"Oceans"

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

UM PERIGO SILENCIOSO PARA OS SEUS FILHOS



Tenho uma amiga e colega de trabalho, formada em dois cursos superiores diferentes, português e psicologia. Certa feita ela me confessou que da sua turma de psicologia na PUC de Minas Gerais em Belo Horizonte, das quarenta pessoas, estudantes da turma formada por homens e mulheres, mais ou menos meio a meio, apenas quatro se casaram e esses quatro experimentaram o divórcio, ela mesma duas vezes.

Esse testemunho, de algo acontecido à mais de três décadas, prova o quanto um pensamento pessimista, descrente, duvidoso pode afetar um número de pessoas de forma quase definitiva, antes que a própria experiencia a que esse pensamento arremete pode causar de dano.

Ela também me dizia que essa turma de psicologia, como normalmente são os cursos das chamadas "ciências" humanas, como mais uma prova de que afetam quase de imediato o comportamento de estudantes, sejam homens ou mulheres, por mais que tenham tido uma educação familiar recomendável e o quanto os seus pais, tidos como de "famílias tradicionais" tenham sido um exemplo recomendável e salutar para eles, que as moças se orgulhavam de irem as aulas de saias e vestidos sem calcinha por baixo, homens sem cuecas sob as calças, além de outras parvoíces, todas em nome de um ativismo e prova de uma nova e revolucionária "liberdade"!

E hoje? você mãe, pai, mandam seus filhos para uma escola pública e mesmo uma particular para evitar certas bizarras influências e encontra em ambos, professores e professoras, simpáticas, aparentemente com muito mais formação do que os nossos professores no passado, formações essas travestidas por pós graduações altamente duvidáveis, mesmo feitas em universidades públicas historicamente e tradicionalmente reconhecidas e recomendáveis, influenciando pérfida e erraticamente seus filhos.

Não é segredo e nem se consegue dissimular que todo o ensino público está terrivelmente alinhado com quase toda a forma de ativismo ligado as neo esquerdas seja oriundas da Europa ou dos EUA, Canadá, como as piores influências da chamada cultura ocidental. E é exatamente uma delas, silenciosa, dissimulada, colocada como algo tão legitimo como as palavras da nominada serpente no Éden.

Conversando com alguns colegas em duas grandes escolas pública, em uma conversa casual, professores e professoras solteiros e solteiras na faixa de vinte e cinco a trinta e poucos anos, mais um professor de geografia da minha geração mas que se formou mais tarde em uma geração seguinte, confessaram crer piamente que a poligamia é uma manifestação natural do ser humano e que a monogamia não passa de uma "construção social".


Isso dito em uma aula específica sobre o assunto pode parecer apenas mais uma matéria ou tema que finamente não afetará a vida pessoal de nenhum estudante que no ensino fundamental ou no ensino médio ou em uma faculdade deseja e estuda apenas para passar de etapa e se formar conseguindo o seu diploma e seguindo em frente em algum mercado de trabalho. De fato não afetará aos que estudam não para terem crenças, por serem muito mais pragmáticos que entendedores da realidade, mas até esses repetirão indefinidamente essa bobagem.

Ainda há de se pensar seriamente, que dito dessa forma com algumas justificativas "históricas", "antropológicas" exageradamente simplistas que não passariam por um crivo de uma análise mais profunda acaba prevalecendo nas mentes incautas como toda falácia geralmente prevalece nos discursos humanos.


Primeiramente não há um só tipo ou uma MONOGAMIA para ser comparada, oposta e ridicularizada por uma pretensa e "natural" POLIGAMIA.

A MONOGAMIA que a academia, o ativismo sexual, feminista quer desconstruir é a monogamia sexual. Essa monogamia já é ridicularizada, combatida, zombada, negada, sistematicamente sob várias e pretensas justificativas e a bem da verdade, nada é feito pela mais honrada família para que ela chegue a existir como valor real social e comportamental. As mulheres, as que seriam naturalmente a sua maior defensora, na prática, ou a só defendem para si, mas a negam para os homens até que aquele homem seja seu. Na prática nenhuma mulher defende a inocência sexual masculina, desde que o aprendizado do homem não seja, pelo menos com alguma mulher do seu circulo próximo, ou de qualquer desgraçada que tenha sido útil no aprendizado e no aperfeiçoamento da experiência sexual, ou quem sabe destreza sexual do seu macho. Essa é sem dúvida, ao lado ou acima de outras hipocrisias tipicas e crassamente femininas.

Logo o primeiro tipo e MONOGAMIA é a MONOGAMIA SEXUAL, a mesma que o Senhor Jesus lançou nas faces dos acusadores da mulher adúltera. Raramente é encontrada. Essa amiga que eu citei, ela e seu primeiro esposo se casaram virgens, sendo católicos praticantes e filhos de duas famílias católicas praticantes e tradicionais. Algo louvável, totalmente louvável e como afirmei, raro, raríssimo. Eu por ter me convertido na adolescência, eu e minha esposa, evangélica, também nos casamos virgens, mas com uma ressalva, tivemos algumas intimidades sem penetração, antes de nos casarmos.

Logo essa monogamia sexual, interrompida pela morte, quando um sobrevive e adquire novas núpcias é a desejável, louvável e bíblica. É essa também que os ativistas, os incrédulos, os que zombam dos valores ideais cristãos militam em desconstruir e negar.

Mas há também a MONOGAMIA GENÉTICA a que consiste em que a prole de uma família, de um casal, tenham apenas uma origem parental, excetuando-se naturalmente os filhos louvavelmente adotados. Ou seja: os filhos de um casal devem ser geneticamente gerados só por eles. Modernamente temos exceções dos filhos e filhas oriundos das chamadas barigas de aluguel, quando um dos cônjuges não pode procriar mas concede o direito do outro, geralmente no caso de uma deficiência reprodutiva da mulher, que seira algo a discutir-se mas em princípio também louvável, uma espécie de variante dos costumes bíblicos de gerar descendente em nome de um irmão morto.

Entretanto o que o ativismo acadêmico pressupostamente legitimado pela "ciência" é a fidelidade sexual agora com a produção de filhos. Não só o fazer sexo com diversos parceiros mas ter filhos com diversos parceiros, facultado para o homem e para a mulher.

O terceiro tipo de monogamia e igualmente desconstruído pelo ativismo pérfido do ateísmo patrocinado é a MONOGAMIA SOCIAL.


Se a MONOGAMIA SEXUAL se refere a um ( a ) só parceiro ( a ) para toda a vida, a MONOGAMIA GENÉTICA se refere a uma ascendência única para várias gerações de pessoas. Já a MONOGAMIA SOCIAL se opõe a POLIGAMIA que por suas características é também social.

A POLIGAMIA sim, historicamente, é uma construção social, como a escravatura em suas várias e multiformes  manifestações foi uma "solução social" apropriada ao lugar e às relações de poder, havendo poderosos e dominados, vencidos , etc.

