"Oceans"

sábado, 16 de julho de 2022

O UNIVERSO, O HOMEM E A VERDADE BÍBLICA



 Aparentemente é muito mais fácil ter qualquer crença apartada de alguma lógica mais exigente ou mesmo da chamada Ciência moderna com suas úteis e grandes aquisições em informações riquíssimas e de diversos tipos. A Ciência não é infalível como se propala, e isto até é bom, todos os seus setores não são igualmente honestos e isentos mas é o que temos e inegavelmente nos faz avançar em muitas coisas. Entretanto só com a ciência um ser humano ao nascer e viver brevemente saí, deixa a vida sem ter obtido satisfatoriamente respostas para perguntas como quem é, porque existe ou se restará algo de si mesmo. Em outras palavras: existiu para quê, por que?

Por outro lado desde a pré-história como a imaginamos, ou em todas as suas manifestações tidas como "pagãs" ou até mesmo modernas, a religião fornece um leque lógico de respostas que respondem e elevam e explicam o fenômeno da existência humana seja como espécie ou mais importante: individualmente. Outros animais sociais como as formigas e os cupins ou mesmo as abelhas existem para a sua própria comunidade e não se perguntam e nem necessitam deste tio de respostas mas nós precisamos ( pelo menos alguns de nos humanos sentimos esta necessidade! ).

Modernamente algo se impõe, talvez ela própria modernidade: precisamos alinhar uma coisa com a outra, o que a Ciência sabe ou diz saber com as narrativas religiosas mesmo a narrativa cristã. E não adianta nos refugiarmos na solução simplória da teologia tomazaquiniana que reza que há dois andares: o de baixo e o de cima, o primeiro para as coisas terrenas e o segundo para as coisas divinas. Não dá para ser materialista dialético, evolucionista e bíblico. Dizer ue a Terra é plana contra tudo que a Ciência sabe sob a justificativa que a Bíblia diz que ela, a Terra, seja plana em forma de pizza, quando a Bíblia em lugar nenhum afirma isto é uma enorme bobagem para não nomear esta narrativa de forma mais exata e pior: afirmar que a Terra seja plana e atribuir à Bíblia esta bizarrice é desonestidade intelectual ou outra.

Entretanto a Ciência comete também erros de narrativa quando em meio a qualquer descrição científica mais séria e altamente técnica baseada em evidências e testes, preenche lacunas com expressões do tipo: "a nossa evolução", "evoluímos", "a vida evoluiu", "a vida apareceu"... " o universo surgiu", todas expressões tacitamente criadas, repetidas, para ocultar a mais remota possibilidade de, sim até com base científica da verdadeira ciência dizer a mais clara verdade de que não sabemos ou mais exatamente que nenhuma vida , segundo a nossa própria ciência pode gerar a si mesma (pelo menos no campo da mais estrita materialidade sem atribuir-se algo à metafísica ).

Logo todo crente desde a mais remota antiguidade creu que alguém provido de inteligência, pessoalidade semelhante à humana e com poder alem dos humanos organizou o caos a partir de um ponto no tempo dando sentido, tendo um projeto e gerindo um resumido caos ocorrido esforçando-se portanto em explicar como e porque as coisas, os fenômenos, a história humana e não só é o que aparentemente  Diferente do pensamento moderno arrogante viam sentido e não a banalidade do que forçadamente se chega hoje, tratando-se de indivíduos da ciência e massas humanas com acesso à informação. As religiões e os mitos podem ter passado longe da verdade no se exercício de imaginação mas pelo menos estas mitologias e elacubrações são todas resultados de perguntas honestas e não de uma negação inclinada em negar algo pelo menos evidente: há alguém autor de todas as coisas porque elas têm todas, sentido lógico e não e nunca o contrário.

Resta ao crente ( e agora nos referimos a cristãos especificamente ) ter as duas informações: a cientificamente comprovada e a bíblica e ter uma síntese satisfatoriamente sólida que sustente a sua própria fé e alavanque a proclamação da mesma e anúncio da mesma aos que não creem. Isto é importante porque a Biblia enfatiza de deixa bastante claro o fato de que há uma salvação e uma perdição e ambas não dependem de nenhuma simpatia ou aquiecência particular de qualquer um de nós. Não será conhecimento científico que nos habilitará a sermos salvos e sim a fé confessa no que a Bíblia diz e como ser salvo se com base "científica"  simplesmente atribuirmos a ela, a Bíblia , o caráter de narrativa mitológica, fabulosa, imaginativa? Neste ponto uma enorme maoria de gente "culta" irá fatalmente ara o inferno enquanto gente simples, crédula, pouco racional cientificamente, será finalmente salva. Em qual grupo você estará no grande dia do juízo final ou antes dele logo apos a sua própria morte?

