"Oceans"

sexta-feira, 29 de março de 2013

( ATUALIZADO!!! DUAS ENTREVISTAS COMPLETAS ) ASSISTA O PASTOR MARCO FELICIANO COM DANILO GENTILLI ( AGORA É TARDE ) E TAMBÉM NO PORTAL UOL, DADA A FOLHA DE SÃO PAULO



Assistam e agora sim julguem com justiça. Vejam ainda a defesa de Renata Gusson em vídeo recente, uma jovem católica, em defesa da permanência do deputado Marcos Feliciano a frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmera dos Deputados.

Clique AQUI A DEFESA DE RENATA GUSSON ( ativista católica )

Clique AQUI  APOIO DE CRISTÃOS CALVINISTAS AO DEPUTADO E PASTOR MARCO FELICIANO


ENTREVISTA DO PR. MARCO FELICIANO DADA AO PORTAL UOL, PELA FOLHA DE SÃO PAULO

quarta-feira, 27 de março de 2013

A VOLTA DE CRISTO, OS SINAIS DE SUA VINDA, E A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI ( PARTE II, O DIA SEGUINTE)





Naturalmente contrariando as profecias apócrifas de São Malaquias, amplamente conhecidas principalmente no círculo restrito e seleto de cardeias papáveis, foi eleito não um novo Papa negro e nem africano mas um não romano, não europeu ( pelo menos de nascimento, já que, o Papa Francisco, o novo papa, cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergogli, é de ascendência italiana ) mas um latino. Nessa postagem discorreremos sobre o "Dia Seguinte" para a igreja católica e para as demais igrejas cristãs, particularmente as que preservam e pregam o mais próximo do Evangelho Bíblico.



Em uma postagem anterior com o mesmo título ( parte 1 ) destacamos o seguinte trecho:

"Um papa latino-americano (fala-se no cardeal-arcebispo de Tegucigalpa, capital de Honduras, dom Óscar Rodríguez Maradiaga, também presidente mundial da organização beneficente católica Caritas, mas não sou ninguém para sugerir nomes ou apostar em algum deles) representaria obviamente uma deferência à região do planeta que mais abriga católicos — 42% dos 1,1 bilhão que professam a fé no mundo, enquanto os da velha Europa são 25%. 

Também ajudaria a revigorar o catolicismo nos Estados Unidos, onde os cidadãos de origem latino-americana, católicos em esmagadora maioria, já superam os 52 milhões em uma população de 315 milhões de habitantes. E, naturalmente, e mais importante, poderia significar um freio ao rapidíssimo crescimento das igrejas protestantes evangélicas, sobretudo no Brasil, ou um começo de reversão desse processo. Não se trataria, pois, de uma questão de “progressismo” ou “conservadorismo”, mas de estratégia. Quem veja, eventualmente, tais considerações como ingênuas ou descabidas deve lembrar o papel que um papa pode representar até no mapa político. "



Primeiramente há de se destacar que  a eleição do novo papa, em circunstâncias tão excepcionais não foi exatamente pacífica e sem implicações mais complexas como é o olhar do fiel distante e desconhecedor dos complexos fatos e realidade institucional da Igreja Católica Apostólica Romana, como se destaca a seguir:

"BUENOS AIRES — As dúvidas sobre o papel de Jorge Mario Bergoglio durante a ditadura que comandou a Argentina entre 1976 e 1983 indicam que o primeiro Pontífice latino-americano pode estar no centro de uma campanha política movida pelo kirchnerismo. A revelação foi feita pela colunista Mary Anastasia O’Grady, do jornal “Wall Street Journal”. Defensores do novo Papa afirmam que ele usava seus contatos no regime militar para proteger dissidentes procurados, numa atuação semelhante à do cardeal brasileiro dom Eugênio Sales, arcebispo do Rio entre 1971 e 2001."



"Segundo O’Grady, a campanha kirchnerista contra o Papa Francisco é protagonizada por aliados da Casa Rosada, como o jornalista Horacio Verbitsky, ex-guerrilheiro do grupo Montoneros e hoje editor do jornal pró-governo “Página 12”. Ele é autor de um livro com acusações contra Bergoglio e estaria interessado em manter a aliança com a presidente Cristina Kirchner em troca da propaganda estatal que mantém o diário, afirma a jornalista americana.

