"Oceans"

segunda-feira, 31 de julho de 2017

ATUALIZADO! QUAL O NOME DE DEUS? A DÚVIDA LEVANTADA PELO GRUPO PARAPROTESTANTE "TESTEMUNHAS DE JEOVÁ" TEM ALGUMA RAZÃO DE SER? VEJAM!

Tetragrama significando Yavé
Não raramente grupos de cristãos arvoram-se em redescobrir a redondeza da terra e fazem disso uma declaração de diferencial entre eles e os demais. Dessa forma uma "boa novidade" se transforma rapidamente em pretexto para esconder não poucos erros que se materializam como heresias com graves desdobramentos. A falta de maturidade e capacidade de determinar prioritariamente o que é importante ou secundário e consequente conhecimento bíblico faz com que muitos se esqueçam da obra salvívica de Jesus Cristo ( que é a verdadeira prioridade das Escrituras), nosso único Salvador e se aventurem dedicando toda uma vida, energias e inteligência em causas sem causa.

Atente pois  para as informações abaixo e não caia nesse erro primário:


termo Jeová na Bíblia



Ninguém sabe, ao certo, como se pronuncia YHVH, o tetragrama, designação das quatro consoantes que compõem o nome do Deus de Israel. É que em algum tempo antes da era cristã, para não sujarem com lábios humanos o nome do seu Deus, os israelitas deixaram de pronunciá-lo, e assim as vogais desse nome foram esquecidas. Por ocasião da leitura pública dos rolos nas sinagogas, ao chegar ao nome YHVH, uma nota marginal dizia: "Está escrito, mas não se lê." E ali mesmo era indicada a palavra que deveria ser lida: "Leia-se ADONAY".

texto pré-massorético do Antigo Testamento só tinha consoantes; as vogais eram transmitidas através dos séculos pela tradição. Só no sexto ou sétimo século dC. é que os massoretas colocaram vogais no texto hebraico. A palavra YHVH, então, era escrita com as vogais do título ADONAY, e a palavra ADONAY era falada quando ocorria YHVH.

 Acontece, também, que em algumas passagens do Antigo Testamento o título ADONAY (Senhor) vem seguido do tetragrama YHVH, que nesse caso é pontuado com as vogais de ELOHIM (Deus), resultando na forma JEHOVIH (JEOVI), como, por exemplo, em Sl 73.28 Is 50.4 Ez 3.11,27 Zc 9.14. Ou resultando na forma YEHVIH (JEVI), que ocorre, por exemplo, em Is 25.8 Jr 2.22 Am 1.8 Ob 1.1 Mq 1.1 Sf 1.7.

E em vinte e cinco passagens ocorre uma quarta forma de se expressar o nome do Deus de Israel, e isso por meio do monossílabo YAH (JÁ), que é a primeira sílaba de YAHVEH (JAVÉ). A Petrus Galatinus (mais ou menos 1520 dC.) atribui-se a fusão, pela primeira vez, das consoantes YHVH com as vogais de ADONAY. Koehler-Baumgartner fala de 1200 dC. Dessa fusão surgiu um nome híbrido: YeHoVaH (Jeová). Esse não é, portanto, o nome do Deus de Israel. O Jerome Biblical Commentary chama "Jeová" de um "não-nome" (77.11), e o Interpreter’s Dictionary of the Bible o chama de "nome artificial" (s. v. Jehovah). O Lexicon in Veteris Testamenti Libros, de Koehler-Baumgartner (s. v. YHVH), chama a grafia "Jeová" de "errada" e defende como "correta e original" a pronúncia "Yahveh".

Alguém poderia perguntar por que a primeira vogal de ADONAY, um "A," se tornou um "E." É que a palavra ADONAY começa com uma gutural, um álefe, e sob gutural uma vogal esvaída deve ser um shevá composto. Ao se colocar essa mesma vogal esvaída sob uma consoante não-gutural, ela passa a ser um shevá simples, que se representa na transliteração por um "e" suspenso. No caso, sob o iode (Y) coloca-se a vogal "e": "Ye".

No Antigo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida e publicado em dois volumes quase sessenta anos após sua morte (1748 e 1753), é empregada a forma JEHOVAH onde no texto hebraico aparece YHVH. Almeida fez isso baseado na tradução espanhola feita por Reina-Valera (1602). Na Almeida conhecida como Revista e Corrigida (RC), lançada em 1898 e que ainda hoje é usada, a comissão revisora substituiu JEHOVAH por "Senhor" nas passagens em que esse nome ocorre, menos naquelas em que está junto com ADONAY (Senhor), e em algumas poucas passagens esparsas. Nessas ocorrências a RC conservou JEHOVAH. Veja-se, por exemplo, Is 61.1: "O Espírito do Senhor (ADONAY) JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu" (RC). Este último SENHOR também é, no texto hebraico, YHVH.

O costume de usar "SENHOR" para indicar YHVH começou com a Septuaginta, a primeira tradução do Antigo Testamento, a qual foi feita entre 285 e 150 aC. O texto hebraico foi traduzido em Alexandria para a língua grega. Nesse texto os tradutores da Septuaginta reduziram a escrito uma tradição oral das sinagogas, onde geralmente se lia "ADONAY" (Senhor) toda vez que ocorria o nome YHVH. Essa foi a Bíblia de Jesus, dos apóstolos e da Igreja Primitiva.

Seguindo o costume que começou com a Septuaginta, a grande maioria das Bíblias emprega o título "SENHOR" (com maiúsculas) como correspondente de JAVÉ (YHVH). O título "Senhor" (com minúsculas) é tradução da palavra ADON, que em hebraico quer dizer "senhor" ou "dono." No Novo Testamento "Senhor" traduz a palavra grega KURIOS, que quer dizer "senhor" ou "dono".

Jesus não usou o termo "Jeová." Por exemplo, citando o Antigo Testamento em Dt 6.13, em que aparece YHVH, ele disse: "Ao Senhor (Kurios) adorarás." {Mt 4.10} Tiago não fala de "Jeová." Discursando em Jerusalém {At 15.17} ele disse: "o Senhor, que faz todas estas coisas," e isso é citação de Am 9.12, que tem YHVH como sujeito da ação. Paulo também não usa "Jeová": em Rm 4.8, ele escreveu "Senhor," citando Sl 32.2, que tem YHVH.

São duas as razões que levaram os eruditos bíblicos a usarem a forma "Javé" como a mais provável para designar, em português, o nome do Deus de Israel (YHVH). A primeira é de ordem gramatical e a outra, de ordem documentária.

Primeiro, a de ordem gramatical. De acordo com Êx 3.14, Deus se apresentou a Israel como AQUELE QUE É, o Deus absoluto e imutável. A forma Javé (Yahveh, em hebraico), corresponde ao verbo ‘ehyeh, repetido em Ex 3.14: EU SOU QUEM SOU (BLHoje). O verbo está no imperfeito, que em hebraico, por ser um verbo lâmede-he, termina com a vogal e. O verbo "ser" aqui é hayah (com iode), que em sua forma arcaica era havah (com vave). A Bíblia de Jerusalém em português transliterou esse nome de Deus e o grafou assim: Iahweh. Em inglês, a BJ traz Yahweh, cujo h médio os americanos pronunciam com ligeira aspiração. Essa última forma é comum na literatura bíblico-teológica em inglês. Observe-se que em Êx 3.14 o verbo está grafado ‘ehyeh, sendo que a vírgula suspensa significa que em hebraico há ali uma letra álefe, que indica a primeira pessoa: EU SOU. Já o iode inicial indica terceira pessoa: AQUELE QUE É (Yahweh).

Um fato que indica ser a a vogal da primeira sílaba de YHVH é a forma abreviada desse nome, que é grafada Yah (Já). Essa abreviação de YHVH ocorre vinte e cinco vezes no Antigo Testamento. A American Standard Version (1901), matriz da Versão Brasileira, nessas passagens põe "Jehovah" no texto, mas na margem há nota, assim: "hebraico: Jah." Ver, por exemplo, Êx 15.2 e Sl 104.35. Nessa última passagem aparece a frase cúltica "Hallelu-Yah" (Aleluia). Ver também a nota da Bíblia de Estudo de Almeida nessas duas passagens.

Como é que Yahweh se tornou Javé em português? Primeiro, o iode (Y) inicial hebraico dá j em português (como em Yoseph - José). Segundo, o h inicial e final caem porque não soam em português. Terceiro, o w passa a ser v, que é como transliteramos em português a letra vave. E aí temos Javé.

Agora a razão de ordem documentária. Teodoreto, pai da Igreja, da escola de Antioquia, falecido em 457 dC., afirma que os samaritanos, que tinham o Pentateuco em comum com os judeus como Escritura 0,,,,,546 falecido antes de 216 dC., transliterava "a palavra de quatro letras" por Iaoué. Também os papiros mágicos egípcios, que são do final do terceiro século dC., dão como corrente a pronúncia acima referida, a de Teodoreto.