O que se segue a seguir não é um ensaio teológico, se fosse seria um dogma ou uma confissão eclesiástica denominacional. Nem mesmo uma tese digna de ser defendida como uma saída para o conflito ciência x religião, nem tão pouco uma resposta definitiva, no máximo um ensaio e uma divagação dentro do assunto, particularmente os primeiros verso do Gênesis em que sintetizam a criação.

Vamos então a estas reflexões:

Gênesis 1:1 declara que "No princípio criou Deus os Céus e a Terra".

Trata-se de uma declaração clara e máxima que envolve certas percepções bastante sérias e inovadoras:

A Existência de Deus antes das coisas que vemos.

Este verso não diz que antes de Céus e Terra não houvesse "nada" ou não houvesse "outras coisas". Havia o próprio Deus e podemos presumir a partir das declarações de Jesus s( Na casa de meu Pai há várias moradas" ), sob a ótica atual que possivelmente, logicamente, havia outros lugares, espaços, "tempos" e portanto que estes "céus" podem tanto se referir ao "Céu" onde Deus está, habita e onde a sua vontade é plenamente realizada ( seja feita a tua vontade como é feita "nos céu" ) ou outros universos, sendo este que vemos com estrelas, galáxias e nebulosas, um referido em particular.

Outra coisa notadamente importante é que a ordem da narrativa: "os Céus e a Terra" declara clara e inequivocamente que os "céus" foram criados primeiro e dentro dele, ou só após eles ou ele, a Terra.

Qual a importância deste detalhe? os "céus" entendidos como o universo que conhecemos, sabemos como funciona, não foram criados ou não foi feito por causa da Terra mas a Terra foi criada, posta,so como parte dele, deste "céu" ou deste "universo". Isto é tão importante e pode ter passado tao desapercebido que o "universo" pode existir por outro motivo, outra razão, outra motivação dentro da atividade e do trabalho de Deus. Logo aquela briga com tantos mortos literais e racionais de que o "homem seria o centro da criação" e a "Terra o centro do universo" e a bobagem terrível da "Terra plana" caem r terra ( sem trocadilho ). Claro, como eu disse um pouco acima isto não é um dogma e nem tese teológica mas como veremos adiante, explica e concilia muita coisa.

Logo antes de tudo, dos presumíveis "multiuniversos" e o que se possa imaginar, se pudermos usar uma terminologia absolutamente inexata e irregular, só havia Deus. Ele é o criador de absolutamente tudo que for viável dentro de qualquer possibilidade. Mesmo "os céus" em que habita e reina é objeto resultante de sua inteligente e planejada criação. Fica portanto eliminada definitivamente toda narrativa que pressuponha os deuses ou a vida restante autonomamente de qualquer caos, coisa que todo o paganismo mitológico pressupõe. Há ainda de se entender por esta declaração que Deus existe totalmente a parte do que Ele tenha criado, tronos, potestades, a sua habitação, etc. Deus não exite porque algo exista antes dele como são todas as coisas. O contrário é a máxima verdade: todas as coisas existem nEle e só nEle. A vida humana, sobre ela se diz, e o "espírito retorne a Deus que o deu". Segundo esta declaração bíblica, não vivemos apenas enquanto temos um corpo funcional e sadio mas porque recebemos cada um de nós um misterioso "espírito" que caso o coro seja destruído este espírito retorne a sua fonte: o próprio Deus.

Os "Céus" ou o "Céu" é criado e agora visto como este universo visível nele é criada, inserida, um pequeno lugar chamado por nós "Terra". Tanto entendido como todos os céus ( do primeiro até o sétimo céu referido por Paulo ) ou o universo em torno de nós, a Terra aparece como um elemento deste todo apenas, um lugar descrito como preparado para nós seres humanos e curiosamente, distante e separado de tudo o mais: sobre o paraíso na parábola do Rico e do Lázaro, o Senhor Jesus deixa a entender que "há uma grande distância" ou "separação" entre o pai Abraão no paraíso e o Rico no inferno.



