bíblica e comunidades. Superar preconceitos é um processo para a vida inteira, a cada dia somos desafiados. Que o Deus da ternura e da misericórdia, que o livro de Jonas nos apresenta, ajude-nos a percorrer este caminho novo.
Por Jáderson Falcão.
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