Um casal monogâmico é sim um estado e manifestação mais natural: ele só tem olhos e interesse sexual por ela, não a dividindo com ninguém e a mulher por ele. Uma oferta desproporcional de mulheres, um desequilíbrio de poder entre o número de indivíduos dos dois sexos, é que pode favorecer a posse e a dominação de um número menor de homens sobre as mulheres de maior número e menos poder. A fábula ou o mito das Amazonas mostram o que seria o contrário: as mulheres em número muito maior e com poder muito maior, pelo menos em relação aos homens por elas capturados usados como reprodutores e descartados, sem contar que no tal mito das Amazonas isso só seria possível pelo domínio pleno da técnica da escolha do sexo da criança, possível mas até hoje não totalmente infalível e só possível plenamente com o auxilio da prática do aborto.   

Já a POLIGAMIA foi legalizada e antes socialmente formulada por atender à época às necessidades e como solução prática a vários problemas reais:

esterilidade feminina

morte por gravidez ou parto

número abundante de mulheres sem família e sem lar

cooperação entre as esposas na manutenção da casa e da prole ( admitida, por exemplo em algumas tribos indígenas no Brasil, quando a primeira esposa, se o quiser, pode escolher uma segunda esposa para o seu marido, dividindo as tarefas domésticas, o cuidado dos filhos e as necessidades sexuais do esposo, lembrando, que nas várias poligamias, o sexo era monogâmico, no sentido de ser com cada uma das esposas, por vez e nunca como orgia! )


Logo essa estória de pregar em todo círculo acadêmico que a POLIGAMIA é anterior à MONOGAMIA e desse modo sugerir que a mesma é mais legítima além de ser uma mentira científica é um tipo de ativismo contra os princípios mais básicos das Escrituras que como prova de sua importância é praticado majoritariamente nas diversas culturas em todo o mundo e em toda história humana!

Portanto a MONOGAMIA SOCIAL, A MONOGAMIA GENÉTICA E TAMBÉM A MONOGAMIA SEXUAL são as louváveis e as recomendáveis pelo próprio Deus, o mesmo que chama o contrário das três e a todos que as desprezam e as desconstroem como ADÚLTEROS!!


Finalmente, contrariamente a toda engenharia social, o Senhor Jesus afirmara que não foi assim no princípio, se referindo especificamente ao divórcio, deixando escandalizados os seus próprios discípulos que disseram que "quem poderia suportar tal discurso". A dureza do nosso coração é que nos induz a acharmos que a prática do erro é a legitima e não aquela aparentemente mais difícil, mais dura, aquela que levaríamos desvantagens ao invés de vantagens.

Finalmente também, pode-se legitimamente esperar alguma recompensa a partir do erro presumido? Aparentemente e objetivamente não! Enoque andou com Deus, ninguém mais! Moisés era manso como não houve outro antes dele, Salomão sábio, Davi segundo o coração de Deus, Maria a bem aventurada, José seu esposo, justo; João Batista o maior, sem rival nem antes e nem depois dele. Nenhum deles era perfeito, mas manifestaram características não encontradas em bilhões de outros seres humanos, e a lista nas Escrituras poderia, aqui ser bem maior, não o farei por falta de espaço e tempo.

Como crentes estejamos côncios e informados de que há perigos invisíveis e tão ou mais danosos que aqueles visíveis e tão modernamente conhecidos e temidos como vícios, drogas, etc. E contra esses invisíveis sejamos tão combativos e eficientemente denunciadores como com relação as outros e destruamos todas essas mentiras ardilozamente concebidas e pregadas numa verdadeira surdina contra o que Deus deseja para nós e nossos descendentes. Amém.


Por Helvécio S. Pereira*

*graduado em Desenho, Plástica, História da Arte pela EBA/UFMG

e em pedagogia pela FAE/UEMG

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

A INESPERADA MORTE DO APRESENTADOR GUGU LIBERATO EM UM ACIDENTE DOMÉSTICO NOS EUA. COMO ENTENDER A MORTE?





         Oitocentas mil pessoas morrem a cada dia no mundo. Esse número de pessoas mortas sob as mais diversas circunstâncias é muito maior do que noventa por cento das cidades no mundo ou mais, só não é menor que a taxa de nascimentos aferida globalmente já que em várias regiões do mundo, principalmente em países desenvolvidos o número de nascimentos ou o crescimento demográfico aferido apenas dos cidadãos nativos é menor.

Quando morre qualquer pessoa, famosa, celebridade ou anônima, nos círculos mais íntimos ou nos comentários gratuitos, muitas pessoas dizem “chegou a hora, Deus sabe o que faz” contradizendo o que a Bíblia diz referente aos mesmos acontecimentos, excetuando pessoas em circunstâncias bastante singulares.

Há, de fato, três cosmovisões dominantes e prevalentes em todas as culturas mundiais: o determinismo, a reencarnação e o livre arbítrio. Claro que essas compreensões não subsistem independentemente de algum credo ou religião e são de algum modo absorvidos por não religião e até adaptados para círculos materialistas.

De fato também, qualquer uma dessas cosmovisões atenuam a perda e dureza da realidade do juízo pós a morte, tão desprezado, ignorado e zombado pelo homem moderno, civilizado e principalmente ocidental.

Mas qual a realidade? qual a real concepção? qual a real compreensão do acidente doméstico do aclamado e reconhecido apresentador?


Vejamos inicialmente a visão determinista:

Principalmente no cristianismo, ou mais exatamente um dos ramos deste, os calvinistas, de cinco pontos, de quatro pontos e até os de três pontos, acreditam sinceramente que não existindo o tão combatido e detestado por eles, o livro arbítrio, Deus determina a vida e a morte de todos os seres humanos, sejam quem forem, Claro que para fortalecer a sua crença pretensiosa em uma suposta e insensível eleição e predestinação, se esmeram em afirmações inconsequentes e irresponsáveis. De forma sintética significaria que Deus mataria todas as pessoas, desde as formas mais patéticas até as mais terrivelmente cruéis, o que nega toda a afirmação do caráter perfeito de Deus.


Sob essa patética compreensão Deus matou o Gugu no casuístico episódio doméstico. Só que essa afirmação dita de modo público seria um acinte, uma ofensa, uma blasfêmia contra o próprio Deus. Sob essa ótica absurda, todos os feminicídios, infanticídios e abortos seriam obras de Deus. Tomemos os crimes, assassinatos, abusos e etc, por mais absurdos e nada palatáveis seriam e são obra de Deus.

Alguns podem ainda argumentar, desses deterministas bíblicos, que a morte de quem quer que for, promovida por Deus, seria o direito divino e o justo exercício do juízo divino, o que seria totalmente razoável, é contraditado pela mais crassa realidade pois há tantos indivíduos claramente deploráveis e vis que não têm nem gripe. Deus seria então omisso ou terrivelmente trapalhão em seus julgamentos punindo bobagens e sendo complacente com maldades mais terríveis?


Não é só no determinismo religioso que uma certa dose de destino fatal se manifesta na crença das pessoas mas no próprio materialismo dialético expresso numa espécie de obscura fatalidade da qual ninguém escape como na série de filmes de curioso sucesso “Pânico”, que por mais que as personagens fossem “avisadas” eram fatalmente ceifadas.


As demais visões também deterministas mas cujo determinismo travestido de fatalismo justo é nelas expresso e justificado de ceta forma é exatamente nas várias soluções de reencarnação. Na reencarnação a pessoa sofre de doenças, passa por situações e é vitimada por acidentes ou crimes exatamente por pressupostamente ter cometido hipoteticamente algum delito, pecado ou crime merecedor da mesma punição ou entre aspas, correção espiritual.