Sobre a Terra lemos no que se segue ( lembrando que as separações em versículos são posteriores e artificiais com vista apenas a ajudar a localização textual ) "porém era sem forma e vazia". Daí se depreende que não poderia e não pode ser "plana" ou em forma de "pizza". Uma batata ou mais exatamente um cará tem uma forma irregular mas não pode ser imaginados como "planos" ou até mesmo "redondos". Em solo mais macio tanto batatas como carás podem se tornar ambos menos irregulares, arredondados. A Terra portanto poderia ser uma massa irregular como são asteroides por exemplo. Sem forma era inapropriada ainda a fenômenos regulares como dias e noites, invernos e verões, etc. Esta é a descrição inicial da Terra, o que ela viria a si tornar. "E havia trevas sobre o abismo."

Temos que considerar na narrativa, o chamado ponto de vista, quem conta, o que vê de onde conta. Obviamente nenhum humano foi testemunha destes fatos. Isto é tão verdadeiro como a impossibilidade da Ciência ser testemunha do chamado Big Bang! Moisés reuniu tradições orais muto mais antigas, transmitidas por incontáveis gerações, sintetizadas em poucas declarações de modo a serem memorizadas e retransmitidas também oralmente ( a escrita é um luxo adicional e nem sempre disponível e preservada ). Deus ou um ser celestial a mando de Deus, testemunha de parte destes fatos disse ao homem, ou mais exatamente ao primeiro casal no Éden.

Cientificamente tudo que há na Terra não é exatamente da Terra mas tem origem em outros locais do universo, por exemplo, oxigênio, hidrogênio ( não neta ordem ) o ferro, a prata, o ouro vem das estrelas! elas fabricam todos estes elementos. E não vieram do nosso Sol! são fabricados em locais muito distantes da nossa órbita  terrestre! Não nos  é dito mas é possível que a Terra seja um objeto inicialmente formado em outro local e colocado exatamente ( é esta a palavra mais exata! ) onde ela está hoje! e aqui na sua órbita preparada finalmente para ser a habitação da espécie humana.

Falei sob o ponto de ista da narrativa. Pode parecer simplório mas quando criança quem já se deitou de bariga para cima e olhou para o céu profundo com estrelas à noite? eu fazia isto aos quatro anos e a ( hoje eu sei ) a desorientação espacial faz você sentir que o céu com estrelas não está acima mas abaixo parecendo exatamente "um abismo". Alás era exatamente assim que os antigos na mais remota antiguidade deitados e seus templos-observatórios observavam, olhavam para os céus. Sem artefatos que ampliem a observação deste céu, a sensação de abismo e negritude, escuridão é ainda hoje tremenda. O universo é um grande não é abismo sem "embaixo" sem "acima", sem de um lado ou de outro. A Terra flutua ( este também não é um termo exato ) sobre um "abismo".

Claro que a narrativa da Criação dá saltos e não diz na maioria das vezes o que foi "instantâneo" e o que foi mais, digamos demorado. "O meu Pai trabalha até agora", palavras do Senhor Jesus, logo Deus o Pai, e o Santo Espírito não são exatamente "desocupados". A criação dos Céus pode ter sido uma ocupação demorada bem como a a da Terra ou instantânea ( a do universo e paulatina a da Terra embora certos eventos tenham sido praticamente mágicos! ). Prosseguindo a Terra por simples aferição deixa de ser "sem forma" e "o Espírito de Deus paira sobre a face das águas."Há um salto na narrativa, há águas cobrindo toda a Terra, não uma parte pois logo a seguir se faz necessária uma "separação entre águas e águas".

Curiosamente a Ciência, afirma, sabe, diz, que a vida se originou só e somente nas águas. Sabe-se portanto que raríssimas exceções, de algumas bactérias, aparentemente sobrevivem em carência absoluta de água, mas nunca sem ter havido água em algum momento. Logo o grande preparador para o surgimento da vida é sim o Senhor Espírito de Deus. Portanto fora de qualquer cogitação a possibilidade de vida originária por si mesma! não há vida porque algo não vivo "decidiu" se tornar "vivo". Portanto tanto a materialidade física, química do Universo é um ato criador exclusivo de Deus como o surgimento da vida também o é, e mais: um ato pessoal, não é delegado! não há outro ente vivo capaz de produzir a vida! só Deus! Ele é a única fonte de Vida! "Eu sou a vida" ( Jesus Cristo ) "A vida veio or meio dEle" ( Evangelho de João ).

O verso três trás a descrição da criação da luz! 