Finalmente, convém notar que em duas traduções modernas da Bíblia está correta a vocalização de YHVH. Uma delas é a Bíblia de Jerusalém, que traz Yahweh (inglês e português), Yahvé (francês), Yahvéh (espanhol) e Jahwe (alemão).

A Bíblia da LEB (Edições Loyola, 1989) usa o nome "Javé" como transliteração de YHVH. Em Gn 2.1 parte da nota explicativa diz: "Aqui aparece pela primeira vez o sacrossanto Nome de JAVÉ (YHWH), cujo sentido na tradição bíblica é "AQUELE-QUE-É." (...) Hoje o Tetragrama Sagrado, que se pronuncia em hebreu Yahweh, está devidamente implantado na língua portuguesa em sua forma correta, que é JAVÉ." E acrescentamos, forma dicionarizada: ver o Dicionário Aurélio e o Dicionário Michaelis, s. v. JAVÉ.

Comissão de Tradução, Revisão e Consulta da Sociedade Bíblica do Brasil
Fonte: BOL- Bíblia on-line /SBB





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VÍDEOS COMPLEMENTARES









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domingo, 30 de julho de 2017

SE ALGUÉM LHE DISSER QUE A BÍBLIA CONTÉM ERROS GROSSEIROS, ENTENDA O QUE ACONTECEU E SAIBA REFUTÁ-LOS CORRETAMENTE! DOIS LIVROS A SUA DISPOSIÇÃO PARA ESTUDO E ANÁLISE! ATUALIZADO!

Desde o famoso "A Bíblia tinha Razão" ao qual li logo por ocasião da minha conversão,passando por uma série de outros bons livros em defesa das Escrituras, o  mais recente lançamento é:

“Demolishing Supposed Bible Contradictions” (Derrubando Supostas Contradições da Bíblia)


Será que Deus muda Sua mente? Podem todos os pecados ser perdoados ou existem alguns que são imperdoáveis? Por que Raabe foi elogiada por ter mentido, quando a mentira é proibida nos Dez Mandamentos?
Ken Ham, fundador do Museu da Criação, e uma equipe de colaboradores respondem a estas perguntas e muito mais no novo livro, “Demolishing Supposed Bible Contradictions” (Derrubando Supostas Contradições da Bíblia), que visa defender a palavra de Deus contra os críticos da fé que afirmam que a Bíblia é contraditória.

“Quando pensamos que existem contradições presentes, nós olhamos com atenção e entendemos o que a Escritura nos está dizendo, à luz de outras passagens,” Roger Patterson, um colaborador do livro, disse ao The Christian Post. “Então, podemos resolver esses conflitos muito facilmente.”
As afirmações de supostas incoerências na Bíblia, apontadas principalmente por ateus, têm contribuído para um aumento no número de jovens que abandonam a fé. Ham e sua equipe esperam que seu livro de fácil leitura ajude os Cristãos a refutarem qualquer alegação de supostas contradições da Bíblia.
Muitas pessoas, observou Ham no livro, compram a afirmação de que a Bíblia é “cheia de contradições,” mas não se preocupam em ler a palavra para afirmar por elas mesmas. Ham, também é presidente e CEO do ministério de apologética cristã Answers in Genesis.
Ao longo do livro, muitas supostas contradições são rapidamente descartadas quando a lógica simples, o contexto, as questões de translação ou de vários outros aspectos são levados em conta.
Em um capítulo intitulado “Change of Heart” (Mude o Coração), afirma que a natureza imutável de um Deus santo e justo contradiz Seu coração que se compadece de julgamento de uma nação ou grupo que são refutadas. A Escritura notável de Jonas sugere a “mudança” de Deus quando Ele não trouxe sobre a nação de Nínive, o desastre que havia ameaçado, após o arrependimento da nação.
Isto é repreendido pela contribuição do autor Stacia McKeever, que observa que “em nenhum lugar das Escrituras indica que Deus não é emotivo, mas na verdade [Suas] ações e emoções são frequentemente descritas em termos de ações e emoções humanas.”
“O caráter de Deus não muda. Porém, Ele pode mudar a forma como escolhe responder a ação de um indivíduo ou nação.”
O que distingue este livro dos outros ministérios baseados na apologética e livros é a visão compartilhada dos escritores de uma interpretação literal do Livro do Gênesis.
“O ministério da Answers in Genesis tem o objetivo de colocar toda a Bíblia como uma autoridade e não apenas selecionar e escolher as peças certas,” disse Patterson. “Os acontecimentos do dilúvio realmente ocorreram e houve realmente um Jardim do Éden com Adão e Eva reais.”
Mais do que nunca, a sociedade está questionando a credibilidade da Sagrada Escritura e colocando a sua precisão no âmbito de aplicação. Mas Patterson acredita que suas raízes por trás das tentativas de desacreditar a Bíblia é um problema psicológico de “aceitar a verdade da palavra de Deus como superior à opinião do homem sobre as coisas.”
“Eu acho que finalmente isso é a autoridade que Deus tem sobre a vida e cada uma de Suas criaturas,” afirmou. “As pessoas querem se rebelar contra essa autoridade.”
“Eles não querem viver a vida segundo o plano de Deus… por isso tentam desacreditar a Bíblia em uma tentativa de tirar Deus de Seu trono e colocar eles mesmos no trono.”
Patterson, um membro da equipe de desenvolvimento do currículo de Answers in Genesis, está atualmente trabalhando no desenvolvimento de recursos curriculares baseados na Bíblia, incluindo cursos on-line. Ele frequentemente contribui para a revista Answers, artigos na web, livros e outros recursos apologéticos do ministério.
Ham anunciou recentemente o apoio da AIG para o Ark Encounter Project, projeto de um parque temático da Arca de Noé em tamanho real em Kentucky do Norte, previsto para estrear em 2014.
Fonte: Christian Post





LINK PARA FREE DOWNLOAD OU LEITURA ON LINE

LINK 1 Demolishing Supposed Bible Contradictions by Ken Ham

LINK 2 :CLIQUE AQUI!


LINK 3: PARTE DE UM ESTUDO SEMELHANTE EM PORTUGUÊS

LINK 4: ALTERNATIVO PARTE DE UM ESTUDO SEMELHANTE EM PT-BR


Download Demolishing Supposed Bible... por khoirunisa633-326

sábado, 29 de julho de 2017

TATUAGENS... FAZÊ-LAS OU NÃO? O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE ELAS?


Para muitas pessoas pode ser uma dúvida relevante, então tenha a sua dúvida esclarecida de uma vez por todas. Veja abaixo:


Hoje eu não faço mais tatuagem e não aconselho ninguém a fazer”. Poucas pessoas associariam essa afirmação a Rodolfo Abrantes. Com os braços quase cobertos por tatuagens, muitas do período em que atuou como vocalista da banda secular Raimundos, e a imagem de um candelabro tatuada no pescoço, feita após sua conversão, o músico conta que tatuar-se era algo habitual: “Quando eu me converti, eu continuei fazendo tatuagem porque já fazia muito e eu confesso que não sentia muita paz nisso. Durante meu processo de conversão, senti Deus falar comigo que eu não precisava mais daquilo. Quando decidi parar, senti muita paz. Desde então, nunca mais fiz tatuagem alguma. Quando eu continuei me tatuando depois de convertido, só transferi uma coisa que eu já era para dentro da minha nova vida. E realmente eu não precisava mais disso”.



Em entrevista ao Portal Guia-me, Rodolfo expressou o que pensa hoje sobre tatuagem: “Na real, eu acho que tatuagem é uma grande ‘duma vaidade”. “As pessoas dizem: ‘Eu vou para Jesus, mas eu vou levar tudo o que eu gosto’. Mas têm certas coisas que talvez Deus queira simplesmente tirar do teu coração. Eu interpreto da seguinte forma: quando eu senti que era Deus falando comigo, que era para eu parar de fazer tatuagem, creio que era uma ordem simples, que se eu conseguisse obedecer, eu conseguiria obedecer a ordens maiores também. Eu cumpri e senti uma paz tremenda. Toda vez que eu obedecer a Deus, vou sentir Paz”, explica o cantor.
Vista como forma de expressão, símbolo de rebeldia e juventude, a tatuagem possui diferentes estilos, que vão do tradicional ao maori, estilizado, psicodélico, religioso, tribal, entre outros. Seus temas variam tanto quanto as personalidades das pessoas que as fazem. As imagens escolhidas podem ser definidas pelo contexto histórico, influências musicais, modismos, ideologias e crenças. Crenças que chegaram à igreja e dividem opiniões. Aceita por algumas denominações e pastores, condenada por igrejas e lideranças, a “tatoo” divide opiniões até mesmo em interpretações de trechos bíblicos, como o de Levítico 19:28 – “Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor”.