Qual a real compreensão da realidade?


Todos os seres vivos, exatamente por serem “seres vivos” é a capacidade de nas diversas situações por eles vivenciadas encontrarem “soluções criativas”. Isso é tão válido para nós seres humanos, auto considerados o ápice da capacidade intelectual como para formiga, uma bactéria, um vírus, embora biologicamente esses últimos nem tenham cérebro. Os calvinistas ficarão fulos ao terem que admitir a força que a vida seja de fato autônoma e que cada ser vivo escolhe a todo o tempo retroceder ou avançar, ser autêntico ou mentir seja por algum estratagema ou alguma camuflagem.


Imagine, como naquelas fantásticas competições, milhares de dominós enfileirados e colocados estrategicamente de modo que se casualmente retirado ou empurrado algum em algum ponto do grandioso desenho, todos os seguintes sejam derrubados modificando todo o quadro. É exatamente assim que se manifesta todos os eventos na vida de qualquer ser vivo incluídos aí, nós seres humanos, filhos de Deus, inclusive.

Se todas as coisas, todos os eventos já estivessem escritos, seriam impossíveis ou terrivelmente injustificáveis boa parte dos eventos ordinários da vida de cada um de nós. Sob esse aspecto exatamente podemos compreender que embora o apresentador Gugu Liberato tenha sido um filho exemplar, cidadão, pai, marido exemplar, fica claro que que a sua morte fique, sob todos os aspectos, repito, afastada a hipótese espúria de “um castigo de Deus” ou alcance de algum delito em “alguma vida passada”. Deus não matado ou ou o Gugu Liberato, Deus não o avisou ou deixou de avisá-lo desse terrível acidente, como Deus não avisa a qualquer um de nós por uma simples quebra de uma unha ou de uma gripe. Essas coisas ordinárias que podem ser desde um tropeção, uma torção no pé a um capotamento automotivo fazem parte dos eventos simplesmente resultantes de eventos fortuitos, caóticos, interligados, sucessivos e casuísticos que resultam da própria natureza tos dos eventos produzidos por seres vivos em sua interação com as leis da física e dos conflitos entre seres biológicos que casualmente ocupam e disputam o mesmo espaço no universo material m que todos e todas as coisas estão inseridas.


Mas por que isso nunca isso é dito as pessoas?


Primeiramente porque uma certa dose de mentira, de delírio, ou de fantasia parece ser mais consolador que a verdade absoluta.

Quem não se lembra da vez que Jesus disse uma verdade tão claramente que depois de todos terem confessado a sua compreensão indubitável disseram para si mesmos em tom mais de afirmação do que de interrogação: “quem poderá suportar essa palavra?”

A verdade é que a cada evento ordinário e com final trágico e fatal, poderia ter ocorrido um escape, igualmente natural e até milagroso. Fato tão verdadeiro que todos nós só sobrevivemos para lermos estas linhas ( até mesmo eu que as escrevo ) por termos sobrevivido e termos tido o escape de cada um deles: seja um atropelamento na infância, uma doença infantil, um engasgo, a uma viagem adiada, por termos passado em tal lugar um pouco antes ou muito depois, ou não termos ido a determinado lugar.

Explicações fantasiosas e mirabolantes, sejam teológicas, cristãs ou não, forçadamente “espirituais” fogem da mais absoluta verdade.

Me lembram o fato dos amigos de Jó serem criticados e punidos por Deus, exatamente por sua falta de exatidão em seus julgamentos contra Jó, pressupostamente explicando a desgraça sobrevinda sobre o temente Jó.

Os amigos de Jó agiram como religiosos, tentaram explicar com bases religiosas a situação de Jó, desconhecendo e desprezando as reais e possíveis razões. O mesmo fazem os religiosos hoje diante das catástrofes e das mortes das vítimas sejam de crimes ou de acidentes domésticos como o do grande apresentador.

Como fica a cosmovisão cristã católica dos imaginários “anjos da guarda” ou como ficam as aplicações genéricas do famoso salmo 91, ou como fica a presumida inviolabilidade do cristão visto como um super-homem capaz de sobreviver aos mais incríveis desastres? claro que esse tipo de consolação simplista agrada ouvidos de pessoas religiosas que nem ao menos se quedam em aprender com a realidade ou com toda a revelação encontrada nas Escrituras.

Como fica igualmente o fatalítico e frio determinismo calvinista que objetivamente declara que Deus o matou? mesmo porque para eles Deus mata todas as pessoas no dia e na hora que Ele Deus achara determinado ( fato que não é desse modo ).

Religiosos sempre pintam um quadro agradável a sua linha de pensamento já sim, predeterminada. A palavra ‘herege’ no grego tem origem no verbo ‘escolher’, logo um herege é aquele que faz uma escolha religiosa, política, teológica anterior e qualquer coisa que diga ou faça, qualquer argumento ou defesa tem menos a ver com alguma realidade mas com seus interesses e objetivos lógicos de sua fé, igreja e religião e menos com a mais clara verdade objetiva.

Desse modo o apresentador Gugu Liberato morreu por uma patética fatalidade, um acidente, o qual qualquer um de nós, e não somente nós, qualquer ser vivo está inteiramente suscetível, por ser um ser vivo e que faz avaliações e escolhas a cada instante de sua própria vida. Não há outra explicação, consolo ou ‘justificação’.

Qual a grande lição já que não podemos mudar o passado, nenhum fato já acontecido no tempo? tirar uma lição, conforme advertência explícita da própria Palavra de Deus: não sabemos a que hora será pedida a nossa alma, ou por extinção de toda a energia vital, por alguma enfermidade, idade, exposição à condições extremas, crime por parte de outros seres humanos ou simples e pueril acidente.

Nenhuma causa morte pode matar a alma, mas o corpo pode de fato morrer, pois é mortal, mas a alma terá que sucedida a morte, dar contas a Deus, ao Criador e doador da vida, e sem a fé em Jesus Cristo, durante a vida e em pleno gozo de sua escolha e razão, nenhum ser humano pode esperar ser salvo após a sua morte, por melhor cidadão, pai ou mãe de família, religioso, etc, is o padrão de justiça divina não definitivamente ser atingido por nenhum de nós.

Como já dissemos, oitocentas mil pessoas morrem todos os dias no mundo, desde causas naturais, passando por assassinatos, doenças e acidentes de toda a ordem. Todas essas pessoas são almas que podem ter crido em Cristo, terem sido salvas ou haver sido perdidas definitivamente e a responsabilidade de cada perdição individual é só de cada uma delas, de mais ninguém, no sentido mais objetivo, pois podem nunca terem pensado seriamente na simples existência de Deus ou se o fizeram, podem ter criado um ‘deus’ mais conveniente às suas pretensões e mais adequado a seus valores,pretensas liberdades individuais, pecados arraigados e interesses pessoais, bem como ganhos sociais e relações temporais com pessoas e instituições.

Há um Juízo Final marcado para que todos os seres humanos, do primeiro ao último sejam aprovados e rejeitados e uma pena individual imposta a cada um pelo que fez com a dádiva da vida um dia recebida. Essa realidade nem é tanto teológica ou religiosa mas filosófica: a razão exige que isso ocorra, embora não consigamos imaginar em todos os detalhes como isso ocorrerá.

