"Oceans"

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O QUE FAZER QUANDO DEUS LHE INCOMODA? VOCÊ OUVE A DEUS ACIMA DE TUDO OU AOS HOMENS E ÀS CIRCUNSTÂNCIAS?



Ou: Deus é Deus de minha profissão, do meu trabalho, e Senhor das ações que aparentemente são só minhas?
O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, participou nesta quarta-feira de um ato da bancada evangélica na Câmara dos Deputados. Ele, que anulou uma união homoafetiva realizada na capital goiana, contrariando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), confessou no final da manhã desta quarta que é pastor da Assembleia de Deus. O juiz disse que não há problema em manifestar sua crença e que o Estado não pode se imiscuir na liberdade de culto.
Ele fez uma comparação com o que acontece com as bancadas do Congresso. Segundo ele, o fenômeno de bancadas religiosas acontece em qualquer parlamento, mas não quer dizer que as Igrejas viraram partidos, apenas que as pessoas que são da Igreja se dispuseram a fazer política. Para defender seu ponto de vista, o juiz comparou o caso à situação das escolas.
- O ensino é laico. Daqui a pouco vão dizer que, se o ensino é laico, o professor não pode ter religião ou vai influenciar o aluno. Minha decisão tem um pouco disso. As raízes têm um forte componente religioso, moral. A sociedade não se divorcia das regras morais, a essência do pensamento coletivo se reflete e os pensadores, os juízes são influenciados. Estamos com 100 anos da Assembléia de Deus. Não há como divorciar a decisão de um juiz, de um ministro desse contexto de valor que existe dentro da própria norma – disse Jeronymo.
O juiz também se colocou à disposição da bancada evangélica para palestras, para participar de marchas, e agradeceu o apoio recebido. A frente parlamentar evangélica e a federação evangélica aprovaram uma moção de louvor e aplauso à decisão de Jerônymo.
- Agradeço em meu nome e de minha família. Meus filhos, minha esposa estão sofrendo ataques nas ruas. Dizem: lá vai a esposa do juiz homofóbico. Antes de tomar minha decisão, conversei com minha família. Família é projeto de Deus. Abdiquei dessa tranquilidade, desse conforto. Deus me incomodou, Deus como que me impingiu a decidir – declarou, negando ainda que tenha adotado uma postura discrimatória.
- Não estou discriminando ninguém. Mas não podem querer me impor sua conduta, seus valores, me impor o silêncio. Nós coexistimos em igualdade. O deputado (Anthony) Garotinho (PR-RJ) está aqui. Ele, quando era governador, visitava presídios, não discrimina qualquer um com opção sexual diferente. Desde que isso não seja crime, não tem preconceito, reparo a fazer. Mas não podem querer calar nossa boca, não podem querer impedir que os pastores preguem, que os padres falem, que a maçonaria não os aceite como membros – argumentou
O juiz diz que defende a legalidade, inclusive para os casais homossexuais.
- Minha decisão se resume à legalidade. Eles não se submeteram à regras. Aqueles que vão se casar se submetem às regras, publicam os proclamas. Há um processo de habilitação antes de celebrar um casamento civil, religioso, união estável. Não basta ir ao cartório e registrar – afirmou, acrescentando que cabe a um juiz ver se o cartório está cumprindo as regras.
- Eu tenho o poder correcional dos atos praticados neste tabelionato. Esse caso veio a mim porque foi noticiado pela imprensa. Mandei pesquisar todos os atos feitos a partir do dia 5 de maio e farei o mesmo controle. Se não for impedido por decisão superior – disse.
Jeronymo também comentou que o Brasil corre o risco de ver o fim da monogamia se não observado o que diz a Constituição sobre a família.
- Estamos diante da possibilidade de que o Brasil enfrente o fim da monogamia. Se o leque da família constitucional não é taxativo, todo tipo de relacionamento virá a ser família.
O juiz justifica que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garante aos homossexuais os mesmo direito civis dos demais brasileiros, não é vinculante e o acórdão daquela sessão ainda não foi publicado.
- As pessoas no Brasil, para viverem juntas e se unirem, têm que ter os requisitos formais da lei. Quem reconhece isso é um juiz – disse Villas Boas.
Corregedora-geral de Justiça de Goiás anula decisão
A corregedora-geral de Justiça de Goiás, Beatriz Figueiredo Franco, anulou na terça-feira a decisão de Villas Boas. A desembargadora também abortou o plano do juiz de tentar anular outros casamentos gays registrados em Goiânia. Ela apontou várias incorreções que teriam sido praticadas pelo juiz.
Segundo a corregedora, a decisão de Villas Boas traz “vício de congênito”: o fato de não ser permitido o contraditório, apensar de o princípio dos interessados – Liorcinio Mendes Pereira Filho e Odílio Cordeiro Torres Neto – estarem qualificados nos autos.

