Atribui-se a Moisés a síntese e o registro final de toda a tradição oral e história anterior a ele a à saída do povo de Israel do Egito. Como parte do pentateuco, o Gênesis, depreciado modernamente graças a nossa submissão e endeusamento da ciência, que com a sua contribuição à saúde, tecnologia e construção material da sociedade, pouco ou quase nada tem a dizer sobre Deus, esquecemos da verdade expressa nos poucos versículos iniciais das Escrituras.
Imagine, um povo diferente do povo israelita, supondo divindades tão múltiplas e estranhas, ao ouvirem o relato da criação e acerca de um Deus único e invisível. Nós em plenos século XXI, no aparente auge do desenvolvimento tecnológico, somos muitas vezes tão soberbos que não atentamos mais para a simplicidade reveladora dos primeiros versos do Gênesis. Afinal se eles não forem verdade, inúteis são as catedrais, os seminários e as pregações nos altares e púlpitos das igrejas. Por isso creio no Gênesis, como está e no que é nele revelado.
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