Curiosamente, os povos antigos, os povos primitivos, guardaram e guardam uma noção simples disso, enquanto o homem moderno, a sociedade moderna, tecnológica, educada, culta, capaz de abstrações e questionamentos mais profundos, herdeira de uma longa história e pensamentos diversos, tacitamente despreza esse juízo exigido por uma justiça e zomba de uma realidade que extrapole a própria vida.


Por Helvécio S. Pereira*

* graduado em Desenho, plástica, história da Arte pela EBA/UFMG
   graduado em Pedagogia FAE/UEMG

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

O QUE SE TORNOU A MÚSICA GOSPEL? SACRA OU SECULAR?



Não compre qualquer disco gospel, não ouça qualquer canção


e


não siga qualquer artista gospel!



Tradicionalmente, interpretando declaração do apóstolo Paulo e também do Senhor Jesus, denominações cristãs e mesmo igrejas não protestantes, não evangélicas, como católica romana ou ortodoxa, ou grupos de características singulares ou mesmo paraprotestantes sempre adotaram e adotam algum comportamento que torne ou deixe aparente e nítida a separação entre os valores cristãos e o mundo.

Não entram ou não servem como amostra ou exemplo os cristãos ou religiosos cristãos apenas nominais. Estes não se importam ou agem como hipócritas tendo comportamentos ambíguos ou que neguem objetivamente o que pareçam professar. 

Essa separação entre a chamada cultura do mundo e o comportamento imaginado como santo, agradável a Deus, tem ao longo da história da igreja e das diversas experiências cristãs, sido expresso através de muitas coisas patéticas. Desde mulheres não podem cortar o seus cabelos, nem mesmos as pontas; homens não poderem ostentar barba ( em outros momentos usar barba, os homens adultos ); mulheres não tingir os seus cabelos; mulheres jamais usar joias, batons ou qualquer outro tipo de maquiagem; roupas justas para as mulheres; saias curtas; decotes; costas à mostra; aos homens proibição de shorts e bermudas; camisas de manga curta, camisetas; camisa aberta e sem ou com colarinho desabotoado; mulheres tecidos moles ou transparentes; homens sem meias; uso de chinelos ou sandálias; só de bonés, anéis, pulseiras, etc.

Enfim a lista de “proibições” e quantas vezes com exposição vexatória e pública dos que ocasionalmente infringiam uma desses admoestações, principalmente durante as temidas “ceias do Senhor” que em nada se parecem com as ceias da igreja primitiva em seu tempo, eram muitas vezes recorrentes. Suspensões, afastamento de serviços como evangelismo, pregação ou mesmo diaconato eram igualmente frequentes, provas de ignorância e prazer em humilhações púbicas, verdadeiros abusos de autoridade. Se por um lado, essa cultura não tinha relação objetiva e automática com a verdadeira santidade, o que se tem hoje expressa a baderna e uma incoerência desproporcional, tanto quanto àquela.

Há sessenta anos ou mais, quando o agora idoso cantor evangélico e pastor gravou o primeiro disco evangélico no Brasil, sem mídia, sem produtores profissionais, sem empresários, sem patrocínio, sem estratégia de mídia, etc, um compacto duplo, ou ainda quando outro grande cantor Luiz de Carvalho gravara o primeiro LP, quase nas mesmas condições não ocorreram as discrepâncias reais e muitas vezes ocultas ao povo crente como vemos, pior, publicamente hoje, sendo um lado oculto e negro da música cristã apenas para quem simplesmente não quer ver.

Vale, entretanto, antes das revelações seguintes, que do ponto de vista de Deus, vale o que fora dito pelo Senhor Jesus: deixe o trigo e o joio juntos, pois ao cortar-se o joio se perderá também o trigo. Logo não se trata de uma erradicação pura e simples de toda canção, de todo cancioneiro cristão produzido em passado mais ou menos recente ou ainda atual. Mas uma peneira tem que ser usada, separando-se para o ouvinte crente, o que convém e o que não convém, gastar-se dinheiro, idolatrar-se artistas, tomá-los como modelos, segui-los ao invés de seguir-se ao próprio Senhor Jesus. Igualmente a separação entre o mundano e o santo e desejavelmente irreversível, se faz novamente desejável e salutar, baseado agora não em aparência como cabelos, roupas, etc.


Normalmente se compreende como atitude mundana vícios grosseiros como fumo, bastante visível, seja pelo fato do fumante fumá-lo publicamente ou pela percepção odor de fumo, uso de balas e de chicletes para mascará-lo ou a atitude quase cômica caracterizada por fugas estranhas para a prática nociva do vício. Entretanto ser um cristão “mundano” é decididamente muito mais que isso, pode não ser tão ostensivo, público, percebível, e assumir atitudes e um histórico muito mais complexo. Imagine o Senhor Jesus, perfeitamente irrepreensível acusado de comilão e bebedor, além de andar com republicanos. O que acontece conosco, com qualquer um de nós, é justamente o contrário: podemos ser bem vistos pelas pessoas, conhecidos mais próximos ou pessoas mais distantes e termos comportamentos ambíguos, controversos, questionáveis ou ainda claramente duvidosos. Sobe o Senhor Jesus na proximidade de Satanás, chamado por Ele mesmo de “príncipe desse mundo” afirmou “nada ter com ele” ( Satanás ). Mesmo que muitos de nós não tenhamos parte com Satanás, podemos devido a nossa incapacidade estarmos profundamente incoerentes referentes a determinadas coisas. O pior que muitos de nós, e nisso os artistas são pródigos, cantores, músicos, etc, pela natureza de seu trabalho, a pensarmos que não há nada de errado mantendo um lado mais palatável ao público como se tudo estivesse perfeitamente bem.

A verdade que ninguém é melhor cristão, melhor crente por ser “artista” senão numa relação objetiva todos os demais desprovidos de igual talento, estariam em um nível mais baixo dentro da igreja cristã, a verdadeira noiva de Cristo. O pior que como justificativa barata isso já foi feito, não por mal talvez, mas irresponsavelmente, ao se criar por discurso palatável de alguns, uma classe moderna de “levitas”. Tal discurso aceito acriticamente por boa parte da classe de artistas neo gospels foi logo assumida criando uma certa idolatria e imitação generalizada, sendo que muitas canções nem teológica nem esteticamente se recomendariam a si mesmas.

Mas voltemos ou abordemos os reais fatos referentes à indústria da música:

Antes da invenção do primeiro processo de gravação do som, a música em geral, tanto a sacra como a secular ou profana só existia ao vivo de forma presencial. Isso se deu praticamente no início do século XX, com a invenção do fonógrafo, patenteado por Thomas A. Edson. Com a invenção e popularização do reprodutor de discos, o gramofone, a música deixa de ser presencial e passa a ser desassociada de seu autor ou cantor. 

A segunda revolução na produção musical foi a invenção da fita K-7, embora a invenção da gravação magnética do som tenha sido bem mais anterior, a invenção da fita k-7, totalmente portátil, regravável e editável se tornou uma revolução tanto na composição, na gravação caseira, na gravação profissional, na distribuição e universalização da música, muito mais que o seu antecessor industrial, o disco de vinil. As vendas de música em discos de vinil despencaram em todo o mundo possibilitando uma, a pirataria ou seja, a reprodução aquém do mercado e dos direitos do próprio autor e distribuidor da obra fonográfica.