O Globo / Portal Padom




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quarta-feira, 15 de junho de 2011

IGREJAS EVANGÉLICAS HISTÓRICAS ERAM DE FATO "MAIS ESPIRITUAIS"?

Têm-se a priori, devido a ignorância dos fatos, uma ilusão que a despeito de sua real ação em defesa das Escrituras, contra a mentira teológica católico-romana, a igreja evangélica histórica, reformada, protestante tradicional era de fato irreprensível em comparação cm os desmandos pentecostais e neopentecostas. Ledo engano. Voltar os olhos para o calvinismo histórico, para as denominações americanas e brasileiras, em algum período e rever os fatos obscuros, não poucos, ligados a materialidade eclesiástica, afastaria uma pessoa de bom senso do engajamento religioso-denominacional. Sou crente, sei o valor da igreja evangélica, e a sua rela possibilidade de manter viva a mensagem da Bíblia, mas não a defendo,defendo a mensagem de Deus das Escrituras e ponto final. Encorajo a cada um dos que me lêem a fazer o mesmo. E não penso estar enganado.Olho para o Senhor e sua Palavra que não passará. Leia a notícia abaixo, que só agora se faz pública.



Os evangélicos e a ditadura militar

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Documentos inéditos do projeto Brasil: Nunca Mais - até agora guardados no Exterior - chegam ao País e podem jogar luz sobre o comportamento dos evangélicos nos anos de chumbo.

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No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira do dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. “Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços... Eu dizia: ‘Não posso fazer isso.’ Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?” Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.

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O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. “Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém”, diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. “Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops”, afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que estavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.

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Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. “Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo”, diz.

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Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. “Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social”, diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. “Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente”, conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.

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Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. “Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos”, diz ele, considerado “elemento perigoso” no templo que frequentava em Niterói (RJ). “Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio”, conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.

O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: “Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil.” Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. “Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades”, diz. “Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas).” Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal “Unidade III”, editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: “É preciso ‘apertar’ os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo.” Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. “Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença.”

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Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o “Novo Testamento”. O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. “Um dia bateram na cela: ‘Quem é o seminarista que está aqui?’”, conta ele, 21 anos à época. “De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma “Bíblia” para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém.” O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas.” Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. “É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia”, afirma. “É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa.”

Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. “Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade”, conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. “Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga.” Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. “Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa”, conta.

Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. “Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui”, pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.

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Notícias Cristãs com informações da Isto É


SOU ÉTICO! Cito as fontes. Copiado do Site Notícias Cristãs. Link Original: http://news.noticiascristas.com/2011/06/os-evangelicos-e-ditadura-militar.html#ixzz1PNXKwRsp
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial


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ATUALIZADO!! HOMENS QUE SE CRUCIFICAM NAS FILIPINAS, UM DOS POUCOS PAÍSES COM PRESENÇA CRISTÃ NA ÁSIA

Com maioria cristã-católica-romana, Filipinas é uma nação culturalmente cristã e uma exceção na Ásia. Veja a que extremo chega a compreensão do sacrifício de Jesus Cristo.





Cristãos se autoflagelam e são crucificados para sentir o que Jesus sentiu na via crúcis
Nas Filipinas, país de maioria católica, fanáticos religiosos praticam autoflagelação e crucifixam uns aos outros, como um ato de fé, para sentir na pele o que Jesus sentiu a caminho da cruz.
Na cidade de São Pedro Cutud, centro extremista dessa devoção instrumentos com metais e cacos de vidros são usados nos rituais dos quais somente os homens participam há 50 anos.