O senso comum faz acreditar que a luz e o tempo sejam elementos absolutamente naturais e sempre existentes. A Ciência entretanto reconhece e afirma que a matéria surge antes e sem luz. Aliás quando surge a matéria não pode haver ainda nenhuma luz, pois não há átomos, elétrons, fótons e portanto não há anda luz! não dá para entrar em pormenores por ora nesta postagem mas segundo a Ciência o Universo ou os "céus"em volta de nós primeiramente foi literalmente de "trevas", absolutamente escuro e depois totalmente fosco como uma forte neblina, onde a luz se irradiava de todos os pontos e não se podia literalmente se houvesse um observador, ver absolutamente nada. Só depois de um resfriamento se aproximou da configuração atual. Fica claramente entendido,  sob este aspecto os versos 3 e 4 quando Deus faz separação entre luz e trevas. Lembrando que cientificamente temos, sabemos hoje, que há um leque de luz visível aos olhos humanos, outra aos animais, por exemplo certa formiga dos deserto do Saara se orienta vendo a luz infravermelha. Logo a narrativa se atém ao ponto de vista estritamente humano, não se esqueça!

Assista o vídeo a seguir e veja o quão complexa é a nossa Lua, a astro mas próximo e tão importante para nós. Sua existência vai muito além de decorar os céus em certas ocasiões, várias vezes a cada ano.





Noite e dia portanto é uma descrição humana do ponto de vista de quem já habita a Terra e se refere a um período de vinte e quatro horas, algo que a Terra só atingiu muito tempo depois, não sabemos e Bíblia não cita isto a uma população sem a matemática de hoje. A Ciência sabe e ensina que n longo período de formação da Terra os "dias" duravam cerca de apenas seis horas, com o planeta Terra girando ferozmente conformando a sua aparência de globo como se sabe hoje. Logo o foi "tarde e manhã" se refere a uma Terra plenamente estabilizada e preparada com todos os seus ciclos como conhecemos e experimentamos desde sempre.

Os versos seis em diante além de uma descrição abreviada, resumida, enxuta, econômica, não se trata de uma descrição com prioridade aos fenômenos mas a motivação, a razão de cada um deles. Quando um arquiteto decide que tal ambiente terá ou não determinada aparência o faz por uma motivação e não apenas ( como o engenheiro ) para que tal ambiente exista concretamente. Posteriormente se vê que haverá vida "nas águas"e vida "na terra seca", fica implícito que o homem quando criado não viveria nas águas mas em terra seca, logo uma separação entre um ambiente e outro se faria necessário. Antes disso, versos seis a oito, a separação das "águas de baixo" e "águas de cima", uma alusão aos ciclos das águas, de importância inquestionável cientificamente para a preservação da vida, seja humana ou não. O céu agora referido não é o "Céu" habitação de Deus ou o Universo mas a atmosfera terrestre. A comunicação e o ensino sintetizado aqui é que cada ato tem uma motivação, uma razão, não é isolado e presume ser um ato necessário ao que se espera e será feito posteriormente. O segundo dia que vai do verso  nove ao dez, se refere ao surgimento dos continentes, aliás de um único continente segundo a própria Ciência ( houve dois momentos na história da formação da Terra que houve um só continente mas este é um assunto para outra postagem especificamente! )





Voltando sobre a origem dos Céus e da Terra, o Universo foi criado em um momento e a Terra em outro, segundo a Ciência a Terra surgiu mais ou menos dois terços de tempo apos a criação do Universo, do presumível Big Bang. Logo no próprio verso de Gênesis 1:1 há um grande período de tempo entre um evento e outro o que não faz disto um problema ou alvo de celeuma: o que a Bíblia deseja é que saibamos que um Criador fez ambas as coisas! pode ser tanto por um único motivo: o Universo para haver a Terra ou a Terra porque houve um Universo, isto é absolutamente irrelevante!

E sobre os dias de vinte quatro horas do Gênesis?

Você terá que desprezar toda a geologia e suas importantes observações e descobertas. A Terra tem cerca de 4.2 bilhões de anos de idade ou sete dia de vinte quatro horas desde a sua criação até a criação da humanidade?

Vejamos as implicações de uma e outra coisa.

A primeira: Deus poderia ter criado a Terra em seis dias de vinte quatro horas?