Para o professor de teologia Carlos Vailatti, o versículo faz parte de um contexto maior, um “código de santidade”: princípios para demonstrar ao povo de Israel elementos indispensáveis ao relacionamento com Deus. Na opinião de Valilatti, é importante destacar também a palavra ‘marca’: “Esta palavra é derivada do hebraico qa´aqa´, cujos significados básicos são: ‘incisão, tatuagem’. Já na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento hebraico – datada do III século a.C.), a palavra ‘marca’ é a tradução do grego stikta, palavra esta derivada do verbo stizo, ‘fazer um sinal com um instrumento agudo ou candente; pintar, tatuar; fazer sinais com golpes’ [...] Deus não quer que Israel pratique esses hábitos pagãos e se comporte como as demais nações que vivem ao seu redor. Deus quer que Israel seja uma nação santa, isto é, uma nação separada para servi-lo e que tenha um estilo de vida diferente das demais”. Para o teólogo, o trecho inicial do versículo de Levítico 19:28, relaciona-se a 1 Reis 18:28: “No confronto entre Elias e os adoradores de Baal no monte Carmelo, onde vemos que estes últimos ‘se retalhavam com facas e com lancetas, conforme o seu costume, até derramarem sangue sobre si”.
No entanto, Sandro Baggio, líder do Projeto 242, igreja que há mais de dez anos trabalha com pessoas da cultura alternativa e dedica-se a missões urbanas, entende que o trecho de Levítico não pode ser aplicado à tatuagem. “Trata-se de uma lei específica direcionada a um povo em particular. Aqueles que querem aplicar essa lei para o contexto de hoje (usando este versículo para proibir as pessoas de fazer tatuagem) precisam estar dispostos a aplicar também os versículos anteriores que proíbem vestir roupas de tecidos diferentes, plantar sementes de diferentes espécies no mesmo jardim e aparar a pontas do cabelo e da barba. As pessoas não estão fazendo tatuagem por causa de qualquer ritual relacionado a mortos, mas como expressão estética”, explica o líder.
Baggio fez a primeira tatuagem em 1988, logo após sua formação no seminário teológico. Para ele, tatuar-se é uma forma de expressão corporal e cultural: “Antes era particular de alguns povos e culturas, mas como o mundo se tornou uma aldeia global, a tatuagem (assim como outras expressões culturais) ganhou espaço nos mais diversos meios e contextos. A única diferença entre fazer uma tatuagem e uma pintura ou mesmo corte de cabelo é que a tatuagem tem uma característica mais permanente e não pode ser removida facilmente. Portanto, exige-se que se pense muito mais antes de se fazer uma tatuagem do que, por exemplo, antes de tingir os cabelos ou fazer dreads neles”.

Símbolo de rebeldia?

Tatoo, do taitiano tatau, significa marcar. O nome foi dado por James Cook, o capitão inglês que descobriu o surfe e, em 1769, ficou admirado ao chegar ao Taiti e ver a população local coberta de desenhos em vez de roupas. A população da região era conhecida como maohis, ou maoris na Nova Zelândia, povo que tatuava-se em rituais ligados à religião. As imagens significavam status e poder, marcavam a passagem da infância para a maioridade, ou contavam as histórias da família e da tribo. Mas, os primeiros registros de pigmentação com tintas sobre a pele remetem há pelo menos 5 mil anos. No Egito, também foram encontradas múmias tatuadas, que datam do período entre 4000 e 2000 a.C.
Na América,tatuar-se também era prática das civilizações maia e asteca. No Japão feudal, criminosos eram marcados para que fossem identificados como maus elementos. Tempos depois, em meio a um forte clima de opressão dos governantes, organizações ostentavam tatuagens como símbolo de transgressão ao poder vigente. Assim, surgiu o famoso dragão da Yakusa, a máfia japonesa, imagem comum de muitas tatuagens no mundo.
Com todo esse contexto histórico, a tatuagem é vista, ainda hoje, como símbolo de rebeldia. O pastor Eduardo Silva, conhecido como pastor Edu, conviveu com muitos “irmãos tatuados” até gravar uma mensagem em seu braço e conta que recebeu com isso muitas críticas. Membro da igreja Renascer em Cristo, foi o primeiro a escrever em seu corpo, a frase “Renascer até morrer”. “A minha motivação veio num momento em que a Igreja sofreu um forte ataque. A intenção dos que nos atacavam era na verdade o fechamento e extinção da Igreja Renascer, como se as portas do Inferno pudessem prevalecer contra a Igreja de Cristo. Muitas pessoas comentavam que a Igreja não sobreviveria a esse momento, isso foi em fevereiro de 2007. Sou pastor desde janeiro de 1993, mas atuo no ministério desde jovem”, conta o Pr. Edu, que revela que a atitude trouxe grande repercussão: “Algumas positivas, outras violentamente negativas. O que me causa estranheza, é que a tatuagem afeta tão somente a minha vida. No que diz respeito à minha comunhão com Deus ou santidade, não aumenta ou diminui. Mas, muitos foram contumazes em dizer que essa atitude era fruto de uma alienação, que éramos como gado marcado etc. Apenas entendo que não devemos julgar para não ser julgados!”. Ele explica a iniciativa narrando a passagem bíblica de II Samuel 15:21: “Em meio à guerra, Davi contava com homens valentes como Itaí (II Sm 15,21), que estavam em aliança, para vida ou para a morte. Não adianta estar em aliança apenas quando tudo vai bem. Baseado nesse princípio é que muitos de nós escolhemos essa frase. A igreja, corpo de Cristo, estava sendo atacada, o rebanho precisava ser protegido e pastoreado e algumas pessoas e instituições se esqueceram desse conceito de corpo! Como pastor, senti o desejo de deixar clara a minha posição em favor do rebanho”.
Para o reverendo Baggio, pessoas que consideram tatuagens símbolos de rebeldia estão “estacionadas no tempo”. ” Hoje em dia, tatuagem não tem absolutamente nada a ver com rebeldia, mas sim com estética. Sem dúvida que há preconceitos por parte de algumas pessoas (religiosas ou não), mas qualquer coisa pode ser passível de preconceito, principalmente expressões culturais. Preconceito é fazer um juízo superficial a partir de idéias ou conceitos pré-estabelecidos. O profeta Samuel fez um ‘pré-conceito’ ao procurar ungir o futuro rei de Israel. Cristãos que seguem a Bíblia não deveriam fazer ‘pré-conceitos’ com relação à aparência das pessoas, mas infelizmente não é isso o que acontece. Pessoas sofrem preconceitos por se vestirem de certa maneira, por causa do seu penteado (ou por não ter nenhum penteado) de cabelo, pelo modo como falam (se sua linguagem não for cheia de chichês evangeliquês, não é espiritual) etc. Eu já sofri preconceitos por todas as coisas, mas geralmente depois que as pessoas me conhecem, elas percebem que tais coisas são superficiais e acabam deixando o preconceito de lado”, narra o reverendo. A segunda tatuagem de Baggio veio para cobrir a primeira. “Aquela velha tatuagem era bem “old school” e no ano passado decidi cobri-la com um novo desenho. A velha tatuagem foi feita com um desenho de uma pomba e uma cruz e eu estava pensando do texto bíblico que diz que Cristo estabeleceu a paz por meio da cruz. A nova tatuagem é um desenho celta do ganso selvagem, o símbolo celta do Espírito Santo. O que esse desenho expressa para mim é a afirmação de que fui selado pelo Espírito e meu desejo profundo de viver a grande aventura da vida guiada por Ele”, expõe o líder do Projeto 242.
Mas, para o professor Carlos Vailatti, a tatuagem pode ser compreendia como elemento de rebelião: “Ela pode representar a aderência aos movimentos da contra-cultura, como, por exemplo, o movimento punk da década de 80, o qual estava associado com formas de protesto social e anarquismo. Além disso, ela também pode ser vista como um símbolo anárquico dentro da própria igreja, de acordo com postura que certas denominações adotam com respeito a ela”.
Fazer-se igual para ganhar os diferentes?

Líder do Projeto 242, que tem como alvo missionário evangelizar pessoas marginalizadas socialmente, como: mendigos, prostitutas e dependentes químicos, Sandro Baggio não compreende a tatuagem ou outros visuais como agentes de evangelização. “Isso depende muito mais do testemunho de vida e caráter, no poder do Espírito Santo, do que na aparência”, aponta.