As mulheres e crianças os ajudam a cumprir a dolorosa demonstração de fé, que ocorre na Semana Santa. Grupos se revezam dia e noite na prática da autoflagelação.
Muitos caem durante a sofrida tragetória, demostrando pleno esgotamento físico. Eles fazem isso para sentir a mesma dor que Jesus sentiu a caminho da cruz. Os devotos acreditam que esta é uma maneira de purificação da alma.
Familiares fazem escolta na trajetória para dar apoio e suporte quando precisam.
Em outro ponto da cidade, os devotos se preparam para o maior desafio de suas vidas, que envolve martírio, dor e fé. Carregando as cruzes pela rua, eles sabem que vão ser ao final da jornada haverá a crucificação. O ritual parece encenação até que eles começam a ter suas mãos e pés martelados com cravos numa cruz.
A cruz ficou famosa com a morte de Jesus, entretanto, ela já era usada anteriormente como forma de punição, como por exemplo, entre os povos assírios.
Fonte: The Christian Post

domingo, 12 de junho de 2011

HÁ DOIS ANOS NASCIA ESSE BLOG, HOJE MINHA FILHA ACESSOU COINCIDENTEMENTE A PRIMEIRA POSTAGEM. CERCA DE 11.000 VISITAS SE SEGUIRAM DESDE ENTÃO


SÁBADO, 6 DE JUNHO DE 2009


A FORMIGA ANÔNIMA por Helvecio S. Pereira




Um dia desses ao deixar o trabalho, após pegar uma carona com uma amiga, parei em um ponto de ônibus para pegar um que passasse por ali e seguir o meu caminho. Era um dia com bastante sol, na verdade quase meio dia e me pus distraidamente a olhar para a direção do tráfego para ver qual ônibus me servia. Num momento qualquer olhei para o asfalto próximo ao meio fio e eis que vejo uma daquelas formigas grandes, daquelas marronzinhas, creio que  andam solitárias e ela se pós a atravessar corajosamente aquela via movimentada. As formigas ao que eu sei, são animais determinados ,corajosos, tem a fama de trabalhadoras, incansáveis, e devem sê-lo mesmo. Imediatamente temi pela segurança daquele bichinho. Atravessar aquela avenida movimentada, quase uma rodovia, seria uma temeridade para gente grande, quanto mais para ela, grande entre formigas, mas minúscula perante um mundo do qual nem fazia idéia, atravessando aquela avenida do mundo dos homens impetuosamente, desconhecendo os veículos que por ali passavam apressados e nervosos com qualquer coisa que se colocasse a frente de seu caminho. Passou um veiculo, um segundo, mas o terceiro, um ônibus, a roda da frente passou por ela e ela ainda caminhado determinada, mas as rodas duplas de um dos lados do ônibus a atingiu em cheio e debaixo do sol de meio dia, no asfalto negro, uma pequena manchamarrom escura, destoando para um olhar atento ficou ali marcada e os meus olhos atentos como únicas testemunhas. Aquela formiga anônima ( todas as formigas são individualmente anônimas, e nós mesmos, nos dando nomes, parecemos anônimos em uma multidão de bilhões, que de fato somos ) me deixou uma importante lição valeu a pena. Sempre vale a pena andar em alguma direção mesmo que desconheçamos coisas que são maiores e mais poderosas que nós. Aquela formiga não tinha ninguém por ela, ninguém que se importasse. Nós valemos mais do que ela, certamente, e temos ( muitos de nós cremos assim, outros ignoram essa verdade revelada pelo próprio Senhor Jesus, embora sua concretização seja, digamos, de fato condicional ) alguém maior que se importa conosco, certamente.

2 comentários:


Jorge Fernandes disse...
Helvécio, parabéns pela iniciativa de criar um novo blog. Oro para que Deus o abençoe nessa empreitada, e que Ele seja sempre glorificado. Quanto ao texto, creio que muitos não concordarão com a sua afirmativa de que valemos mais do que uma formiga. Basta ver os noticiários, novelas, livros, e ao nosso redor para perceber quanto o homem tem sido relegado a colocações muito mais inferiores do que a de uma ameba, nem se comparando a uma formiga. E isso se reflete no desprezo à vida (seja nos assassinatos físicos, mentais e espírituais), revelando o completo afastamento do homem ao Evangelho de Cristo, o qual nos ordena a amar ao próximo como a nós mesmos (Mt 22.39), e a amar até os nossos inimigos (Mt 5.44; Lc 6.27). Isso traz duas consequências: 1) Não amamos a nós mesmos e, portanto, somos incapaz de amar ao próximo; 2)O amor de Cristo não está em nós, e sem ele, o amor verdadeiro é impossível. Graças a Deus pelo Seu amor, que não depende do nosso para que sejamos amados por Ele. Ao contrário, Ele nos amou primeiro (1Jo 4.19), e somente pelo Seu Filho Amado Jesus Cristo é que conheceremos o verdadeiro amor. Sem Ele, resta-nos contentar em ser piores que uma formiga esmagada no asfalto negro, pelas rodas mortíferas do pecado. Um forte abraço.
Frijolie disse...
Pai muito interessante por isso temos que ser determinados e sermos gratos a Deus por que a formiga não têm entendimento como nós humanos temos que é o discernimento, de que caminho seguir e entre o certo e o errado. E temos família por que ser sozinho não é bom. Na própria bíblia diz que não é bom que o homem ande só. Há tempo para tudo mas viver só sem Jesus sem família nós terminaríamos atropelados pela vida igual a formiga com as nossas próprias forças não conseguimos vencer, sempre fica algo a desejar algo ruim. Agora com JESUS e família somos guiados e não ficaremos sozinhos pois é bom vivermos em comunhão.Pois a vida passa muito rápido e viver com a família unida e JESUS nos guiando é muito bom e agradável. Não vamos deixar a vida nos levar o que Deus reservou para nós. Não deixar a vida os dias maus nos atropelar, e roubar nossas vidas.

