Como todos devem saber a Bíblia, contém em si, livros poéticos, proféticos e históricos. Os inimigos da Bíblia e de Deus, desejando descredenciá-la como a única Palavra de Deus, pouco podem contra os seus livros poéticos, menos contra os seus livros proféticos e portanto se esforçam contra os fatos históricos registrados em suas páginas, quase sempre registrados com detalhes e riqueza. Dizem eles: se pudermos provar que tal cidade, tal rei jamais existiram, que são criações e imaginações dos nacionalistas israelitas, poderemos tirar a legitimidade de todo o resto. Não parece necessário dizer que milhares de anos depois, em uma época em que a ciência é quase uma religião em proclamar certas verdades, isso ainda não foi possível. Cientistas têm, vez após vez, ao contrário, desenterrado provas históricas e arqueológicas de que o que a Bíblia registra, sem pretensão de ser o livro de história, pois é um livro da vontade de Deus, é a verdade.
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das sete maravilhas do mundo antigo. É talvez uma das maravilhas relatadas sobre que menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueológico foi encontrada, exceto um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água. Seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura, construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida Amitis, que nascera na Média um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra. Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Também chamados de Jardins Suspensos de Semiramis, foram construídos no século VI a.C., no sul da Mesopotâmia, na Babilônia. Os terraços foram construídos um em cima do outro e eram irrigados pela água bombeada do rio Eufrates. Nesses terraços estavam plantadas árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeita-se que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio.
Nabucodonosor - rei da Babilônia (630 a.C.?-562 a.C.). Durante seu governo a Babilônia atinge o auge de sua prosperidade e hegemonia, sendo conhecida como "Rainha da Ásia". Nabucodonosor II, filho do general Nabopolassar, fundador da dinastia caldéia, sobe ao trono em 605 a.C., depois da morte do pai. Transforma a cidade Babilônica em centro cultural, comercial e financeiro do mundo antigo. A maior realização de seu reinado é um conjunto arquitetônico para proteger a cidade de invasões. Compreende a Torre de Babel, com 250 m de altura, os Jardins Suspensos e um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km da Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas).
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