“(As suspeitas sobre Bergoglio) são propaganda. Os únicos jornais que não correm o risco da ruína financeira são aqueles sob controle do Estado e aqueles que se sustentam através de anúncios estatais, como o ‘Página 12’. Os argentinos o chamam de ‘a gazeta oficial’”, escreveu nesta segunda-feira Mary Anastasia O’Grady, especializada na cobertura da América Latina.

Segundo ela, apesar da explosão de orgulho pela escolha do Papa, os argentinos sofreram uma perda com a mudança do arcebispo de Buenos Aires para o Vaticano: a de um feroz crítico da corrupção no governo de Cristina. A Casa Rosada, alega, teme que a exposição internacional do Papa Francisco leve aos holofotes “os inimigos que não endossam o tipo de autoritarismo” dos Kirchner.

A ideia de uma cruzada do governo argentino contra o Papa ganhou reforço com a denúncia do jornal “El Cronista”. Segundo a publicação, o embaixador da Argentina no Vaticano entregou a um cardeal - supostamente Leonardo Sandri - um dossiê contra o então arcebispo de Buenos Aires, baseado nas acusações feitas por Verbitsky em seu livro “O Silêncio”, publicado em 2005. Verbitsky alega que Bergoglio teria “retirado a proteção” da Igreja a dois padres jesuítas, Orlando Yorio e Francisco Jalics, que faziam trabalho social com comunidades carentes de Buenos Aires, e acabaram sequestrados e torturados pela ditadura."


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/dossie-secreto-argentino-tentou-impedir-eleicao-do-novo-papa-7874183#ixzz2Ol1ojsGJ




Em segundo lugar, curiosamente e como resultado da eficiência global dos meios de comunicação, jornalísticos e sobre tudo da realidade da rede mundial de computadores ( web) muitas outras manifestações, desde a favor e comemorativas a eleição do Papa Francisco, como contrárias, denunciadoras, em protesto e até humorísticas, algo inimaginável com relação a outras religiões e a outros líderes religiosos como por exemplo muçulmanos, desmistificando em boa conta o reconhecimento como "Vigário de Cristo", substituto de Jesus Cristo na terra, como homem santo ou sua santidade, sendo mais aceito e com as naturais restrições  e resistências como líder de uma religião particular e de um representante, um chefe de Estado, que é do Estado do Vaticano.

Em terceiro lugar o novo Papa representa por um lado uma novidade em termos e propaganda e fixação de católicos inclinados a deixar nominalmente à Igreja Católica Romana em direção a uma das muitas igrejas Evangélicas e indiretamente junto com uma revitalização dos valores tradicionais cristãos, junto a maior parte de  evangélicos, criar uma onda de resistência a toda a forma de ativismo atéico e de minorias como o ativismo gay, algo que já é real e perceptível na web em movimentos que se organizam para dar uma resposta aos supostos avanços contra a família e valores cristãos.

A razão é simples: ativistas ateus fazem declarações que embora direcionadas ao novo Papa eleito significam uma declaração justamente contra o que católicos e evangélicos concordam apesar de suas naturais divergências teológicas e tendem a receber não só uma dura resistência como respostas contundentes as quais não serão capazes de rechaçar. Alguém disse há anos que a Igreja Católica pode ser um grande elefante branco, mas quando esse elefante se põe a mover algo acontece. Uma coisa é atacar um pastor de uma igreja local eleito como deputado federal ( o caso do Pastor Marcos Feliciano, que recebe hoje apoio teológico de católicos romanos e de calvinistas antes avessos a ele no campo teológico ), outra é atacar o papa eleito justamente quando as declarações do papa são igualmente contundentes.

Veja uma declaração provocativa de um ativista ateu atual:

O diretor da American Humanist AssociationRoy Speckhardt (foto), disse que a escolha do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para ser papa confirma a incapacidade da Igreja Católica de se modernizar.

“A eleição do papa Francisco significa apenas o endosso de políticas inaceitáveis pela Igreja Católica em relação às mulheres, união de pessoas do mesmo sexo, controle de natalidade e à falta de compaixão”, afirmou.

Ele disse que, por isso, em reação ao pensamento ultrapassado de Francisco, vai continuar crescendo em todo o mundo o número de pessoas que se distanciam da Igreja Católica e das religiões em geral. E entre essas pessoas, haverá novos ateus e agnósticos. Desse ponto de vista, disse Speckhardt, a eleição do papa argentino foi positiva.