“Creio ainda que existem tatuagens que são puramente estéticas e muitos irmãos tatuados, são instrumentos para alcançar essas tribos ou grupos alternativos. Muitas pessoas que me perguntavam a respeito da tatuagem acabaram ouvindo a respeito da fé em Jesus e da obra que ele realizou em minha vida. Mas não quero usar esse argumento. Creio que devemos ter acima de tudo respeito e amor. Só pra constar assim que possível vou fazer outra. Tatuados ou não, cabeludos ou não, com maquiagem ou sem, com brinco, com piercing, pentecostal ou tradicional, o que conta mesmo é sermos novas criaturas. No mais, vivamos em paz uns com os outros (I Ts 5,13)”, expressa o pastor da igreja Renascer em Cristo, Edu.
Para o cantor Rodolfo Arantes, o fato de ter tatuagens só o aproxima de outras pessoas tatuadas ou grupos alternativos, à medida que elas o enxergam com uma pessoa mais parecida com Cristo.”Cara, se tem alguma coisa em mim que possa ter atraído alguém, é mais pelas as pessoas que estão fora da igreja e estão vendo: ‘Pô, aquele cara todo tatuado tá pregando. Aquele cara todo tatuado tá fazendo a obra de Deus, aquele cara todo tatuado está adorando Jesus com a guitarra na mão. Quer dizer que eu também posso?’. Eu creio que numa hora dessas, se tem algo que eu possa aproveitar, é mais por poder mostrar que Jesus Cristo renova todas as coisas e que não interessa quem você é, o que você fez, não interessa as marcas que você carrega. Se você entregar sua vida para Deus, ele vai te usar [...] O link que a gente tem que ter com essas pessoas perdidas, com as pessoas que a gente quer alcançar, é o link do amor. Amar as pessoas independentemente das diferenças delas. Às vezes nos afastamos das pessoas que são diferentes, que estão afundadas em trevas, como se a gente tivesse que manter distância, como se fosse contagioso e não é, a gente é que é contagioso, é o nosso amor que vai mostrar se a gente é de Jesus ou não, eu acho que é muito mais por aí”, explica Rodolfo. Para ele, quem busca Jesus está procurando novidade de vida: “Em tudo que eu já li a respeito de Jesus na Bíblia, eu nunca ouvi dizer que ele precisou se parecer com as prostitutas para falar do amor de Deus para elas. Eu nunca o vi tendo que se parecer com o endemoninhado gadareno para falar de Jesus para ele. Tudo o que ele fazia é ser luz nas trevas, é isso o que a gente precisa. Quem faz a diferença na vida de uma pessoa é a Palavra de Deus e não qualquer artifício. Isso é uma estratégia humana muito da ‘mixuruca’ perto do que é o poder de Deus”.
Da mesma forma, o teólogo Vailatti entende que Jesus também interagiu com grupos alternativos e marginalizados de sua época, mas comportou-se de forma diferente. “Acredito que a tatuagem pode sim auxiliar na evangelização de tais grupos, tomando como hipótese que aquele que os evangeliza também está tatuado. Isso cria uma identificação entre ambos. Porém, uma vez que o exemplo a ser seguido pelos cristãos é Cristo (cf. 1 Jo 2.6), temos que ter em mente que o que havia em Jesus que atraía as pessoas era justamente o fato dele ser “diferente”, e não “igual” aos demais. Dito de outra forma, se Jesus vivesse em nossos dias ele certamente não precisaria se tatuar para evangelizar pessoas tatuadas, pelo mesmo motivo pelo qual também não precisou se tornar mendigo para proclamar o evangelho a estas pessoas. Aliás, Jesus também interagiu com os “grupos alternativos” de sua época, tais como “as prostitutas, os leprosos, os mendigos e os coletores de impostos”, dentre outros, os quais, assim como os grupos alternativos de hoje, também eram marginalizados pela sociedade. Todavia, o que atraía as pessoas em Jesus, entre tantas outras coisas, era o seu amor incondicional por elas, o seu respeito pelos excluídos da sociedade e a sua falta de preconceitos para com todos. Jesus conquistava pessoas de todas as camadas sociais não porque se adaptasse a cada uma delas, mas sim porque ele continuava a ser ele mesmo dentro do pluralismo religioso, cultural e social de sua época. Acredito que o nosso maior desafio nos dias de hoje seja evangelizar tais “grupos alternativos” (seja lá quais forem) sem, contudo, perder ou anular a nossa própria identidade”.
Fonte: Gospel+

sexta-feira, 28 de julho de 2017

O INÍCIO DA BÍBLIA, UM APOCALIPSE COMO O ÚLTIMO DE SEUS LIVROS


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m ponto pouco tocado, esquecido, pouco aventado, é que a Bíblia termina como começa, com a revelação de Deus acerca de coisas inacessíveis ao homem. Isso por si só nos deveria trazer a consciência da nossa real limitação e da nossa submissão a aquele que é só Ele a razão além de toda compreensão humana da realidade que durante toda a nossa história e saga só pudemos imaginar e perscrutar tateando.

O passado de instantes atrás são apenas memórias que podem ser reorganizadas, chamadas à lembrança, reinterpretadas ou mesmo camufladas e esquecidas ainda que nunca totalmente. O Futuro igualmente é inacessível ou apenas acessível apenas em tese, fazendo-se projeções com base em probabilidades imaginadas a partir de eventos presentes e nem sempre, ou na maioria das vezes, o que não é experimental, apenas especulativo tem pouco chance de acerto.

Do mesmo modo a saga humana, seja como espécie humana ou ainda ao nível pessoal, desconhecemos o futuro totalmente, não temos pleno domínio dele para o bem nem para o mal, quase sempre e todos os dias pequenos e grandes eventos apenas nos surpreendem e a eles reagimos nos adaptando ou resignando-nos ou ainda deles sairmos revoltados e vingativos, descrentes.

Nós seres humanos e como sociedade, somos testemunhas apenas dos fatos a nós circundantes. O passado nos chega por relatos e o futuro por blefes e mentiras de visionários mentirosos e embusteiros. Qual a segurança possível? quem se importaria conosco? de onde viria a luz e a direção tão desejável à cada um de nós?

O Livro do Apocalipse ( Revelação em grego ) é um dos livros da Bíblia que apontam para eventos ( ainda agora em pleno século XXI como futuros e ainda por acontecer. Há uma promessa de benção para todos que o leem. É amplamente conhecido o processo de sua escrita, uma visão dada a um homem solitário em um exílio em uma pequena ilha grega, Patmos. Esse homem era ninguém menos que o último discípulo vivo do próprio Senhor Jesus Cristo, alguém que simplesmente andara com o Salvador, comera com Ele, deitara a cabeça em seu peito e sobre o qual todos sabiam ser o discípulo amado, João o Evangelista.

Foi dada a João uma visão, como um sonho com muitos eventos complicados e não tão facilmente compreensíveis, eventos com profunda e real ligação com a época que vivia e que se estendem para um futuro décadas e até mais que um milênio a frente de nosso próprio tempo ( estamos em julho de 2017 no momento em que escrevo essas linhas ) coisas que envolverão incontáveis seres humanos e muitas gerações a frente das nossas.

Parte do Livro de Gênesis é resultado não de uma investigação, de uma pesquisa científica, mas de uma revelação, pelo simples fato da completa e real ausência de testemunhas humanas. Eventos de um tempo, onde o tempo, como o conhecemos e percebemos, como constatamos cientificamente não existia!

Vejamos esse trecho do Livro de Gênesis:


Gênesis 1

1 No princípio criou Deus o céu e a terra.

2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.

5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.

7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.

8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.

10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.

11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.

12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.

15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.

16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.

17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,

18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.

19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.

21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.

23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.

24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.

25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.

30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.

31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

Os estudos acerca da Bíblia e particularmente sobre o Livro de Gênesis estão disponíveis publicamente em diversas fontes, sendo bastante facilitadas as pesquisas abordando seus muitos aspectos, entretanto muitos pontos são tão controversos ( nas diversas análises ) que o cristão ou o crente pode ao invés de ter a sua fé nas Escrituras e no relato bíblico fortalecidos pode até ficar confuso e descrente.



Alguns detalhes:
  

[Uma análise cuidadosa da palavra hebraica para “dia” e do contexto no qual ela aparece em Gênesis nos leva a concluir que “dia” significa um período literal de 24 horas. A palavra hebraica yom traduzida na palavra "dia" pode significar mais de uma coisa. Pode se referir ao período de 24 horas que a terra leva para girar ao redor do seu eixo (ex: "há 24 horas em um dia").

Pode se referir ao período da luz do dia entre o nascer e o pôr do sol (ex: "é muito quente durante o dia, mas melhora um pouco à noite"). Também pode se referir a um período de tempo não específico (ex: "durante os dias do meu avô…"). Dessa mesma forma a palavra yom (traduzida como "dia") pode significar mais de uma coisa no original.