A resposta: sim! "Para Deus todas as coisas são possíveis"! quase todas as curas e milagres feitos pelo Senhor Jesus Cristo e também relatadas no Antigo Testamento são imediatas, mágicas. Eventos instantâneos. A ressurreição de Lázaro foi imediata não um evento com uma liturgia demorada e etapas distintas até o seu clímax! mas Deus não precisava fazer isto com a Terra! Deus poderia também ter criado a humanidade incapaz de pecar! e não só a nós, mas aos anjos também! Logo fazer tudo como num passo de mágica, instantaneamente ou quase ou esperar 4,2 bilhões de anos para Deus que é eterno também não representa nenhum transtorno não é? logo os dias da Criação não foram de vinte e quatro horas simplesmente porque Deus não precisava que fossem! Logo uma discussão apaixonada e torno deste ponto nem é necessária, ambos os defensores de qualquer um dos lados poderiam estar certos mas conta a favor do fato de não ser dias como temos hoje porque não eram necessários. Então por que o texto bíblico usa no original uma palavra que só é usada para um período de uma dia como conhecemos? A resposta que é simplesmente uma questão de linguagem do dia a dia. Mesmo hoje usamos sem nenhum pudor ou complicação expressões como o "Por do sol", "nascer do Sol", "bom coração" sem significar coração doente que não funciona... atribuímos ao "coração" "sentimentos" e sabemos que os sentimentos não estão no coração e por aí vai. As pessoas no tempo de Moisés, o escritor, compilador do Gênesis, que uma manhã e uma tarde eram significativos de algo que começa e termina, de fato uma jornada de trabalho. Notem que "a noite" não é mencionada como algo acontecendo no processo criativo de Deus na formação da Terra. Notem também que todo o processo da Criação, com exceção do homem e da mulher foram indiretos: Deus apenas falou, não pegou e fez! Logo todas as descobertas astronômicas e geológicas cientificamente estudadas não contradizem ou negam em nenhum momento a narrativa bíblica, ao contrário, observadas atentamente as confirma de modo impactante aumentando e confirmando a nossa fé nela, na narrativa bíblica!

A Terra foi criada antes, depois, de algum outro planeta em nosso sistema solar?

A Bíblia não nos informa isto exatamente, mesmo porque isto não importa, o que importa é que o Universo foi criado primeiro ( a Ciência explica isto ) e a Terra depois. E a razão é muito simples: a Bíblia tem por objetivo contar a história da humanidade e o que ela informa sobre a Terra o informa apenas por ser o nosso lar, o lugar onde nós como espécie habitaríamos e construiríamos a nossa história. Inicialmente de modo mais tranquilo, bem mais tranquilo, mas nos desentendemos como Deus e seguimos sozinhos batendo cabeça uns com os outros ao longo de muito tempo e continuamos como indivíduos fazendo o mesmo até os dias de hoje.

Mas o que a Ciência diz?

Obviamente na ordem o Sol, a nossa estrela que nos fornece energia e uma órbita segura e previsível certamente surgiu primeiro ( que a Terra ) e os demais planetas terrosos ( Mercúrio, Vênus e Marte )  não sabemos, mas será que isto importa? Vejamos:
 
A Ciência descobriu que o nosso Sistema Solar  ( e não o Universo todo ) tem cerca de 4.7 bilhõesde anos de idade e que o nosso Sol mais os seus oito planetas mais o planeta anão Plutão se formaram na mesma época, portanto juntos.

Curiosamente a descrição do ponto de vista ( e esta compreensão, este detalhe é muito importante! ) é feita pelas razões e não numa ordem cronológica ( já explico ): o Sol, a Lula e as estrelas ( ditas genericamente, pois não vemos estrelas isoladas a olho nu mas galáxias muito distantes ) são ditos como "feitos depois da Terra" e não antes. Na verdade  cientificamente o Sol nasce primeiro, a Terra depois junto com os demais oito ou nove planetas e a Lula depois da Terra, sendo a Lua mais nova que a Terra segundo pesquisas bastante recentes, apenas cinquenta milhões de anos! Mas a razão porque os movimentos hoje conhecidos da Terra em torno do Sol e da Lua em torno da Terra são mencionados nas Escrituras de modo exatos: para contagem de dias e anos! o Senhor Jesus dissera certa vez o sábado foi criado por causa do homem e não o contrário, logo podemos entender que esta complicada engenharia cósmica, do Sol, da Lula, e dos demais astros se comportarem como se comportam física e astronomicamente é justa e inequivocamente, para nossa existência. Isto não e realmente fantástico?

Segue-se a ordem da criação da vida que torna uma "Terra vazia" em uma "Terra habitável e habitada", primeiro por todos os outros seres vivos e espécies e por último pelo homem, fato confi plenamente pela Ciência atual!

Por Helvécio S. Pereira

( Continua na próxima postagem com a "Criação da



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