O eixo tecnológico ou a patente dessa nova forma de distribuir música, e não somente música, migrou dos EUA para a Europa. A invenção seguinte e uma nova revolução na indústria fonográfica e no consumo de música viria com a invenção do CD de áudio ( compact disc ) pelo conglomerado holandês, alemão e japones. Com melhor sonoridade, durabilidade tida como infinita em condições ideais, capacidade de gravação caseira, reprodução rápida, copia e distribuição movimentaram novamente o mundo.

Ainda um desenvolvimento seguinte viria novamente a mudar todo o cenário da distribuição e fluição musical: a invenção dos arquivos digitais ( o Cd de áudio não é digital, mas analógico, no formato WAV ), o mp3 e formatos análogos como OGG e outros.

Ao lado dos avanos tecnológicos, métodos de gravação, reprodução, distribuição e venda não se desenvolveram a parte de outros vícios da indústria fonográfica e dos próprios artistas. Desde, aliás, antes do século XX, produtores e representantes de artistas e de companhias artísticas, usavam a tática de comprar e distribuir cadeiras para óperas e outras apresentações inclusive de música erudita. Durante o século XX, todas as maneiras espúrias de promover artistas e peças musicais. Desde corrupção de todas as maneiras até algumas formas mais inusitadas de oferecer prostitutas aos programadores das emissoras de rádio em plenos estúdios, além do pernicioso e conhecido “jabá”, pagamento em dinheiro vivo a qualquer um integrante da mídia, jornalistas, críticos de música, donos de emissora de rádios, radialistas, distribuidores, dos logistas, etc.

O que aconteceu com o novo produto de música religiosa, cristã evangélica e mais recentemente católica, segue os mesmos moldes do mercado secular, infelizmente, inclusive pagando pelas canções e aos artistas montantes baseados no que se paga a artistas e canções do mercado não religioso. Evidentemente não se pode dizer que todos os cantores e bandas cristãs evangélicas se deixem secularizar tanto a sua música como produto e a sua carreira como de um artista secular, mas é inegável que atualmente, isso é quase uma regra.

Há de se convir que enquanto a produção musical era feita de forma sincera, esporádica, independente poucos se arriscavam a fazê-lo. Hoje entretanto, com as fortunas, regalias, reconhecimento, prêmios como real possibilidade, muito mais candidatos se lançam hoje a uma disputa frenética e ambiciosa em busca de sucesso, reconhecimento e claro fortuna.

Outro vício reproduzido do mercado secular é a relação entre autores e interpretes. No início da música evangélica, gospel, normalmente os autores eram também os intérpretes, mas agora, como no mercado secular há uma oferta e um banco de canções autorais a ser oferecidas aos cantores que já possuem nome e penetração no mercado e todo um movimento para se conseguir canções que dadas a certos intérpretes podem com certeza almejar maiores vendagens. Acrescente-se a isso o fato de não haver mais associação direta entre o intérprete e a própria canção, entre o que ele ou ela canta e o que se acredite ou se viva.

Incontáveis são os processos os direitos autorais, desavenças entre autores e intérpretes, pessoas que compuseram canções juntas e por claro interesse nos possíveis lucros com as mesmas, ou proíbem a execução pública uns dos outros. Todos esses exemplos são reais e poderiam ser citados com implicados em cada caso, mas não é esse o primeiro propósito dessa postagem.

Outros casos e bastante comuns, é o caso de artistas seculares, convertidos em alguma denominação com grande visibilidade, passam a como dito antes, a gravar discos, com canções religiosas e depois ou apostatam da fé ou se metem escândalos inacreditáveis e injustificáveis… e os exemplos, são dessa vez muitos!

Mas a coisa não pára aí: hoje praticamente nenhum artista ou cantor se limita a ir a alguma igreja, dar o seu testemunho, cantar suas canções mais conhecidas e pregar, só vão a grandes eventos e nem precisa ser só grandes igrejas, fazem exigências megalomaníacas como artistas seculares desequilibrados e cobram fortunas que são pagas imediatamente pelos cofres das referidas igrejas, claro tirada essas fortunas dos muitos dízimos e ofertas e de outros negócios das igrejas gerando, não almas, mas membros, dízimos e capitalização como qualquer empreendimento.

Evidentemente não citarei nomes por serem os velhos escândalos e novos conhecidos em sua maioria publicamente ainda mais que a mídia ativamente deseja desconstruir a figura de cada crente quase que inconscientemente a serviço, sem saber, das próprias trevas. Os mais sinceros se quiserem se manter em destaque e com as suas carreiras relembradas devem em certa medida se deixar corromper. Os que se chocaram com esse estado de coisas abandonaram o barco e hoje não são sequer lembrados e suas abençoadoras canções raramente são tocadas nas rádios evangélicas ou sequer lembradas nos cânticos nas igrejas.

O exagero em igualar as carreiras de cantores e artistas “gospel” ativamente chegou ao cúmulo de se pretender cobrar direitos autorais das igrejas por cantarem suas canções levando a cada igreja a ter suas gravadoras, seus discos, seus artistas e proibir que sinalizar que outros cantores e outras igrejas não executassem tais canções ou cantassem publicamente. Se isso na prática não vingou fez com que cada denominação se precavesse contra reclamações jurídicas e legais e criasse seu próprio repertório como se outras canções não existissem.

O polêmico bispo Macedo da Igreja Universal, durante alguns anos impulsionou a música evangélica no Brasil, criando e veiculando em horário nobre em uma produção digna de um Gremmy, o Troféu Talento, que enfrentou a resistência de gravadoras em não ceder seus “artistas” por um tal contrato comum no mercado secular, de “exclusividade”. Finalmente por ambição o produtor do tal troféu, bandeia-se para a Rede Globo, com o nome de “Trofeu Promessa”, levando boa parte dos artistas impulsionados pelo antigo “Troféu Talento” e agora participantes do novo concurso, a participarem de programas de entrevistas da Rede Globo, frente a apresentadores de enorme audiência, como Fátima Bernardes, Faustão e Serginho Grosmam, entre outros.

Tal reviravolta, já que o Troféu Talento do bispo Macedo não vendia espaços comerciais, e levava o cast da Record a ter contato e testemunho com os cantores evangélicos, a investir nos anos seguintes em duas ou três produções ( a mesma do Troféu Talento ) com um coral de mendigos, veiculado em horário nobre, uma resposta a ambição dos que migraram para o “Troféu Promessa” e para a Rede Globo.

Em uma outra situação grande parte dos artistas “gospels” se irou quando o mesmo bispo Macedo chamou-os de endemoniados, afirmando taxativamente que noventa por cento deles eram endemoniados. Pelo sim e pelo não, a onde de escândalos sexuais, traições conjugais, segundo, terceiro casamentos, separações, fornicação e adultério assolou muitos desses artistas, fato acontecido até no presente, nesses dias que escrevo essa postagem. Novatos elevados, do anonimato a “levitas” se revelaram homossexuais, nos EUA e no Brasil ( novamente não cito nomes para não ser desonestamente processado ). Fora o rol de declarações e afirmações esquisitas, irresponsáveis feitas recorrentemente por essas “celebridades gospels”.