É usada para se referir a um período de 24 horas em Gênesis 7:11. É usada para se referir à luz do dia entre o nascer e o pôr do sol em Gênesis 1:16. Também é usada para se referir a um período de tempo não específico em Gênesis 2:4. Portanto, o que essa palavra significa em Gênesis 1:5-2:2 quando é usada juntamente com números ordinais (ex: "primeiro dia", "segundo dia", "terceiro dia", "quarto dia", "quinto dia", "sexto dia" e o "sétimo dia")? Esses "dias" são períodos de 24 horas ou não? Será que "yom" como é usado aqui pode significar um período de tempo não específico? Como podemos diferenciar?]

Essas e outras informações, detalhes de estilo literário, fontes, época em que foi escrito, especulações sobre que fontes orais foram usadas, acusações que detalhes do Gênesis tenha sido  copiados de tradições e escritos de povos pagãos, de tradição anterior a do próprio povo judeu ( claro com vista a tornar os textos das Escrituras como erráticas e má intencionadas compilações literárias ) podem desconstruir a fé de um crente novo ou até de um crente inclinado a ter para si uma espécie de culto ao eruditismo!

Afinal a minha experiência pessoal com o meu Deus é infinitamente superior a qualquer especulação acadêmica mesmo forjada e admitida em seminários teológicos cristãos. Não tem sido poucas as tristes experiências e muitas amplamente públicas de pastores, professores de teologia que hoje professam uma espécie de anti-fé por darem excessivamente ouvidos a volumes grandes e desencontrados de informações que não esclarecem absolutamente nada! informações que introduzem dúvidas, jogos de palavras e discursos de fontes que muitas vezes só possuem um único objetivo: desconstruir a fé na Bíblia como a Palavra de Deus, transformando por último a ideia de um Deus pessoal em absoluta piada!

mais informações no mínimo curiosas:
"...e foi tarde e manhã...". Por seis vezes esta simpática e um tanto enigmática expressão aparece no relato do capítulo primeiro de Gênesis, servindo de marcador para não nos perdermos na agenda da criação. Por muito tempo fiquei a imaginar porque Deus inspirou o texto deste modo particular: tarde e depois manhã. Na minha limitadíssima capacidade de compreensão eu achava que o correto e mais natural seria falar "e foi manhã e tarde...", já que intuitivamente, entendemos que o dia começa com a manhã e termina com a a noite.

A multiplicidade de informações que propiciam infinitos sermões e pregações explorando peculiaridades do texto bíblico  alimentam reuniões, estudos, livros inteiros e podem em princípio inspirar e produzir maior confiança no livro mas desviando do foco principal. Certamente os rabinos no tempo de Jesus e centenas de anos antes, ou mesmo contemporâneos do libertador Moisés não explorariam o texto nessa direção. Creio que o texto de Gênesis 1 é informativo mais do que apenas moral e espiritual, pois para ensinar lições e morais e espirituais as informações encontradas não seriam essenciais.

Sabendo muito mais do que nós mesmos que indagações e procura sobre a origem das coisas seriam legítimas, Deus mesmo fornecera essas mesmas informações. Essas informações são em ordem contradizendo o que a ciência moderna confessou até meados do século XX:

1) O Universo não é eterno, fora criado, teve um início e hoje a ciência contemporânea já possui fartos indícios que o Universo teve sim um início e já aponta um fim para o nosso Sol e portanto para a nossa terra, segundo a mesma ciência teremos entre 4,5 e 5 bilhões de anos de sobreviva do nosso Sistema Solar!

2) A Terra já fora sem forma, bem longe da forma oval ou arredondada sabida hoje, tendo essa forma conhecida e experimentada hoje algo posterior, resultado de uma organização lógica e fina.


3) Outros corpos celestes, desde os mais próximos como a Lua, o próprio Sol, e demais planetas observáveis desde a antiguidade e os recém descobertos possuem função no equilíbrio da vida e organização dessa vida na Terra. Ou seja eles estão nos seus devidos lugares com funções que possibilitam de modo singular a nossa existência, sobrevivência e organização, enfim a vida biológica e social humana.Tudo isso comprovado pela Ciência!

4) A matriz da vida é a água, coisa que a ciência tem hoje completa certeza!

5) A luz é um fenômeno anterior a existência das hoje reconhecidas fontes dela no universo: as estrelas!

6) A ordem dos seres vivos surgidos ou criados na Terra,  primeiro na Terra, depois nas águas e não ao contrário como apregoado pela Ciência, nos mares migrando para a terra seca.

7) A singularidade das espécies e a sua divisão majoritária por gêneros opostos e complementares incluindo o homem!

8) A imposição biológica para multiplicação e espalhamento por toda a Terra.

9) A porção seca da Terra como um único continente, algo ou fato confirmado pela Ciência hoje.


O objeto entretanto dessa postagem é que se aperceba que fatos acontecidos e anteriores a existência dos primeiros seres humanos, no caso o primeiro casal, não poderia ser testemunhados por eles:


Se Caim, o primeiro filho sobrevivente ao primeiro assassinato ( de Abel seu irmão ) contasse a nós hoje a sua história o seu relato alcançaria no máximo fatos presenciados por ele da vida de seus pais e de seu irmão e do grupo emergente e contemporâneo de descendentes.

Se a outra personagem a relatar esses fatos, fosse Eva, os fatos alcançariam preteritalmente até a sua própria criação a partir da costela de Adão seu marido, mas apenas a partir da consciência dela como ser adulto e ativo.

Se Adão relatasse os fatos dos quais foi testemunha, esse relato retroagiria até o momento seguinte à sua própria criação.

Em todos esses casos e em caso de qualquer um dos muitos descendentes do primeiro casal, o relato seria em primeira pessoa.

O relato do Gênesis entretanto em na terceira pessoa, como o relato de uma testemunha mais distante, não sendo o próprio Deus e nem tampouco o algum dos primeiros seres humanos.


Como se dera isso?


A resposta é simples mas nunca é ensinada ou citada por pregadores e professores de teologia:
foi uma revelação dada em algum momento a algum dos que se encarregaram de algum modo a transmitir o conhecimento do verdadeiro Deus, conhecimento que fora retransmitido e guardado por várias gerações até a Abraão por exemplo.

Abraão e sua família ( e não a cultura em que vivia a sua parentela que aparentemente estaria perdendo esse conhecimento ) conheciam essa revelação e essas verdades. Uma conjectura provável mas sem confirmação pode ser de um dos ancestrais que andou muito próximo e agradara a Deus, o próprio Abel, odiado sem causa aparente por Caim, ou Enoque que andara com Deus de tal modo que Deus o tomara para Si ( Enoque, Elias e Moisés não teriam morrido de fato segundo a manifestação dos mesmos no monte da configuração falando com o Senhor Jesus Cristo ).

Essa personagem do período do Gênesis, que não fora Moisés, pois seria uma revelação dada muito tempo depois,por ocasião do Êxodo, seria uma informação que antes de Abraão e depois seria dessa forma desconhecida. Moisés organizou essa informação que já existia.

Portanto uma personagem descendente de Adão recebera de alguma forma essa relação pronta em sonho ou visão. A percepção disso se dá pela narrativa em terceira pessoa e como uma testemunha que estivesse vendo, como podem os ver em um filme hoje modernamente ( que segue a linha de um sonho ) cada evento acontecendo diante de seus olhos, exatamente como o apóstolo João, o amado testemunha os eventos no último livro da Bíblia, no Apocalipse.



Que essa reflexão inspire e fortaleça a sua fé em tudo que declara a boa e única, infalível Palavra de Deus!

Amém!


Por Helvécio S. Pereira


quinta-feira, 27 de julho de 2017

OS SETE DIAS DE GÊNESIS NÃO SÃO DIAS DE 24 HORAS E NEM A CIÊNCIA ESTÁ CERTA EM ZOMBAR DOS CRENTES POR DEFENDEREM ÀS ESCRITURAS, VEJAM!



U
ma das maiores dificuldades que ou crente têm com relação à Bíblia diante dos ateus e dos incrédulos é certamente parte do relato encontrado no Livro de Gênesis, principalmente depois da segunda metade do século XX, com a supremacia tecnológica crescente e a afirmação da Ciência moderna..

Diante disso

Há duas atitudes a serem tomadas sabiamente por qualquer um de nós cristãos:


A primeira:


se abster de uma discussão inócua!

O motivo é simples: a salvação, a pessoa de Jesus Cristo, a conversão são reais, se você já experimentou a Conversão, a Salvação e a comunhão com Jesus Cristo vivo e Deus, o resto não importa se você sabem entende, tem provas ou não. Não é necessário provar mais nada! Saberemos o que for necessário na eternidade! não poucos néscios perdem a fá salvífica e a salvação por se empenharem em disputas intelectuais que não levam a nada!

