Jacobus Arminius |
Muito, em verdade se pode falar, acerca dessa polêmica que se arrasta há quase cinco séculos, mas a prova contra as convicções calvinistas, é exatamente a própria história das personagens envolvidas ( não algo que deponha contra cada uma delas em si ) mas a própria dinâmica dos acontecimentos, mostrando de cada um dos muitos envolvidos posicionamentos diversos, pro um lado ou por outro. Teria Deus astuta e mal intencionadamente, despojado a ambos ( Calvino e Arminius ), cada um em sua própria vida e época, de certos favores e posteriormente provienciado sustentação para que ambos disordassem de pontos deerminados, sendo o objeto dessa polêmica, o mesmo Deus, a mesma graça e o mesmo evangelho?
E as demais pessoas, que embora não tão lembradas com a mesma ênfase, foram importantes nos eventos que culminaram finalmente em duas afirmações diferentes: o calvinismo e o arminianismo? Além disso, ao nos debruçarmos históricamente sobre os desdobramentos e resultados oriundos da pregação evangélica até os dias de hoje, a prevalência de um sistema ou de outro quais são os mais desejáveis?
Essa postagem não tem nem a pretensão e nem o objetivo de percorrer o longo caminho acerca dessas questões. A pus aqui, como um "start", para ponto de partida e de reflexão do leitor. Cabe a esse leitor com o arsenal de informações legítimas e não tendencosas, ao lado de sua experiência como crente, e sua capacidade pessoal de julgamento, concluir e decidir por si mesmo,algo que muitos não o fazem sinceramente, mas repetem o cansativamente repetido sem reflexão justa, o que outros já afirmaram repetindo inreflexivamente e por razões outras que não sejam a de avaliar o que seja de fato a verdade ou não.
Por Helvécio S. Pereira
Jacobus, Arminius, nome verdadeiro Jacob Harmensen, Hermansz, ou ainda Harmenszoon (1560-1609), holandês, teólogo e ministro da Igreja Reformada Holandesa que se opôs ao dogma da predestinação e desenvolveu sua própria doutrina conhecida depois como arminianismo. Seu pai faleceu quando Arminius era criança; dois benfeitores custearam seus estudos sucessivamente na escola primária e depois nas universidades de Leiden (1576-1582), Basel e Geneva (1582-1586). Foi ordenado em Amsterdã em 1588, onde se casou.
Em 1603 Arminius foi convidado para uma cadeira de teologia em Laiden, que ele manteve até sua morte. Pôs-se contra seu colega Franciscus Gomarus, o qual pregava que aqueles eleitos para a salvação já estavam escolhidos por Deus antes da queda de Adão. Essa predestinação, - dogma professado pelo Calvinismo mais radical -, não deixava espaço para a misericórdia de Deus, nem para a vontade humana para alcançar a salvação. Então Arminius passou a afirmar uma eleição condicional, na qual a oferta divina da salvação poderia ser ou não afetada pela vontade livre do homem.
Após sua morte alguns de seus seguidores deram apoio a suas teses assinando a "Remonstrance", um documento teológico, assinado em 1610, por 45 ministros e submetido aos Estados Gerais. O ponto crucial do arminianismo é que a dignidade humana requer uma total liberdade de vontade. O arminianismo remonstrante foi debatido em 1618-1619 no sínodo de Dordrecht, uma assembléia da Igreja Reformada Holandesa no qual todos os delegados eram seguidores de Gomarus.
O arminianismo foi desacreditado e condenado pelo sínodo, os arminianos presentes foram expulsos, e muitos outros sofreram perseguição. Em 1629, no entanto, os trabalhos de Arminius ( Opera theologica ) foram publicados pela primeira vez em Leiden, e por volta de 1630 a Irmandade Remonstrante conseguiu tolerância. Foi finalmente reconhecida oficialmente na Holanda em 1795.
R.Q.Cobra
Doutor em Geologia
e bacharel em Filosofia.
1997
Em 1603 Arminius foi convidado para uma cadeira de teologia em Laiden, que ele manteve até sua morte. Pôs-se contra seu colega Franciscus Gomarus, o qual pregava que aqueles eleitos para a salvação já estavam escolhidos por Deus antes da queda de Adão. Essa predestinação, - dogma professado pelo Calvinismo mais radical -, não deixava espaço para a misericórdia de Deus, nem para a vontade humana para alcançar a salvação. Então Arminius passou a afirmar uma eleição condicional, na qual a oferta divina da salvação poderia ser ou não afetada pela vontade livre do homem.
Após sua morte alguns de seus seguidores deram apoio a suas teses assinando a "Remonstrance", um documento teológico, assinado em 1610, por 45 ministros e submetido aos Estados Gerais. O ponto crucial do arminianismo é que a dignidade humana requer uma total liberdade de vontade. O arminianismo remonstrante foi debatido em 1618-1619 no sínodo de Dordrecht, uma assembléia da Igreja Reformada Holandesa no qual todos os delegados eram seguidores de Gomarus.
O arminianismo foi desacreditado e condenado pelo sínodo, os arminianos presentes foram expulsos, e muitos outros sofreram perseguição. Em 1629, no entanto, os trabalhos de Arminius ( Opera theologica ) foram publicados pela primeira vez em Leiden, e por volta de 1630 a Irmandade Remonstrante conseguiu tolerância. Foi finalmente reconhecida oficialmente na Holanda em 1795.
R.Q.Cobra
Doutor em Geologia
e bacharel em Filosofia.
1997
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