Um número importante de filmes foram produzidos por Hollywood nos últimos temos acerca do fatalismo que está aparentemente da humanidade. E pouco importa que a extinção ou decadência da civilização se dê por uma invasão de desconhecidos e maléficos ETs ou por um meteoro ou asteroide que caia na terra fatalisticamente, ou por uma doença terrível que acometa pessoas em uma região e não possa ser detida a sua propagação em tempo suficiente. Não importa também se a natureza nos surpreenda com secas, tissunamis, furacões, incêndios colossais, furacões ou fome, ou anda tudo isso... há de certa forma um consenso de que contrariamente ao do que se sonhou e se idealizou no século XX ou antes um pouco ao final do século XIX, de que o progresso seria a redenção da humanidade. Hoje ninguém pensa ou prega essa ideia.
No campo ideológico ou político, há sensação também é a mesma, poucos e esses poucos são desonestos intelectuais para persistirem afirmando que o marxismo em oposição ao capitalismo será de algum modo a redenção da humanidade. No campo espiritual, religioso, a pregação ou até a simples sugestão de que certas religiões orientais, sem deus pessoal, vislumbrando um determinismo e uma religiosidade além da materialidade e da vida tida como comum não tem mais força.
O cristianismo esfacelado e enfraquecido inclusive na sua vertente renovadora que gostando ou não foi exatamente certos setores do protestantismo adere hoje a teologias mais espúrias e negadoras das mais básicas revelações e posições estritamente bíblicas. Erros teológicos e controvérsias estúpidas sempre houve, mas a base mais ortodoxa era ou prevalecia na maioria das vezes intacta, hoje não mais!
Mas o pior ainda veio e está se materializando hoje na igreja evangélica em países com maior condição do cristianismo se mostrar ainda forte: nos EUA, o maior país e mais populoso da América do Norte e no Brasil o maior, mais influente da América do Sul, hoje sofre de uma censura ideológica contra um ativismo perigoso e forjado pessoalmente por Satanás, o ativismo gay, hoje infiltrado na própria igreja, estando no Brasil, em algo próximo de um limite, um confronto e uma ruptura sem precedentes, separando um certo joio do trigo,m dentro da igreja.
Os pecados nacionais, a injustiça, patrocinada por guias cegos, governantes incapazes de reconhecer, discernir coisas espirituais como o embate entre um reino das trevas com demônios ativos e eficientemente engajados em seus propósitos satânicos e os que reconhecem ainda o reino de Deus e a vontade de Deus para o mundo e para a sua igreja.
Isso foi apenas um resumo, mas não há luz no fim do túnel, não há melhoras nem previstas nem imaginadas, ao contrário, o que se tem certeza, tanto no campo estritamente secular, seja político ou econômico, como no religioso é terrível, com o agravante que noventa e tantos por cento da população não têm consciência dessa realidade. Já os governantes sofrem de uma paralisia e uma impotência intelectual para implementar alguma solução.
A social democracia depende do fato de ter que agradar a maioria quando lhe é conveniente ou aos que têm maior influência ou poder econômico, uma equação impossível de ser solucionada. É dessa maneira que o que se deve fazer e representaria uma solução em algum caso, nunca é feito, e desse modo o que já é ruim tende cada vez mais a piorar indefinidamente.
NO QUE SE REFERE PARTICULARMENTE O BRASIL
Em um bar em 1979, a repressão policial contra dezenas de gays e lésbicas nos EUA, que provavelmente não era silenciosos, nem espalhafatosos e nem abstênios inaugurou o ativismo gay de forma pública. Hoje no Brasil, no Rio de Janeiro se comemora o ato da Suprema Corte Americana ( dos EUA ) legalizando o casamento gay, setores do governo brasileiro, políticos, artistas, jornalistas e pessoas comuns sem conhecimento do ativismo e da repercussão desse ato em outro país, que em princípio, não deveria afetar o nosso comportamento e pior: a esquerda ganhou maior visibilidade e poder no Brasil, com o voto de muitos cristãos evangélicos que se tornam dessa forma responsáveis diretos por essa nova situação.
Como não podeira deixar de ser, o Brasil como um reprodutor do que é louvável mas muito mais do que é pernicioso, reproduz em todos os níveis o comportamento norte-americano, particularmente dos EUA, desde o cair no espírito, ao prolongamento cansativo de sílabas no canto, à moda dos negros dos EUA, as canções cantadas por longos minutos como mantras dos neocalvinistas, o chamado cando espontâneo ( os de lá são até mais naturais, os daqui forçando a barra! ) , danças na igreja performáticas semelhante a balé ou jazz, dança moderna, ou tudo isso, mensagens de auto-ajuda, repetições de frases positivas e muitos abraços sob ordem dos condutores das reuniões, tudo isso como tentativa de preenchimento de algo que não temos, pelo menos frequentemente e inquestionável como os milagres da igreja primitiva. Temos muita aparência de espiritualidade e de que algo esteja acontecendo quando na verdade nada está acontecendo.