A segunda:

se envolver em uma disputa em que os dois lados, o crente e o materialista, ateu, nenhum dos dois tem a prova conclusiva sobre o assunto, o que é no máximo uma perda de tempo!

Um incrédulo, inconverso, inimigo de Deus não se converterá pelas suas provas bíblicas! se o tal não se converter pelo Evangelho, crendo em Jesus Cristo não se converterá por nada! não se iluda!

Mesmo assim para si mesmo, quando possível e com cautela, podemos com o progresso natural da verdadeira ciência que não pode negar a realidade da criação divina, termos uma maior e contida clareza com relação a certos eventos e processos naturais da criação!

Desse modo podemos entender melhor muitas coisa e reconhecendo a complexidade de muitos deles, nós que já cremos, darmos honra e glórias ao nosso Deus!


Segundo a Ciência atual, o Universo tem em números redondos,cerca de 15 bilhões de anos, a Terra cerca de 4,5 a 5 bilhões de anos. Sobre o aparecimento do ser humano na Terra os números são absurdamente dispares: desde longos 1,7 bilhões de anos, passando por 100 milhões de anos, por 150 mil anos, 100 mil anos, 15 mil anos , 10 mil anos e uma variedade de idade e tempos entre cada um dos rapidamente listados acima.

O estanho nisso é que sendo muito diferentes, pouco diferentes ou semelhantes a nós como somos hoje, as mudanças em termos de organização e tecnologia, foram terrivelmente lentas por um período exagerado de tempo e muito rápido muito recentemente e isso é muito mal explicado cientificamente parecendo mesmo ao olhar rápido, muito pouco provável.

De uma forma ou de outra, o ser humano como somos, é o ser humano sobre o qual o livro de Gênesis fala e não sobre nenhum dos homídios possivelmente existentes nesse planeta numa condição animal antes de nós surgirmos ou nos estabelecermos no planeta!

A História do Universo, da Terra se destina unicamente a nós seres humanos, pretendida como informação única referente a um período em que nós seres humanos não existíamos e nenhum ser humano poderia em tese registrar e contar a seus descendentes. Portanto sob todo os pontos de vista, científicos ou místicos, não podemos saber desses eventos sem que outro ser inteligente nos revelasse. Ou seja: sem as Escrituras, sem crermos no que ela nos revela, não há como saber,mesmo que houvesse outra verdade além da que nela relatada, e a Ciência moderna deveria ser franca e humilde para dizer: não sabemos e jamais saberemos!

Após a existência de uma humanidade, se há algo enterrado como registro se for achado saberemos, se não jamais será sabido, nem com toda e mais desenvolvida tecnologia a ser desenvolvida! Isso porque simplesmente o passado é algo que se evaporou e o futuro não existe! o único momento real é o agora!


Na verdade sete dias literais não são problema de fato, são aparentemente para o homem moderno com a ilusão de uma verniz científico! dos mais de sete bilhões de seres humanos vivos hoje, uma pequena parcela conhece elementos e métodos científicos, são cientistas de fato, a maioria pode crer em qualquer coisa que lhes diga!

Segundo as Escrituras Deus é todo poderoso! fazer algo como passe de mágica, corrompendo o tempo e qualquer processo gradual de transformação não é nenhum problema! Deus criou o tempo segundo as Escrituras, o que diz a Bíblia! Deus esta'alem do tempo e não é submetido a ele ( ao tempo ). A quarta dimensão, a do tempo, está sob o poder de Deus. Deus criou o tempo e fixou as suas leis básicas que ainda não conhecemos, apenas imaginamos!

A questão então é:

s
e Deus pode fazer as coisas magicamente, transgredindo processos, como na cura de um cego de nascença, em um segundo, ou instantaneamente como em um passe de mágica, Deus também não precisa transgredir o tempo para criar o que desejar! ou seja:

Deus pode ( algo sem nenhuma dúvida ) mas Deus não se obriga ( porque não pode ser tentado a nada ) a fazer algo que não seja razoavelmente necessário. Deus portanto pode esperar naturalmente o Universo e a própria Terra amadurecer no seu devido tempo!


Logo o relato de Gênesis não tem como objetivo principal nos dar a ideia de tempo, mas de organização da Criação, do universo, da Terra, da vida e finalmente do homem. Logo e também concentrar a polêmica no tempo em que cada processo durou, mais um problema de linguística e de unidade usada para registro do mesmo tempo e período é absolutamente irrelevante porque simplesmente não é o objetivo mais importante do relato bíblico! não façamos disso um elemento de tropeço para uma discussão irrelevante!

Os ativistas ateus esbravejam que a Bíblia não é um livro de "ciência" e por tal de no máximo ser lida e receber algum crédito por suas histórias tidas como morais. Nesse ponto estaria suas histórias morais ao lado e tanto quanto inspiradoras ou passíveis de crédito ou não como toda a literatura humana, religiosa ou não que transmite uma ideia de certo e de errado, de ruim e mau, de bem e de mal. Mas o início do Livro de Gênesis não é só "moral" embora seja também moral, é científico também se considerarmos como verdadeira ciência tudo que traz informação acrescentadora e elucida, traz luz à respostas às três grandes questões existenciais humanas que são coincidentemente as mesmas questões que a verdeira e boa ciência gasta tempo,inteligência, grau de razoabilidade e bilhões de dólares modernamente em tentar respondê-las:

De onde viemos?

Quem somos?

E para onde vamos?


O livro de Gênesis nos fornece  respostas para as duas primeiras:

Somos criação de um Deus, inteligente, pessoal, anterior a tudo e que criara tudo o que vemos, experimentamos, temos consciência e vivenciamos e pertencemos a uma espécie de seres viventes que não é a única a existir ( notem que essa conversa fiada de Ets é absolutamente desnecessária e irrelevante: a modernidade quer que acreditemos, quer nos levar a crer, que sempre acreditamos sermos os únicos e que agora a "ciência moderna" muito sabiamente quer nos advertir que "não estamos sozinhos no universo", vejam só que léro-léro" quando a Bíblia diz, sempre disse, e de certa forma isso sempre foi uma verdade para a tribo mais primitiva e para a ação ou cultura mais organizada, que nunca fomos os únicos e os bambambans da existência! )


O Gênesis portanto é verdadeiro, absolutamente relevante, para nos situar em um cotexto inteiramente razoável, sem o qual nenhuma religiosidade, mesmo a judáica e a cristã sob qualquer de suas formas não teria o menor sentido!

Não há portanto, a menor possibilidade de qualquer teologia cristã ou judáica, jogar o Gênesis fora sob alguma desculpa de cientificismo presunçoso, e manter a sua comunidade religiosa, seus cânticos, suas liturgias, seus clérigos e cultos se negarem o Gênesis e suas declarações!

Se qualquer pregador, padre, pastor, bispo, cardeal, presbítero ou papa, teólogo, etc, pregar qualquer coisa acerca do cristianismo e de Cristo, jogando o Gênesis no lixo, nega toda a Bíblia!


O Gênesis descreve uma ordem


A Criação da matéria ( O Cosmos e a Terra );

A Criação da Vida ( todos os seres vivos e o homem )

A Criação da Moral ( da Ética, a consciência do que é certo e errado, uma consciência construída pelo próprio Deus )

Para economia de tempo e de espaço, ao reler o Livro de Gênesis, verso por verso, atentamente, você mesmo leitor poderá constatar essa ordem, essa organização do texto Bíblico!


Jamais se esqueça:

Como dito anteriormente, a verdadeira ciência e suas descobertas e compreensões reais não vão contra a revelação de Deus!


Vejamos algumas provas disso:

A Bíblia nunca disse em nenhum texto que a Terra seria o centro do Universo!

A Bíblia nunca disse que a Terra seria plana!

A Bíblia do mesmo modo nunca disse que o Universo seria ou é eterno ( aliás a Bíblia revelou que ele foi criado, portanto teve um início e diz claramente que ele, o universo terá um fim, se enrolando o sendo recolhido como um tecido! a Ciência ao contrário até a cerca de cinquenta anos dizia com todas as letras, tacitamente ser o universo eterno! )

A Bíblia nunca disse que o homem veio do macaco e que poderia em tese ter evoluído de matrizes, tipos de macacos diferentes, ou seja a humanidade teria múltiplas origens, a Ciência moderna sim aventou e afirma essa possibilidade. A Bíblia afirma uma origem única, a partir de um único casal!


A Ciência moderna aventa e presunçosa se arvora em afirmar como novidade a possibilidade de haver múltiplos mundo habitáveis querendo com isso ridicularizar a Bíblia e taxá-la de simplista e reducionista. Jesus dissera: "Na casa de meu Pai há muitas moradas'"...  e " Eu vou prepara-lhes lugar". Ou seja a Bíblia afirma que embora esses mundos  e moradas não sejam alcançáveis por nós seres humanos, eles já estão lá há muito tempo e novos haverão!