Ele afirmou que Bergoglio tem “uma história de desumanização”, e um exemplo disso é a campanha que ele liderou em 2010 na Argentina contra a aprovação da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. 

Speckhardt lembrou que, naquela ocasião, o cardeal escreveu que a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo era “uma pretensão destrutiva contra o plano de Deus maquinada pelo Pai da Mentira [diabo]”. 

Trata-se portanto de um "tiro no pé" dos ativistas gays e dos ativistas ateus. O relativo sucesso desses grupos se deveu até agora e ainda se deve ao barulho que fazem na mídia e nas redes cosicais de forma premeditada e bastante organizada, mas cujos argumentos quando confrontados são inválidos, dúbios e até falsos.

Em uma declaração claramente previsível e política da presidente Dilma Rpusseff, lemos:Dilma Rousseff, presidente da República Federativa do Brasil, em comunicado oficial:"Em nome do povo brasileiro, congratulo o novo Papa Francisco I e cumprimento a Igreja Católica e o povo argentino. Maior país em número de católicos, o Brasil acompanhou com atenção o conclave e a escolha do primeiro Papa latino-americano. É com expectativa que os fiéis aguardam a vinda do papa Francisco I ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, em julho. Esta visita, em um período tão curto após a escolha do novo pontífice, fortalece as tradições religiosas brasileiras e reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano."

De um reconhecido bispo brasileiro lemos a seguinte declaração:Dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, ao G1: "Ele não estava entre os favoritos. É um jesuíta e dificilmente os jesuítas assumem esses cargos, não se tornam nem bispos, por causa do voto de pobreza. Tem a idade também, ele tem 76 anos, é uma idade muito parecida com a que Bento XVI tinha quando foi eleito, 78 anos. Por outro lado, é uma pessoa querida por todos, porque é extremamente simples e humilde, tanto que na primeira aparição pública, antes mesmo de abençoar os fieis, ele pediu que fizessem orações por ele, porque é uma carga muito pesada. Esse Papa é um sinal de renovação, porque ele é um homem muito correto, íntegro em suas decisões. As mudanças devem começar já na escolha das pessoas que vão assessorá-lo."

A pergunta que julgo pertinente faze e trazer a uma reflexão nesse "dia seguinte" é para católicos e não católicos romanos como nós evangélicos, é se a Igreja Católica Apostólica Romana é essencialmente espiritual ou institucional. Embora todos os seus documentos e produção de pensamento e intenções seja "espiritual" como ela mesma vê a sua existência e atuação no mundo?

Para tal devemos rever o seguinte resumo e registro:



Doutrina Social da Igreja (DSI)

É o conjunto dos ensinamentos contidos na doutrina da Igreja Católica e no Magistério da Igreja Católica, constante de numerosas encíclicas e pronunciamentos dos Papas inseridos na tradição multissecular, e que tem suas origens nos primórdios do Cristianismo. Tem por finalidade fixar princípios, critérios e diretrizes gerais a respeito da organização social e política dos povos e das nações. É um convite a ação. A finalidade da doutrina social da Igreja é "levar os homens a corresponderem, com o auxílio também da reflexão racional e das ciências humanas, à sua vocação de construtores responsáveis da sociedade terrena".
Foi enriquecida pelos Padres da Igreja, teólogos e canonistas da Idade Média e pelos pensadores e filósofos católicos dos tempos modernos. "A doutrina social da Igreja se desenvolveu no século XIX por ocasião do encontro do Evangelho com a sociedade industrial moderna, suas novas estruturas para a produção de bens de consumo, sua nova concepção da sociedade, do Estado e da autoridade, suas novas formas de trabalho e de propriedade." A Doutrina Social da Igreja considera que a "a norma fundamental do Estado deve ser a prossecução da justiça e que a finalidade de uma justa ordem social é garantir a cada um, no respeito ao princípio da subsidiariedade, a própria parte nos bens comuns.".
Através das numerosas encíclicas e pronunciamentos dos Papas, a Doutrina Social da Igreja aborda vários temas fundamentais, como "a pessoa humana, sua dignidade, seus direitos […] e suas liberdades; […] a família, sua vocação e seus direitos; inserção e participação responsável de cada homem na vida social"; a promoção da paz; o sistema econõmico e a iniciativa privada; o papel do Estado; o trabalho humano; a comunidade política; "o bem comum e sua promoção, no respeito dos princípios da solidariedade e subsidiariedade; o destino universal dos bens da natureza e cuidado com a sua preservação e defesa do ambiente; o desenvolvimento integral de cada pessoa e dos povos; o primado da justiça e da caridade".
Mas, a existência da Doutrina Social da Igreja não implica a participação do clero na política, que é expressamente proibida pela Igreja, excepto em situações urgentes. Isto porque a missão de melhorar e "animar as realidades temporais", nomeadamente através da participação cívico-política, é destinada aos leigos.Logo, a hierarquia eclesiástica "não está no negócio de formar ou dirigir governos" nem de escolher regimes políticos; ela está apenas "no negócio de formar o tipo de pessoa que consegue formar e dirigir governos nos quais a liberdade leva à genuína realização humana".