Por outro lado há toda sorte de coisas confusas: profecias espúrias, novidades e antiguidades teológicas tidas e trazidas como "novidades". Uma das últimas em moda entre pregadores vendendo DVDs com suas mensagens, é a afirmação de que Davi era bastardo, uma informação que mesmo se fosse verdadeira, sem utilidade nenhuma! O calvinismo falido, pelo menos na sua velha forma, nos EUA, tenta através de zombaria de todos os arminianos e principalmente dos neopentecostais e pregadores da chamada teologia da prosperidade, ganhar um espaço definitivamente perdido. O neocalvinismo, bem próximo do pentecostalismo ganha força e traz edificação a toda a igreja em grande parte do mundo, mas já é duramente combatido ( não criticado teologicamente ) pelos calvinistas e batistas reformados inconformados com os crescimento deles. Católicos romanos e o próprio novo papa argentino, se mostram frouxos na defesa do cristianismo contra o ateísmo e o ativismo de gênero.
O que se tem finalmente é uma divisão de águas, que não escapa a olhares mais atentos e a corações mais angustiados: a maioria nega o que se deve afirmar e uma novo grupo de cristãos parece se unir em defesa do essencial, católicos e protestantes de todas as matizes se manifestam contra o mundo e contra os que cada vez mais se aproximam e se moldam ao mundo, o que levará aos que querem e veem claramente a necessidade e a urgência em se mostrarem fieis a não terem igrejas para irem e terem que deixarem as suas igrejas e aos antigos irmãos, pois institucionalmente a denominação ou antiga igreja, estará tão contaminada e comprometida espúriamente que não se conseguirá em são juizo permanecer nela!
Já não será as pequenas diferenças ou certas diferenças que separará ( ou já separam ) alguns cristãos: se se é católico, calvinista ou arminiano ou mesmo certos paraprotestantes... mas qual a posição em relação ao que o mundo decidiu como certo contra a vontade de Deus. Cristãos e crentes não são mais os que estão com os nomes em algum rol de membros em alguma igreja, nem tampouco os batizados e dizimistas em alguma igreja ou religião cristã, mas o que dizem sim ou não ao que o mundo declara e acata em oposição a Deus!
A esses os mundo passa ostensivamente a resistir a perseguir aos outros que se amoldam ao mundo, lhes será permitido cantarem os seus velhos hinos, sua liturgias modernizadas ou não ao seu proselitismo sem Deus e sem o Evangelho e o seu reconhecimento e louvação secular, seu espaço na mídia como portadores de uma verdade relativa, e participação no poder e na riqueza que sobrar!
Há mais de trinta anos um irmão, Antônio Márcio, genro do primeiro pastor da igreja, o pastor José Rego do Nascimento, o irmão Antônio, ainda vivo e membro da Igreja Batista da Floresta em Belo Horizonte, profetizara em uma reunião de domingo pela manhã, ainda na velha nave do velho templo: "Povo meu! Povo meu! aproveitai ainda enquanto podeis vos reunir em um só lugar!" O resto eu não me lembro, mas é irrelevante, essa frase está em minha mente por esses mais de trinta anos e é provável que ninguém naquela reunião se lembre dela, e naturalmente nem o próprio pastor Márcio Valadão... mas hoje mais do há alguns anos atrás ela faz todo ou mais sentido.
NO MUNDO
O centro de poder está sendo alterado radicalmente no mundo: a poderosa China é cada vez mais forte e mais influente e dona do dinheiro do mundo, senso capaz de atropelar e deter a produção dos bens de consumo no mundo. A antiga Rússia, saída do comunismo e do ateísmo, como maior nação geograficamente cristã, sendo territorialmente ainda, o maior país do mundo, mesmo dada a autonomia as demais repúblicas antes da antiga URSS, se fortalece militar e tecnicamente, mesmo estando em condições econômicas não tão desejáveis. A velha Rússia é o o poder militar equivalente ao dos EUA, e só por causa dela toda grande decisão mundial não passa ou é estancada sem a sua aprovação politica. Por outro lado a China tem de longe a maior infantaria do mundo, o maior exército de homens e de mulheres, significando que se uma guerra sem armas continentais por motivos políticos não puder ser permitida, a infantaria em sua guerra terrestre e localizada pode ser efetivada e sustentada indefinidamente.