Suas declarações se tornam regra para seus milhões de seguidores por mais estapafúrdias que sejam. Ostentação, leviandade em clipes, sensualidade pueril copiada de clichês de produções mundanas, um desastre. Certos artistas cujo comportamento é mais de um animador patético de auditório.

Cabe uma observação, que esses mesmos artistas que cometem deslizes são os mesmos autores e interpretes de canções que levaram mensagens importantes e milhões a Cristo. Muitos cujas vidas e comportamento não correspondem ao expresso em suas outrora sinceras canções, ou caíram da fé ou voltaram suas composições ao mercado secular e alguns jogam dos dois lados, tentando manter como na milenar filosofia chinesa, alcançar o mesmo e único objetivo, seguindo dois caminhos paralelos que jamais se cruzam, como se não houvesse nenhum mal nisso. E novamente os exemplos são reais e poderia listar todos os nomes e canções composta por cada um.

Aparentemente ficam de fora os velhos e tradicionais hinos de hinários denominacionais ( Cantor Cristão, Harpa Cristã, Salos e Hinos entre outros ) mas mesmos estes são regravados com arranjos modernos e apressados, na falta de um repertório novo para se honrar um contrato, quem sabe de um disco a cada ano, movimentando a exemplo do mundo, usando as mesmas armas, sorteios nas rádios, entrevistas pagas, marketing, do meio secular. Houve até um caso de duas denominações que não têm nenhuma afinidade e cujos membros de uma têm enormes restrisções ao modo operandi da outra ( uma sensação de superioridade que não é nem ao menos cristã ), cujo líder da outra foi convidado e aceitou a dirigir uma reunião principal a sua maneira na primeira porque um contrato de um seu artista cm a segunda que tinha ( e tem ) uma gravadora e portanto um selo e distribuição muito mais poderoso no mercado. Essa reunião só aconteceu uma vez e jamais se repetirá. Nota: os membros das duas jamais entenderam o ocorrido. Eu estava lá!

Claro que, como eu disse, em um primeiro momento, isso se mostrou muito bom e milhões de pessoas foram impactadas por um tipo de repertório que empurrou tanto lixo musical e ideológico para longe dos ouvidos das pessoas, que levou tanta gente a ser curada, salva, restaurada, mas que hoje cai em um descredito e produz aberrações, escândalos, desvios de comportamento que não ocorriam no tempo da dificuldade de se compor, gravar um disco, ser cantor, cantora, uma banda e penosamente visitar ou chegar a ser conhecido em cada lugar distante de nosso país. Quado ainda não representava o segundo lugar de vendas, apenas atrás do falso neo sertanejo que alcança um público único e pouco exigente e crítico, chegando muito perto deste, movimentando mais de um bilhão de reais diretos, fora a sua influência indireta em cursos de música, venda de instrumentos musicais e multiplicação de instrumentistas sem dúvida aplicados e talentosos há décadas.

Por Helvécio S. Pereira*

*Graduado em Desenho, Plástica, História da Arte pela UFMG/ Pedagogo pela UEMG


domingo, 11 de agosto de 2019

CIÊNCIA E FÉ, CRENTES E NÃO CRENTES, ESSES ÚLTIMOS DEFENSORES DE UMA PRETENSA RAZÃO SUFICIENTE E TOTALMENTE SUPERIOR A QUALQUER FÉ, CONHECEM AMBOS O QUE UMA E OUTRA AFIRMA?




S
urpreendente para mim, mesmo quando podemos suor que não haverá mais surpresas, em conversa casual com dois professores graduados em História ( um ministra aulas de História e outro de Religião ) ouvi deles uma afirmação oriunda do último ativismo da academia mais simpático a um marxismo que toscamente se diz referir ao marxismo mais ortodoxo, dizendo que não pode haver uma relação de superioridade alguma entre, por exemplo, uma música clássica e um "proibidão" dos morros e das demais favelas cariocas ou de São Paulo. Trata-se, de fato da mesma corrente que combate sistematicamente o eruditismo de qualquer conhecimento ligando a uma forma burguesa e portanto espúria, digna de combate ostensivo, de ver o mundo.

Segundo estes, dizer que algo é superior a outro é uma forma de discriminação e uma forma "política" de "discriminação" ( coloquei os termos entre aspas para ressaltar que toda palavra antes com definição mais clara ou outra é assumida por estes e impostas com novo sentido, o que lhes é conveniente para sua afirmações descabidas. 

Entretanto a coisa não pára por aí. Em seguida em poucos minutos para aprofundarmos em uma discussão não só necessária e benéfica, mesmo pelos pontos e argumentos em franco choque, fiz menção a realidade da academia que se debruça há tempo ( e esse debruçamento não cessou embora ambos afirmassem que sim ) na polarização entre as chamadas "monogêneses " e "poligêneses.

Para quem desconhece ou não se lembra, a Monogêneses se refere a teoria que aceita que toda a humanidade, todos os seres humanos descendem de um só casal humano enquanto a Poligêneses dá margem a possibilidade de as diferentes etnias, antes vistas grosseiramente como "raças", têm de fato origem geográficas e temporais diversas, consequentemente dando margem a reais e diversos estágios culturais, cognitivos e potenciais.

E a coisa não é de fato tão simples, se abandonada nas graduações e nas especializações e cessadas as discussões por sua grande inconveniência ( a verdade pode ser tão inconveniente quando desastrosa ) que se uma das duas, qualquer uma delas, mudanças necessárias na cosmovisão prevalente devam acontecer imediatamente.

Voltaire, raivosamente acusara o judaísmo-cristão como o "grande monstro" responsável pela crença de que todos nós viemos de um casal hipotético. Claro, a Voltaire, interessava e urgia promover a descrença, o descrédito, a desconstrução e o aniquilamento de qualquer razão religiosa. Nesse ambiente jamais aceitaria que a tese de um único casal humano fosse de fato o casal base para toda a diversidade humana, lembrando que a diversidade humana, de fato não é tão grande assim, se resumindo a caracteres e características superficiais e percentualmente visuais, plásticas.

Mas se Voltaire e outros alinhados a ele estiverem certos outros inimigos declarados da fé e da tradição judaico-cristã, estão errados, como por exemplo Kant argumenta em favor justamente da Monogênese.

Logo ateus e demais ativistas anti-cristianismo não podem simplesmente zombar dos cristãos ( alvo predileto deles ) e indiretamente de judeus e de muçulmanos (  por que será que não zombam mais direta e objetivamente do Islã? por que será?? )

Dentro da academia essa discussão pode estar sendo politicamente abafada mas ela não foi encerrada. Trata-se apenas de uma maioria que decide o que será reproduzido nas graduações, nas especializações e claro em toda a cadeia educacional abaixo da própria academia.

A Teoria da "Terra Plana" é uma bobagem mas a discussão em torno até mesmo da sua bobagem deve ser feita na academia ( já que proeminentes acadêmicos e profissionais da geologia puxaram essa polêmica, por rebeldia, revanchismo ou vaidade pessoal ) até para que com provas seja erradicada mais uma vez de forma aberta e legitima.