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sábado, 11 de junho de 2011

IMPORTANTE CALVINISTA AMERICANO RETOMA A DISCUSSÃO E DEFENDE A CRENÇA BÍBLICA NO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Não é exatamente por ser "importante" como alardeia certas chamadas e cabeças de notícias veiculadas em mídias cristãs. O valor dessa notícia é a maneira didática com que ele expôs a sua opinião aos irmãos da sua igreja e como de maneira simples refletiu sobre o assunto. Pessoas, irmãos, menos acostumados a colocar o que se apreende nas Escrituras em primeiro lugar sem a mediação de uma celebridade podem entretanto rever a sua eventual compreensão das Escrituras.




Um dos maiores ícones batista faz um estudo sobre o Batismo com o Espírito Santo. O estudo acerca dos dons espirituais sempre gerou polêmica no meio cristão, haja vista a própria Igreja Batista ter varias ramificações por divergências neste assunto.

Em uma pregação o pastor John Piper demonstrou sua visão acerca dos dons espirituais como dons de línguas e de cura. Para o pastor da Igreja Batista Betel de Minneapolis há razões para acreditarmos na contemporaneidade dos dons.

No estudo ele apresenta quatro delas: a primeira é sobre o termo “batismo com o Espírito Santo”, baseado em Atos 1:5 e 11:16. Sobre isso Piper escreveu que “se o Espírito te cobre como um batismo, não podemos imaginar o Espírito entrando de maneira sorrateira e quieta enquanto você dorme e fazendo morada de maneira imperceptível.”

Outro aspecto pregado por evangélicos pentecostais que Piperconcorda é sobre o poder, a ousadia e a confiança. “Jesus diz em Atos 1.5 e 8 que o batismo com o Espírito significa: “mas recebereis a (virtude) poder… e ser-me-eis testemunhas”. Isso é uma experiência de ousadia, confiança e vitória sobre o pecado.”

“Não há motivo para pensar que até mesmo para Paulo o batismo com o Espírito Santo estava limitado ao momento inicial da conversão. E certamente no livro de Atos o batismo com o Espírito Santo é mais que um ato divino subconsciente de regeneração- é uma experiência consciente de poder (Atos 1.8).”

Outro ponto apresentado pelo pastor reformado é sobre ao testemunho descrito em Atos. “Na verdade a terceira razão que me faz pensar isso é que quando pegamos uma concordância e procuramos em todas as passagens em Atos onde o Espírito Santo trabalha nos cristãos, nunca é de forma subconsciente. Em Atos o Espírito Santo não é uma influência silenciosa, mas experimentação de poder. ”

Já o quarto e último ponto fala sobre a manifestação do Espírito como consequência da fé, e não de forma subconsciente. “Em Atos 11.15-17 Pedro relata como o Espírito Santo desceu sobre Cornélio assim como nos discípulos em Pentecostes. (…) Note que o dom do Espírito, ou batismo com o Espírito, é precedido pela fé.”

Concluindo esse estudo sobre o Batismo do Espírito, Piper fala sobre os dons de línguas. “Em si mesma a língua é relativamente sem importância. A verdadeira contribuição valiosa da renovação carismática é sua implacável ênfase na verdade que receber o dom do Espírito é uma experiência realmarcante.”

