"Oceans"

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DOCE OU AMARGO por Helvecio S. Pereira

Se pudéssemos, ou se tivéssemos a certeza que uma análise do tipo que mostrarei a seguir fosse efetivamente útil, com certeza deveríamos utilizá-la e um grande benefício seria, igualmente, usufruido a partir da compreensão do que somos de fato, de como funcionamos essencialmente.

Todos os seres humanos poderiam e podem, ser separados ou classificados em dois grandes grupos: os pessimistas e os otimistas. Isto em toda e qualuer situação, secular ou religiosa, como é noswsa intenção refletir no memento. Significa, em última instância que alguns veem a vida e a sua dinâmica com um olhar mais crítico e nada para eles, seja o que for, nunca estará tão bom e portanto passível de alguma correção, reparação ou reprovação. Não entramos ainda no mérito lógico e razoável de quando qe quanto poderiam ser essas críticas e observações, prausíveis e razoáveis. Há como uma natureza que os faz ( ou nos faz todos ) assim. Há outros também que opostamente, produzem um discurso e uma prática que nada é taão ruim, tão grave, taão errado ou tão perverso como se imagina. Novamente uma natureza produz essa posição, tal postura e dá força a esse tipo de discurso e prática.

Nós cremos na soberania e na sapiência total, perfeita e irrestrita de um Deus criador. Portanto essas caracterísitcas são indicutivelmetne úteis a seus propósitos, e planos para a raça humana como um todo. Homens e mulheres, protanto diferentemente aparelahados, ferramentados podem , dessa forma servir uns aos outros como humanidade e sociedade suprindo as nossas muitas e complexas necessidades. Ou seja precisamos dos odis lados, de ambos os ladaos da mesma moeda, chamada humanidade, vista como conjunto de características que fazem com que sejamos o que somos efetivamente.
Qual é, portanto, o mérito e gratificação, o real benefício, advindo dessa reflexão? Simples. Se cada um de nós produz idéias baseadas ao que nossa inclinação natural faz cm que a produzamos, é razoável que boa parte de nossas conclusões não são absolutamente verdadeiras. Somos maus. A partir de uma tendência construimos discursos sobre qualquer assunto baseados nessa tendência absolutamente "carnal" para usar um termo escriturístico ( Bíblico ).

A Bívblia afirma, revela que Deus, o Deus em quem cremos é perfeito.Perfeitametne bom. Só há "um bom que é Deus", declaram as mesmas escrituras. O homem não é "bom", pelo menos bom como Deus é perfeitametne bom. Jesus disse, "se vós que sois maus dão boas coisas a seus filhos..." O homem não é bom mas é capaz de fazer o bem. Não um bem pleno, falando-se agora de sua tendência ou inclinação natural, mas é capaz de fazer atoos bons, fazer o bem, ocasionalmente sim, e é exortado, animado, a proceder assim sem,pre: "procurai as coisas do alto", "quem é limpo, limpe-se mais" e dezenas de outros textos assemelhados.

Por isso os fariseus não produziam justiça nem quando argumentavam em nome e em defesa das coisas de Deus. Seguiam a sua própria natureza. Natureza essa que pode ser multiplicada de forma caótica ( no verdadeiro sentido da palavra ou seja, mostrando, espelhando um leque grande de possibilidades) que se cruzam e determinam outras inúmeras possibilidades. Por exemplo, você pode  ter uma população de uma região, país, tribo, cidade, pessoas de uma família, de determinada cultura ( pessoas que produzem uma cultura e não que sejam resultado em última instância dessa cultura ) que sejam otimistas ou pessimistas. Doces ou amargos com, relação à toda uma realidade da vida. Não entram aí a ética e a moral, mas algo que antecede as mesmas e as própria cultura em que os indíduos em qustão estejam imersos.

O Clavinismo errou e seus crentes ( crentes mais no calvinismo que na Bíblia que ele calvinismo tenta refletir e ensinar ) afirmando eloquentemente que o homem não é capaz de fazer o bem, mais exatamente nehum bem, fazer o que é certo em nehuma situação, e somente o crente, o eleito é capaz de fazê-lo. Temos aí duas situações  reais nem teológicas:

Uma e primeira: devem haver pressupostos "eleitos" que cujas ações e reflexões, ou o que seja não se mostraria grande coisa frente exemplos de atos de outras pessoas que nem crentes são - e esse é um problema - Deus não seria capaz de eleger pessoas que após o conheciemnto de Deus fosse de fato capazes de ações perfeitas, perfeitametne boas.

Duas: como explicar o fato real de pessoas não cristãs, não evangélicas, sem nenhuma referência cultural cristã desejável, serem capazes de altruísmo, atos de justiça que, religiosos e crentes, e muitos desses com conhecimentos privilegiados do que a Bíblia revela sobre Deus e sua vontade, não serem capazes de fazer de forma igual.

Deus fala de nossas obras como panos velhos, semelhntes a trapos de imundícia. Não são tecidos perfeitos, linhos brancos. Somos capazes de fazer o certo, mas não em todo o tempo e movidos por motivações corretas e objetivos corretos. Aos religiosos que se acham capazes desse feito, de atingir essa estatura espiritual, vale a parábola contada por Jesus, nosso Senhor, sobre o Bom Samaritano. É exatametne esse recado que devemos ter em mente para não nos groriarmos naquilo que não podemos e portanto não devemos nos gloriar. Na história não são poucos os registros de perversidades  mas também não são poucos os atos de extrema legitimidade e de justiça que certamente  agradaram a Deus.

Muitas vezes vindo das pessoas que, dentro de uma lógica religiosa e legalista, jamais poderia ocorrer. Madalena ao lavar os pés de Jesus com um unguento caríssimo juntamente com as suas lágrimas e enxugá-los com seus, possivelmente longos e belos cabelos, o centurião que teve a fé elogiada por Jesus, fé que Ele  Jesus não achou em todo o Israel, ou seja entre os judeus que conheciam o Deus Bíblico em quem cremos hoje; Zaqueu em auto determinar a correção que fariaemrelação ao prejuízo financeiro que tinha causado às pessoas as quais defraldou na cobrança dos impostos devidos à Roma e que consistia o seu trabalho. Sobre esse assunto a Bíblia, a mesma velha e boa Bíblia exclarece mais uma vez: "a justo que procede como injusto e injusto que procede como justo ".

Como saber então, que proventura esteja eu fazendo julgamentos corretos e não a partir da minha natureza carnal?Simples: quando a baliza for exatamente o que Deus acha e não aquele tipo de discurso, só ôba-ôba ou só olho-por-olho, que é uma das duas naturezas e posições naturais, para as quais frequente e naturalmente corremos, em todas as situações. Posições essas pelas quais nos empenhamos em construir discursos eloquetes e variados para dar respaldo as mesmas coisas: apontar o dedo duramente ou aplaudir com entusiasmo como se tivéssemos a última palavra e  toda a razão do mundo. Que apredamos não a estar emcima do muro mas lembrando que estar de umlado ou do outro por razões erradas é igualmente desastroso e algo pelo qual efetivamente, não tenhamos exatamente que nos gloriar.


P.S.: Não relacionei os vercíulos citados um a um pois parti do princípiode que o leitor já esteja bastnate familiarizado coma sua velha a Bílbia e possa facilmente a cada um deles recorrer. Deus o abençoe.

por Helvecio S. Pereira

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