A Ciência moderna imagina e concebe em tese a existência de múltiplos universos, Paulo testemunha que já esteve em "outros céus e viu coisas indizíveis".


A Ciência ou parte de cientistas ou comunidades que se dizem científicas, imaginam naves espaciais, recorrem a mitos antigos, para afirmarem a existência de veículos não manufaturados pela nossa humanidade tecnológica que apenas há pouco mais de cem anos tirou os pés do solo, mas a Bíblia já registrava "carruagem de fogo", as rodas cheia do olhos dos Querubins, os arcos celestes como fogo e a cidade que desce dos céus a Nova jerusalém entre outras coisa absolutamente fantásticas!

Viagens no tempo, teletransporte, não é a Ciência que mais uma vez sai na frente, no Livro de Atos, um dos discípulos viaja instantaneamente por dezenas de quilômetros, Jesus atravessa paredes e ascende por últimos ao céus diante dos olhos de centenas de pessoas.Elias é visto por Eliseu sendo levado por um carro de fogo. Um dos profetas no Antigo Testamento, Joel tem uma visão das noites das nossas grandes cidades, quando vê carros que correm como tochas!

Logo os dias literais de Gênesis, se são literais ou não, bem como a idade dos homens vivendo antes do Dilúvio são apenas incompreensões no máximo linguísticas, não podemos reafirmá-las ou confrontá-las a nosso bel prazer. Os Escritores registraram da maneira correta de um modo ou de outro, nós podemos ter modernamente termos entendido errado com alguma discrepância, mas isso não é problema, pois não é o ponto principal. Os registros não foram feitos para nos dizer a idade que alcançaram, mas que a despeito de viverem um dia, todos morreram!

A nossa compreensão e teologia erram em não apenas em poucas coisas, tanto em detalhes maiores como menores! não somos obrigados a sabermos tudo e integralmente! frequentemente os enganamos! João Calvino condenou ao inferno quem disse que a a Terra não fosse o centro do Universo! Lutero em certa altura pregou o extermínio de todos os judeus! Ambos estava\m v=certos em outras coisas mais importantes!

A salvação não se apoia sobre nenhuma sapiência, ainda que desejável e salutar, pois isso distinguiria e favoreceria uns em detrimento de outros: somos salvos única e somente pela graça e pelo nome de Jesus Cristo! o resto é perfume e verniz!

Só há um caminho e uma verdade: Ele mesmo Jesus Cristo!

Quer pregar para alguém que não creia? pregue Jesus somente!

Quer ansiosamente ver alguém crer em Deus? pregue Jesus somente!

O seu conhecimento teológico ou bíblico não convence o mais interessado dos ateus!

A conversão não vem pela Ciência, embora um convertido possa muito apropriadamente louvar a Deus conhecendo a Ciência, sabendo como tudo funciona bem, como são grandiosas as coisas feitas por Deus, etc. mas nunca o contrário!

Para você que já é crente, não se envergonhe daquilo que a Bíblia diz, registra e declara!

Ela está correta, nós errados!

Deus está correto, Ele é totalmente sábio, nós é que ignoramos o seu poder e nos dobramos ao conhecimento humano muitas vezes falsamente exaltado, como se devêssemos mais a homens do que ao próprio Deus!


Que esse texto seja uma benção para você meu irmão, assim como essas reflexões que fazem parte das minhas sinceras convicções me fortaleceram mais uma vez!

Amém!

Por Helvécio S. Pereira



*Um vídeo interessante, apenas para atualização, que não pode ser tomado como verdade científica absoluta, são teorias elucidadoras pelo menos em parte.



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domingo, 9 de julho de 2017

ATUALIZADO! COM UM FILME COMPLETO SOBRE JESUS! E MAIS: CRISTO... DUAS NATUREZAS? a que esse termo se refere na pessoa de jesus Cristo?




H
á um blog, que faço questão de recomendar, que é o Kálamos, do irmão  Jorge F. Isah. E o faço por duas razões: a primeira é o seu talento para escrever sobre qualquer assunto, coisa que o faz com relativa maestria e usa esse talento desde a sua efetiva conversão, para tecer reflexões acerca da Palavra de Deus; segunda: embora não concordemos "ipse litere" em questões, digamos, periféricas, não tenho nenhum problema em recomendá-lo ao leitor desse blog, mesmo que depois você goste mais das idéias dele do que das minhas, o que devido a seu talento é muito possível.

Hoje, três décadas depois, com ganhos e perdas, no meio evangélico, uma na minha opinião é terrível: não se cita sequer a existência de outra igreja, pois é concorrente, e assim a sua gravadora, os seus cantores, a sua editora, os seus políticos, etc. Não há mais a alegria de saber que  o outro é crente, é um irmão. É claro que já existia um processo semelhante mas agora ficou mais descarado, incoerente, bizarro. Hoje como reflexo nem manifesto alegria em saber que tal irmãoé da minha igreja ( que frequenta ocasionalmente ou é membro da mesma denominação, e isso digo por mim...). quem sabe depois de "dois dedos de prosa" dá para confiar no cristianismo do irmão? Uma igreja assim é mais fraca no seu testemunho e na sua estratégia de evangelismo. Razões são várias e não desejo tecê-las no momento.

Bem o irmão Jorge,no seu blog Kálamos, postou uma reflexão sobre a dualidade da natureza de Cristo. Não afirmou a sua crença na dualidade e nem a refutou-a totalmente. deixou em aberto devido a questões a ela relacionadas. Jesus Cristo tinha duas ou uma natureza? era um composto de uma natureza plenamente divina e outra humana, ou apenas de uma natureza?

Deixe-me dizer que para o crente, convertido e que ama o Senhor e tenha experimentado o perdão e o novo nascimento, uma mudança de vida e de atitude, e tenha a certeza de sua salvação pela obra e a fé exclusiva no nome do Senhor Jesus, na minha opinião isso é absolutamente, e sem sombra de dúvidas, irrelevante.


Não é necessário que eu saiba o peso do meu amigo e a sua tendência a ter problemas de fígado, ou de pele, para que sejamos amigos. Da mesma forma analizar essa questão é igualmente irrelevante. Entretanto para a confissão de fé de sua igreja, de uma denominação, é ao contrário absolutamente importante. A liderança, os fundadores, tem que ter tomado uma posição definitiva sobre o assunto. Sobre essa e outras questões, como acerca da dualidade ou triparidade do homem, corpo e espírito, ou corpo alma e espírito, por exemplo.


Em teologia ( estudo de Deus,  razão sobre Deus )  tudo tem nomes, até as mínimas diferenças entre pontos de vistas ( e todos em grego , ou pelo menos boa parte deles ). Você pode se sentir perdido entre tantos "ismos" e "anos". Escolher uma posição e alinhar-se a elas a partir dos grupos e tendências é um suplício além do que  cada grupo, consciente ou insconscientemente parece fugir das declarações escriturísticas e argumentações que ofereçam perigo a sua estrutura de pensamento, ou seja não exatamente honestos nesse ponto. De fato também, não há nenhuma questão, ou dúvida que não tenha sido exaustivamente discutida nos últimos vinte séculos. Uma posição diversa da maioria hoje é mais uma volta ao passado, repisando velhas questões, tantas vezes abordadas, defendidas e atacadas, tantas vezes com os mesmos argumentos.

O irmão Jorge parte  de muita leitura de textos e livros  aos temas relacionados, analisa as várias posições, se debruça sobre a história da igreja, examina a Bíblia e, acho, escolhe a posição que mais lhe pareça Bíblica. eu embora ainda leia alguns livros evangélicos (menos que no passado, talvez até os livros fossem melhores, mais feinhos, mas com mais conteúdo confiável ) parto do pressuposto que a Bíblia por si só é suficiente para elucidar as grandes dúvidas que possam eventualmente surgir na construção da fé cristã genuina. Claro, partindo-se do pressuposto que a vida cristã, não seja essencialmente um alinhamento unilateral de uma posição ou outra. Ningueḿ é cristão, crente, sem comunhão com o seu Deus através de duas coisas: leitura da Bíblia, das  Escrituras, o máximo possível, e oração efetiva, ouvida por Deus, respondida por Ele.

Bem, se Jesus Cristo tem duas naturezas, e uma delas recebida pela sua encarnação nesse mundo, via Espírito Santo e ventre de Maria, há de se aceitar então que o Verbo, que era Deus e estava com Deus tenha sido acrescido de alguma coisa que não tinha no tempo. Ora, sabe-se que Deus é imutável, não de deteriora  e nem arrefece, não perde essência e da mesma forma não ganha algo que lhe acrescente. Toda a obra de Deus, a criação, é fora de Si mesmo. Dessa forma o Verbo original não poderia ganhar nada além do que tinha originalmente. Aliás Ele é o mesmo ontem, hoje e será eternamente.