Logo o papel social da Igreja pode ser útil à sociedade como um todo propiciando ( não infalivelmente é fato  ) melhores cidadãos que posteriormente deixando teologicamente o catolicismo ( opinião nossa ) e em igrejas evangélicas reafirmando crenças cristãs ensinadas a essas mesmas pessoas de forma apenas tradicional em sua infância e juventude. Um aprova real desse fato comum é a vida e o testemunho da agora evangélica da Igreja Assembléia de Deus, a senadora Marina Silva.

Trata-se esse fenômeno de um fenômeno bastante comum e natural na sociedade brasileira atual, contrário ao ocorrido há muitas décadas atrás, que o cidadão de formação ética católica romana migrava para o agnosticismo, para  o ateísmo particular e pessoal, para o ativismo ateu  em todas as suas militâncias, para o kardecismo, etc distanciando-se claramente da fé cristã compartilhada pelo cristianismo mais aceito. Como exemplos reas temos as pessoas de Carlos Drumond de Andrade, Darcy Ribeiro, Dr. Drausio Varela, Milton nascimento, Caetano Veloso e tantas celebridades, artistas, escritores e demais intelectuais brasileiros.

Logo do ponto de vista institucional, a Igreja Católica Romana não se tornará uma nova igreja e nem uma igreja claramente espiritual, por maiores e hérculos esforços do novo papa, mas apenas uma instituição que poderá priorizar certos embates sociais e culturais, já que  na manutenção de seus dogmas particulares reside a sua personalidade e diferença no tecido religioso considerado tecnicamente como cristianismo histórico.

A Igreja Católica Romana portanto, a nosso ver, é apenas uma grande e centenária instituição, com cerca de quatorze séculos e não vinte como falsamente apregoa, tentando sobreviver em uma era tida como moderna, herdeira de tantos movimentos intelectuais e de pensamento resultantes de pelo menos últimos três séculos. O seu foco é portanto em si mesma e não no Evangelho independente dela e de sua materialidade institucional.

Se o papa eleito fosse brasileiro emocionalmente poderia haver uma maior resistência á conversões e a pregação do Evangelho no Brasil, Evangelho esse que não é propriedade, pela visão evangélica, de nenhuma igreja em particular mas fruto e operação exclusiva da parte de Deus e de seu soberano plano em favor do homem e da humanidade perdida, além do natural favorecimento resultante de uma cultura acrítica e histórica no Brasil com dinheiro público e favorecimento político.

Finalmente a utilidade da Igreja Católica Apostólica Romana como se auto intitula, é a de apresentar resistência geográfica e política ao Islamismo, que avança como maior ímpeto na Europa, EUA e que se mantém por força das armas na África e em países da Ásia como Irã, Paquistão, Índia, ora no poder e ora por ativismo de grupos armados e violentos, sempre com desrespeito aos mais basilares direitos humanos.

Mas faltou a pergunta: o que tudo isso tem a ver com a Volta de Cristo? Nos últimas décadas, aumentando nos últimos anos, a humanidade se divide cada vez mais entre o pecado crasso e descaradamente contra Deus, legitimado por leis, movimentos e ativismos reais de um lado e testemunhos e ações em defesa da Verdade e da real Vontade de Deus e inexoravelmente, inevitavelmente haverá um conflito em mais ou menos tempo, que conforme revelado nas Escrituras o mal mais uma vez investirá todos os seus esforços para tentar erradicar da memória da humanidade todo vestido de pensamento que aponta para verdades declaradas na Bíblia como a vontade de Deus. Quanto mais rápido esse processo se torna real, mas o Juízo de Deus, negado e ignorado por tantos estará mais as portas. Maranata! Ora vem Senhor Jesus.

Por Helvécio S. Pereira

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