O comportamento humano é complexo gerando oposições entre os que adotam um ou outro tipo de comportamentos e consequentemente de valores e crenças. Se há homofóbicos ( termo ligeiramente inapropriado e passível de pouca clareza ou dubiedade ) há também heterofóbicos, talvez ainda pouco perceptíveis. Veja a notícia:
Os evangélicos vêm sendo chamados, injustamente, de homofóbicos por não aceitarem a ditadura gay. Mas o astro Ricky Martin (homossexual assumido também foi preconceituoso, discriminador e heterofóbico, ao declarar à revista Veja, na semana passada: “Quero mais é que eles [seus filhos] falem a seus amigos: ‘Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso’. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna”.
Como a postagem mais vista e comentada deste blog, na última semana, está relacionada com as aludidas declarações heterofóbicas de Ricky Martin — e como ele as repetirá hoje à noite, no programa Fantástico, da emissora de maior audiência do Brasil —, resolvi escrever um pouco mais a respeito do assunto. Neste artigo, discorrerei especificamente sobre esta falaciosa afirmação de Martin: “Todo gay nasce gay. A vida social às vezes se opõe a essa natureza, e aí começa o conflito”.
Ao contrário do que pensa o ex-menudo, há inúmeros fatores que geram o comportamento homossexual, e nenhum deles é comprovadamente genético. Em 1993, um geneticista norte-americano chamado Dean Hamer anunciou a descoberta de uma região do cromossomo X, chamada de Xq28, herdada das mães, a qual abrigaria um gene relacionado à orientação sexual. Na época, muitos se aproveitaram disso para afirmar que a homossexualidade é genética. Mas, em 1999, um grupo de especialistas canadenses examinou o sangue de 53 pares de irmãos, treze pares a mais do que os pesquisados por Hamer, e concluiu ser impossível sustentar a teoria do “gene gay”.
Anomalias no comportamento sexual podem se manifestar, com o tempo, devido a fatores diversos, como: maus tratos e agressões verbais na infância; pedofilia; efebofilia; exposição à literatura, a filmes e a programas eróticos ou pornográficos, principalmente na infância e na adolescência; postura imoral por parte dos pais; influência do relativismo e do liberalismo do nosso tempo; problemas relacionados com a saúde, que podem gerar desequilíbrios hormonais; más companhias, etc.
Recomendo a quem — à semelhança do astro portorriquenho Ricky Martin — defende a infundada tese de que as pessoas já nascem homossexuais, sendo impossível mudarem a sua natureza, o livro O Dia em que Nasci de Novo, editado pela CPAD. O seu autor, o pastor e amigo João Carlos Xavier, conta detalhadamente como Deus o libertou da homossexualidade. Hoje, ele é casado, tem um filho e pastoreia uma igreja na Região dos Lagos Fluminense.
Em última análise, são as pessoas que escolhem o seu comportamento sexual. Ninguém é gay por imposição da natureza. Como disse o Mestre dos mestres, pessoas nascem masculinas ou femininas, obedecendo as características fisiológicas determinadas pelo Criador: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5). Infelizmente, há psicanalistas, psiquiatras, psicólogos, sexólogos, sociólogos e até “pastores” pensando que sabem mais do que Jesus Cristo…]
por: Ciro Sanches Zibordi
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