Outro ponto é que, considerando-se que efetivamente, Jesus Cristo, tenha ganhado algo em sua encarnação, o que ganharia, se a criatura ( no caso  o homem, cada um de nós ) é que é semelhante a Si mesmo? Lembrando que triângulos semelhantes não são iguais, aulas de geometria que dei alguns anos. No máximo agregaria algo que já possuia e isso é ilógico.Ganhar algo semelhante a si  em menor monta.


Gostaria de lembrar que quando um teólogo fala da natureza de Cristo pensa em uma coisa, quando o crente comum usa  a mesma palavra, na verdade pensa em outra coisa. Se perguntarmos para ambos, o teólogo e o não teólogo, ambos dirão que Cristo é uma pessoa e não duas, ou seja o Verbo sem começo e sem fim, eterno. O problema começa quando consideramos a sua encarnação. A sua pré-existência é chamada de uma natureza e seus trinta e quatro anos de vida como ser humano ganha a conotação de uma outra e nova natureza.

O título dessa postagem põe em questão a fato de Cristo ter duas naturezas, como sendo duas pessoas em uma, uma divina e outra humana. Visto dessa forma a resposta é não. Jesus Cristo é uma pessoa da Trindade até porque não seria mais "Trindade", embora essa palavra nunca  pareça nas Escrituras. Não há quatro pessoas na trindade e sim três, naturalmente. Visto que as mesmas Escrituras afirmam que nem antes,nem depois dEle nenhum outro deus se formou.

Gostaria de lembrar que é comum, muito comum , nos embates teológicos, as controvércias permanecerem em torno de pontos, que no âmbito maior, são irrelevantes e se tornam muitas vezes bandeiras defendidas acima de outros elementos teológicos mais importantes, por puro desvio de foco mesmo. A maioria das pessoas, incluindo teólogos, não se dão ao trabalho de refletir sinceramente sobre certos pontos. O sistema de ensino não oferece nenhuma possibilidade de outra posição. Imagine um seminarista ou candidado a pastor em uma denominação sendo sabatinado sobre teologia bílblica...se for sincero e apresentar certo posicionamento não será aprovado e nem aceito. alguns preferem a omissão pura e simples ou escolhem uma ou outra posição menos conflituosa.

Disse isso, por achar, sinceramente, que não é essa a questão, se tinha duas ou uma, se tem duas ou uma agora e no futuro. Cristo se tornou homem para que num cenário maior, vencesse Satanás em nosso lugar, e em bom português, obtivesse a revanche sobre o nosso inimigo. Santanás iludiu o primeiro casal sabedor das terríveis consequências para a raça humana. Sugeriu dessa forma que somos inviáveis na nossa liberdade, que nenhuma criatura criada por Deus, com inteligência para questionar Suas decisões e atos, seria-Lhe fiel,assim como ele, Satanás não foi. Quis provar que genuinamente a sua  posição de rebeldia não era só dele, Satanás, mas uma possibilidade aberta para todas as criaturas de Deus, feitas para se relacionarem com Ele. Na sua fala com Eva, praticamente confessou sua posição antagônica com Deus, sugerindo; " Deus não quer ( tem medo ) que sejam iguais a Ele", assim como Ele, Deus, "temeu" que Satanás se igualasse a Ele, Deus.

Nessa perspectiva, a encarnação de Jesus Cristo, se insere em duas coisas: Cristo vence no nosso lugar e isso é claramente e tacitamente exposto nas Escrituras; Cristo comunica-se, relaciona-se, pessoalmente com o homem, falando-os, ouvindo-os, argumentando com eles, amando-os e aborrecendo-os. a Bíblia mostra e a história posterior também o faz, por diversas vezes, via influência satânica, a aspiração de um governo mundial quase se efetivou.

O primeiro episódio foi Bíblico, em Babel, e o próximo será o governo  do anti-Cristo. Jesus Cristo veio para reinar, daí a sua entrada em Jerusalém. a sua tristeza veio da constatação que não seria naquela ocasião mas após a Sua morte e ressureição. Após a Sua vinda, por mil anos  Cristo reinará num governo mundial de Deus e isso é Bíblico, embora soe estranhamente para muitas denominações cristãs e seja errôneamente enfatizada por algumas. Cumpre-se então as razões da humanidade de Cristo: vencer em nosso lugar, individualmente, por cada um de nós; efetivar o governo de Deus entre os homens, Deus conosco na terra. A Deus ninguém jamais viu, mas a Cristo poderemos ver, ouvir e falar com Ele.

Uma vidraça tem por objetivo impedir a entrada do vento, do ruído externo, pode eventualmente deixar ver a paisagem lá fora ou  as pessoas dentro da construção ou edifício, mas é essa a sua função pressípua. Discorrer sobre o teor de material do vidro da vidraça, embora seja real como possibilidade, é de uma inutilidade absurda,a não ser para o fabricante e para o vendedor por questões de preço, óbviamente. Da mesma forma o significado da humanidade de Cristo se impõe radicalmente acima da discussão de Sua eventual natureza, passível de ser feita, mas que desloca o foco para algo não principal. 

Finalmente, um esboço de um estudo acerca das duas naturezas de Cristo, vistas agora como características de Sua pessoa, que permanece uma somente.


 A Natureza Humana de Cristo

  • Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo em Maria (Mt.1:18; Lc.1:35);

  • Jesus possuía um corpo, mente e emoções humanas (Lc.2:40; Mt.4:2; Lc.23:46; Mc.13:32; Jo.11:35; Jo.13:21);

  • Jesus não possuía o pecado original, nunca pecou e, sendo verdadeiro Deus também, não era sujeito a pecar (Hb.4:15; 7:26; I Pe.1:16; 2:22; I Jo.3:5);

  • Jesus precisava ser verdadeiro homem para: a) obedecer a lei em nosso lugar (Rm.5:18-19); b) se oferecer como sacrifício por nós (Hb.2:16-17); c) compadecer-se como sumo sacerdote (Hb.2:18);

  • Jesus será um homem para sempre (Jo.20:25-27; At.1:11; 7:56);

  • Heresia: Gnosticismo: Ensina que Jesus não possuía um corpo humano real;
 A Natureza Divina de Cristo

  • Jesus é chamado diretamente de Deus na Bíblia (Is.9:6; Jo.1:1; 20:28; Rm.9:5; Tt.2:13; Hb.1:8; II Pe.1:1);

  • Jesus possuía atributos divinos (Jo.5:58; Ap.22:13; Jo.21:17; Mt.18:21; 28:20);

  • Jesus recebe adoração (Fp.2:9-11; Hb.1:6; Ap.5:12-13);

  • Jesus precisava ser verdadeiro Deus: a) para arcar com toda a pena de todos os pecados dos que crêem; b) porque, como a salvação vem do Senhor (Jn.2:9), só Deus poderia salvar o homem; c) porque só alguém que fosse verdadeiro Deus e verdadeiro homem poderia ser mediador entre Deus e os homens (I Tm.2:5);

  • Heresias: a) Arianismo: Ensina que Jesus não era o verdadeiro Deus, mas um deus menor que o Pai; b) Kenoticismo: Ensina que Jesus abriu mão de atributos divinos quando se tornou homem e deixou de ser plenamente Deus;
 A Encarnação: União das Duas Naturezas na Pessoa Única de Cristo

  • Heresias: a) Apolinarismo: Ensina que Jesus possuía apenas um corpo humano, mas não um espírito humano, pois o lugar do espírito foi ocupado pela natureza divina de Cristo; b) Nestorianismo: Ensina que havia duas pessoas em Cristo, uma pessoa humana e outra divina; c) Monofisismo: Ensina que Cristo possuía uma só natureza, originada de uma mistura das naturezas divina e humana;

  • Ensino bíblico: Jesus assumiu uma natureza humana em sua encarnação, e desde então possui uma perfeita humanidade (corpo e alma) e uma perfeita divindade, duas naturezas completas que, apesar de unidas, preservam suas propriedades, formando uma única pessoa, Jesus Cristo (cf. Definição de Calcedônia). Desta forma: a) Uma natureza faz coisas que a outra não faz (Jo.16:28; Mt.28:20); b) Tudo o que uma das naturezas faz, a pessoa de Cristo faz (I Co.15:3); c) Títulos que nos lembram de uma natureza podem ser empregados em referência à pessoa, mesmo quando a ação é realizada pela outra natureza (Lc.1:43; I Co.2:8).
Bibliografia:
Jesus Cristo: Verdadeiro Homem, Verdadeiro Deus, Revista, CPAD
Wayne Grudem, Teologia Sistemática, Vida Nova, capítulo 26


Fonte: Web 

Por Helvécio S. Pereira

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