A própria Teoria da Evolução com sua base frágil, carcomida por falsas provas, por teses de acadêmicos francamente desonestos e por seu desprezo a provas igualmente científicas que a inviabilizam se mantém com massiva e quase total divulgação simplesmente por razões ideológicas e políticas, se não fosse tal, a última página da edição original de a "Teoria das Espécies" de C. Darwin não teria desrespeitosamente tirada de todas as publicações posteriores. Nessa última página o pesquisador afirma que o seu trabalho não nega a existência de Deus e o fato de Ele, Deus ter criado todos os seres vivos como os encontramos no mundo. 

A Bíblia declara que os seres humanos só existem graças a uma Monogênses, antes da Ciência se dividir entre contra essa afirmação ou a favor dela. Aliás pretender combater o abominável racismo defendendo a Poligêneses é um tiro no pé para a Academia e caso ela fosse provada ser a verdade, corroborando para Ciência ateia. Mas as coisas não parecem tão simples e os jogadores em lados tão simploriamente definidos.

A Bíblia sempre afirmara que o Universo teve  momento zero e igualmente declara o seu final, tão surpreendente que se alinha com o que a Ciência com seus cálculos matemáticos asseveram no "Big Crach", em que as Escrituras declaram que os céus se recolherão como um "tecido", enrolados como eram os tecidos ( e até hoje ) por ocasião da vida de seus escritores. Muita gente não sabe mas somente entre seis e sete décadas, por ocasião da formulação da Teoria do Big Bang ( a contra gosto do cientista que se opunha a ele e que cunhara por infortúnio o nome que lhe tornara famosa ( a teoria ), ou seja: a Bíblia estava correta e a Ciência aquela altura, errada!

Sobre a eternidade ( de Deus ) e da relatividade do tempo, novamente em vários textos das Escrituras, e não como simples figura de linguagem, essa relatividade é deixada desconcertadamente clara: um dia para Deus é como mil anos e mil anos como um dia. E do espaço? antes dos filmes de ficção do seculo XX, Filipe é transportado entre dois locais geograficamente distantes, Elias é arrebatado em uma carruagem de fogo e reaparece vivo no monte da Transfiguração conversando com Jesus e Moisés e certamente falando sobre algum assunto atual dos dias de Jesus e de um futuro mais a frente.

E sobre a origem da diversidade linguística, na verdade um processo que acontece até mesmo nos dias de hoje com uma aproximação geográfica e cultural gigante e efetiva entre todos os povos do planeta. Se a nossa origem é resultado de uma "poligêneses" perfeitamente lógica essa diversidade. Mas se temos uma "monogêneses" como a Bíblia e parte da Ciência defendem, a narrativa bíblica junto a elementos linguísticos comprovadamente analisados pela arqueologia e a linguística modernas, novamente não há como zombar da fé judaico-cristã.

O tema dessa postagem daria facilmente para a escrita de um livro, entretanto escolhi reportar-me a alguns poucos e talvez mais notáveis apontamentos. Hoje a Ciência e a ficção científica, notadamente difundida amplamente através do cinema defende a existência de extraterrestres alocando materialidade e boa parte de talentos humanos na busca obstinada de "outros mundos habitáveis" e possíveis "seres com outra matriz biológica". As esperanças são grandes quando se descobre a possibilidade real de haver muitos outros planetas com real semelhança ao nosso. Parte-se da premissa com falsa lógica, que se a vida se "auto criou" uma vez  ( já que negam objetivamente a necessidade de um Deus Criador ) esse probabilístico fato do ponto de vista estatístico-matemático, mas ilógico por ser injustificável razoavelmente, se repetiria deterministamente por simples vício.

Qualquer um, portanto ao ser abordado por uma reportagem de tv desocupada, pode sim responder que "sim, acredita em Ets"! E dentro da Ciência há sim, igualmente muitos cientistas realmente entusiasmados por essa ideia. A maioria imaginando que avanço seria decorrente do fato de realmente encontrarmos com seres mais avançados que nós mesmos, inaugurando uma nova era de desenvolvimento, extirpação das anomalias sociais e comportamentais humanos, provando objetiva e incontestavelmente que há de fato nesse universo irrazoavelmente auto criado, uma "evolução" sem que nem para que, e que apenas correspondemos como espécie e lugar geográfico no espaço, uma parcela e um estágio de tudo que exista. 

Mas a alegria de ateus e anti-religiosos cm essa possibilidade seria o objetivo desmascaramento da tradição judaico-cristã, religião que promove o atraso, toda forma de crendice, condicionamento, patriarcado, etc ( como se nenhuma outra religião pagã no distante ou próximo passado, ou mesmo nas grandes religiões pós cristianismo, Budismo e Islã e outras não fizessem o mesmo e quase sempre, bem pior.

Mas finalmente, a Ciência e a Bíblia discordam ou concordam nesse ponto? A Bíblia é declaradamente e exageradamente "antropocêntrica" ou não?

A Bíblia nunca afirmara que o ser humano, a humanidade, foi ou era a única forma inteligente no chamado "universo", nem tão pouco a melhor ou a mais grosseiramente dito: "evoluída".

A Bíblia nunca afirmou ou deixou a ser entendido como se "estivéssemos sozinhos" no Universo ou mesmo além dele. Mesmo que simploriamente se iguale "anjos" e "demônios" a seres mitológicos e plasticamente simplórios como as personagens de toda a mitologia criada em diversas épocas por diversas culturas humanas. Na verdade a arte e artistas europeus, da velha Europa e das igrejas Católicas Romanas e Ortodoxas é que ao longo dos mais de um milênio escolheram por razões didáticas imediatas promoverem ideias erráticas visualmente acerca do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, da aparência de Adão e Eva, da aparência da Serpente e de anjos com asas e cachinhos dourados na cabeça.

Ao contrário, a Bíblia dá a entender que somos provavelmente, a última espécie criada por Deus! O descanso sabático de Deus se refere a criação de seres vivos, visto que Jesus afirmara que "meu Pai trabalha até agora e eu também trabalho". Por algum motivo, a semelhança de tantas coisas que desconhecemos como Jó foi confrontado a desconhecer, e a tantas coisas que continuaremos a desconhecer, como Paulo se referira a "coisas ocultas" que somente a Deus pertencem, não saberemos mas aparentemente, até agora fomos  representamos, a última e grande novidade da criação divina. Por outro lado antes de nós outros seres também inteligentes, conhecedores do bem e do mal como o próprio Deus, já existiam e continuam existindo em algum lugar.

Cientistas proeminentes e cujas opiniões por justiça não podem ser desprezadas, afirmam que graças a extensão do universo que se torna cada vez mais conhecido por nós, embora esse conhecimento seja ínfimo ainda, torna impossível qualquer possibilidade de encontro inadvertido, entre espécies vivas mesmo inteligentes, pelo simples lapso temporal e espacial, lógico e factual: se existiram ou existam, além da separação espacial imensa e impossível de ser vencida, é mais improvável que coexistam no mesmo estágio de desenvolvimento e portanto tecnológico. Trata-se do paradoxo  de Fermi.