Fonte: Gospel Prime / Portal Padom

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ELE ALCANÇAVA CERCA DE OITO MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO A CADA SEMANA COM A MENSAGEM DO EVANGELHO, EM UMA ÉPOCA COM MENORES POSSIBILIDADES DO QUE HOJE




Você pode juntar-se facilmente a turba dos que o menosprezam, e não perdoam sua queda, mas dificilmente pregam hoje como ele pregava, o que pode ser visto em suas antigas pregações. Há cerca de trinta anos, baseado na Bíblia, exortava a América e os crentes em todo o mundo a irem ao Senhor, tomarem posição diante do Senhor, e contra pecados que hoje não são mais chamados de pecados. Ele a época já alertava contra coisas na igreja e fora dela, falava o que hoje, por temor de serem tachados de fundamentalistas, ignorantes, sem visão aberta, e por medo de perda de espaço, de serem indiciados como criminosos por defenderem a sua fé bíblica, não o fazem. Você pode não concordar com ele, pode talvez legitimamente discordar de um ou outro ponto, pode até acusá-lo de novo, de fariseu, hipócrita, coisa que de fato não foi, só para tentar calar uma verdade: não ter a mesma ousadia e não alcançar pessoas como ele alcançou e ainda alcança, com a sua mensagem estritamente bíblica. Quer conhecer como foi aquela época e o que ele ainda faz hoje?  Então clique no link abaixo.

                                MINSTÉRIO JIMMY SWAGGART AO VIVO

segunda-feira, 6 de junho de 2011

BÍBLIA SAGRADA EM UM SISTEMA OPERACIONAL ISENTO DE VÍRUS E TOTALMENTE FUNCIONAL


UM SISTEMA OPERACIONAL LIVRE COM BÍBLIA DIGITAL EM PORTUGUÊS. BAIXE E USE SEM MODERAÇÃO

Ao cristão, ao crente, pelos seus valores, não é exatamente coerente a utilização indevida de um sistema operacional proprietário. Em uma empresa, caso a tenha é decididamente ilegal o uso de uma cópia pirata do Windows, por exemplo. Como ter um SO gratuito, moderno, atual e de alta performance? Simples: baixe já o Linux Metamorphose 3.0, que além de possuir todos os codecs, rodar programas para o Windows ( através do Wine ), com todas as funções desejáveis e necessárias no dia a dia, em casa ou na empresa, já vem com um excelente e eficiente Bíblia digital. ( basta acessá-la no menu principal no ítem Educação ) O nome para cristãos é sugestivo e inspirador: Metamorphose Lion ( Linux metamorphose 3.0 ). Particularmente eu recomendo pois já o conheço desde a versão 1.0, passando pela 1.5, 2.0 e 2.5 .

Para você irmão de qualquer lugar, aos irmãos que acessam esse blog, de países da Africa, Portugal, etc, que utiliza um SO em português, eis aí a sugestão, e talvez uma excelente solução para o seu computador, seja de mesa ou portátil. Pode ser testado pois após baixá-lo dever ser gravada a ISO em um DVD que poderá ser usado como live-DVD. Gostou é só instalá-lo seguindo um passo-a- passo sem problemas ou acessar o site do desenvolvedor com toda a ajuda disponível. Além disso há um fórum que pode ser acessado e nele qualquer dúvida pode ser tirada a qualquer tempo. É isso aí.

Por Helvécio S. Pereira

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Processador: 800 Mhz
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Por Helvécio S. Pereira

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CONTANDO OS NOSSOS DIAS: O ESCRITOR PORTUGUÊS MAIS ...

08 Dez 2011



O NOVO TESTAMENTO DE JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA EM PORTUGUÊS PUBLICADO EM 1681, PELA CIA. DA ÍNDIA ORIENTAL. ATENÇÃO! Link direto do grupo de páginas digitalizadas para downloads e impressas ...

http://contandoosnossosdias.blogspot.com/2011/12/o-escritor-portugues-mais-publicado-no.html



CONTANDO OS NOSSOS DIAS: QUAL O NOME DE DEUS?

22 Out 2010



No Antigo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida e publicado em dois volumes quase sessenta anos após sua morte (1748 e 1753), é empregada a forma JEHOVAH onde no texto hebraico aparece YHVH. Almeida fez isso baseado na tradução espanhola feita por Reina-Valera (1602). ... No Novo Testamento "Senhor" traduz a palavra grega KURIOS, que quer dizer "senhor" ou "dono". Jesus não usou o termo "Jeová." Por exemplo, citando o Antigo ...

http://contandoosnossosdias.blogspot.com/2010/10/qual-o-nome-de-deus.html

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