O fanatismo islâmico, nas camadas e nas regiões mais ignorantes do mundo com seu potencial contingente de suicidas em prol de uma pressuposta causa divina e de gente ansiosa por uma espiritualidade aniquilada pelo materialismo e contaminada por um cristianismo ineficiente e apenas institucional se coloca permanentemente a espreita com atos desumanos, irracionais e recorrentes quase todos os meses.
Uma nova comunidade representada pelo ativismo de gênero, unindo pessoas acima das suas diferenças étnicas, sociais, econômicas e culturais ( ainda que todas essas diferenças e outras permaneçam e existam perigosamente no interior do próprio movimento ) toma força com a mesma eficiência institucional e social como uma religião ou igreja e colocando em suas bocas um discurso ideológico com força de dogma e de verdade, além de criando uma nova classe consumidora que consequentemente alavanca apoio econômico e social.
O cristianismo dividido, cujas lideranças desunidas e sem visão, comprometidas com projetos econômicos grandiosos, perde a independência para pregar a mensagem autêntica mensagem bíblica, que não é não só propriedade ou exclusividade de um ou de outro, mas a desejada e a única aprovada pelo pŕoprio Deus.
Cada vez se torna mais difícil convidar e convencer alguém a ser cristão e crente em uma igreja, qualquer que seja ela! os inimigos da igreja estão ao lado representados e de forma ativa e destruidora pelo chamado "fogo amigo", justamente do irmão, do pastor, do líder que não mais dicerne o todo, mas que vê apenas o seu próprio umbigo teológico!
Mas a igreja local, a denominação, e o culto não podem não devem ser descartados, apenas mais uma vez a contaminação, a corrupção e a confusão se tornam elementos dificultadores para a pregação do Evangelho e para o cultivo da vida cristã simples, baseada na expressão pública de nossa crença. O que era simples e prazeroso há poucas décadas atrás hoje parece ser um peso e uma vergonha e em nada edificante. Tal conjunto de coisas desanima os que estão dentro e dificulta a compreensão da verdade para os que ainda estão fora!
Mas o pior não é o que podemos fazer ou viver, mas o que para muitos e finalmente, representará serem salvos ou deixarem de ser salvos, porque simplesmente sem se crer na Palavra de Deus, crer em Deus, confessar a Jesus Crito como Deus e Filho de Deus acatando a real vontade de Deus, não há salvação! Igrejas com pessoas que se colocam na posição em que o mundo as aceite e as aprove se colocando frontal e claramente contra Deus estarão na mesma posição dos fariseus: a de religiosos perdidos, cegos, sem compreender qual é o seu lugar e o lugar dos outros nesse confronto histórico entre a vontade de Deus para a humanidade e a rebeldia franca contra Deus,
E POR QUE O MAL CONTRA O MUNDO? CONTRA TODA A HUMANIDADE?
O homem na sua rebeldia, agindo como se Deus, que lhe dá a vida simplesmente não existisse, ou se existe não tenha opinião e direito sobre o ser humano, será confrontado em todas as instâncias, valendo lembrar: com paciência para que muitos possam se arrependerem!
O QUE FINALMENTE FAZER, COMO AGIR E O QUE ESPERAR?
S e observarmos rápida e inteligentemente os Evangelhos, Jesus não fez um milagre social sequer: não libertou Israel dos Romanos, não acabou com a escravatura, não eliminou a pobreza e nem destituiu os ricos de suas riquezas. Tampouco deteu o desabamento da torre que matou alguns homens, julgados por muitos mais pecadores, e portanto merecedores de serem vítimas de tal acidente.
Ao contrário em poucas décadas, três ou um pouco mais, a situação piorou para todos, judeus e romanos. O mesmo se dá e será a realidade hoje: Deus quer e continuará a socorrer pessoas que creiam individualmente enquanto o mundo a volta delas, de nós, desmoronará sem haver quem o ajude!
Não tenhamos ilusões desnecessárias e sem efeito algum. Seremos testemunhas de convulsões no mundo e nas sociedades. Veremos escândalos crescentes inclusive dentro da igreja cristã institucional. Não é esse o problema. Contudo a nossa fé não deve e nem se justificará como sendo afetadas por todas essas coisas. Aliás não é sobre essas coisas, o mundo e sua forma de ver e julgar a realidade e nem a igreja cristã, qualquer que seja ela, como instituição. Não era o judaísmo, como religião e pompa muito superior ao cristianismo institucional de hoje? Se os judeus do tempo do Senhor Jesus erraram terrivelmente em basearem a sua espiritualidade no que era ostensivo e legalista, seria diferente de nós, um Cristianismo distante e divorciado do pensamento e da mente de Cristo? óbvio que não!
Que a posição de cada um de nós seja aquela única ditada e conforme a vontade de Deus expressa na Sua Palavra, nas Escrituras Sagradas.
Por Helvécio S. Pereira
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