Portanto, antes e independente da chamada Ciência, a Bíblia já afirmara que não somos os únicos seres inteligentes existentes, a Terra não é o único lugar a abrigar vida ( "Na casa de meu Pai há muitas moradas" ) e que a matriz biológica terrestre não é e nunca foi a única forma de vida!

A Bíblia já apontara a existência de vida biológica, como a conhecemos e própria do nosso planeta, vida espiritual que não deve ser confundida com plasmas fantasmagóricos; vida que assumem diversas aparências para comunicação ( a dos anjos por exemplo em eventos bíblicos que nem de longe parecem ser os anjos concebidos pelos artistas europeus ); vida de outra natureza que pode até mesmo interagir e criar descendência mutante com humanos ( anjos que coabitaram com mulheres humanas dando origens a homens sobre humanos ); seres de outra origem que podem literalmente viver como parasitas em humanos ( demônios que se apossam de seres humanos ); seres que vivem além do tempo e do espaço ( como Satanás por exemplo ); Seres com poder sobre os elementos e sobe o mundo físico ( bem além da simplória imaginação das mitologias pagãs e das personagens dos quadrinhos modernos ), etc.

Já a Ciência tem que se contentar com a improvável esperança que suas crenças sem Deus possam a vir serem comprovadas de alguma forma um dia, mesmo que alguns proeminentes de seus cientistas membros digam que isso não acontecerá, por diversas razões bastante lógicas.

Por Helvécio S. Pereira*

* graduado em Desenho/ Plástica/ História da Arte pela EBA/ UFMG e pedagogia pela UEMG

terça-feira, 30 de julho de 2019

NUNCA MAIS SEJA ENVERGONHADO AO PREGAR O GÊNESIS PARA QUEM QUER QUE SEJA!!O QUE OBJETIVAMENTE GÊNESIS QUER NOS DIZER? PORQUE NÃO CAIR NAS ARMADILHAS APOLOGÉTICAS E CIENTÍFICAS QUE PROMOVEM QUASE SEMPRE DEBATES INFINDOS?

א big ב /big ראשית ברא אלהים את השמים ואת הארץ
ב והארץ היתה תהו ובהו וחשך על פני תהום ורוח אלהים מרחפת על פני המים
ג ויאמר אלהים יהי אור ויהי אור
ד וירא אלהים את האור כי טוב ויבדל אלהים בין האור ובין החשך
ה ויקרא אלהים לאור יום ולחשך קרא לילה ויהי ערב ויהי בקר יום אחד  {פ}
ו ויאמר אלהים יהי רקיע בתוך המים ויהי מבדיל בין מים למים
ז ויעש אלהים את הרקיע ויבדל בין המים אשר מתחת לרקיע ובין המים אשר מעל לרקיע ויהי כן
ח ויקרא אלהים לרקיע שמים ויהי ערב ויהי בקר יום שני  {פ}
ט ויאמר אלהים יקוו המים מתחת השמים אל מקום אחד ותראה היבשה ויהי כן

Gênesis 1:1-9

Reiteradas vezes a menção aos versos exatamente que descrevem a criação do universo, inclusos aí, as estrelas, o Sol, a Lua e a própria Terra suscitam debates entre crentes e ateus, entre religiosos e cientistas muitas vezes avessos ao Cristianismo ( visto que quase nunca dirigem críticas tão contundentes a outros livros religiosos e a outras fés ) que não dão vitória a nenhum dos dois lados, visto que o fato de haver um Criador ou não havê-lo fica sempre em segundo plano, pois a concentração dos debates se reduz ao "como" tudo tenha surgido, com ou sem Deus.

Vale lembrar que o principal desfecho de qualquer reflexão acerca do Gênesis, não é como foram feitas ou surgidas todas as coisas, visto que só há duas opções que descartam-se mutuamente: ou houve uma Criação ou não houve uma Criação, nesse segundo caso apenas um irrazoável e injustificável surgimento de todas as coisas. Em ambos os casos como foi é o que menos importa, por se tratar objetivamente de um fato, a priori sem testemunhas humanas, ou mesmo sem testemunha alguma, no caso de uma existência auto criada.

O choque se dá quando evidências científicas parecem também crassa e objetivamente contradizer leituras apressadas do econômico texto bíblico, uma síntese de tradições orais e detalhadas certamente muito mais antigas e mais detalhadas do que temos finalmente após a compilação pelo legislador e líder histórico, Moisés. 

Como afirmar uma criação em sete dias, quando evidências nos dão o lento desenvolvimento e própria idade do Universo? igualmente a chamada Ciência tão orgulhosa de seus avanços de última hora se negar a admitir que esses mesmos textos ridicularizado sistematicamente por alguns de seus acadêmicos da última hora e nem tão geniais assim, estarem desde sempre corretos ao dizerem que houve um "princípio", uma "gênesis", um "Big Bang"*, contra o grande erro dessa mesma Ciência vaidosa que só à poucas décadas deixou de acreditar em uma "eternidade do universo" ou seja em um universo incriado.

A mesma Ciência vaidosa e presunçosa deveria ao apontar um Big Crunch*, que há quase dois mil anos a mesma Bíblia que os "céus se enrolarão com um lençol" descrevendo o fim desse universo e apontando finalmente para "novos céus e nova terra"!

Logo quando o texto econômico do Gênesis descreve os dias da Criação ele não erra, nós é que como crianças, mesmo no auge do conhecimento reunido e crescente do século XXI, continuamos a entendê-lo erraticamente. 

Logo a escolha de cada um de nós independente do volume de informações fidedignas ou não, quase sempre já decidimos a priori de qualquer coisa, de há um Criador ou não. O que passa disso é dissimulação.

Há uma outra diferença: em geral os que creditam a Deus toda a Criação não são deterministas, já os que defendem um ciclo infindável e injustificável de surgimento e morte das coisas existentes são deterministas criando um também infindável início e ressurgimento de todas as coisas sem um porquê: o "Big Rip"! 


O propósito dessa postagem e de um levantamento de uma nova tese ( que pode não corresponder aos reais fatos ) é dar elementos aos crentes, não para com base nessa ou em outra tese, fazer uma defesa do texto bíblico frente aos incrédulos, pois esses já decidiram rejeitarem a Deus, não por questões científicas mas por haverem se decidido pessoalmente a serem inimigos dEle. Todo o que se converte passa crer nEle mesmo que jamais ( e isso é a mais objetiva verdade ) não entendamos jamais todas as coisas ( não caiamos na tentação e presunção de Satanás e sugerida maldosamente por ele, se sabermos tanto quanto Deus saiba! )

O objetivo dessa postagem é ajudar os já crentes a não dizerem abobrinhas em nome de Deus ou fazerem defesas inapropriadas que não colaboram para a disseminação da Bíblia como a Palavra de Deus e para a pregação do Evangelho mesmo para os cientistas e demais pessoas com melhor educação  escolar e acadêmica. 

Na verdade dentro das possibilidades atuais, alguém pode se informar de maneira a ter um quadro completo do Universo, com seus fenômenos e leis cada vez mais conhecidos e ainda sim não crer e negar a Deus.

O contrário também é verdade desde sempre, o fato de ignorar os mecanismos da matéria e do Universo não ser um empecilho a uma conversão, fé e comunhão espiritual com o único, verdadeiro, eterno e perfeito Deus e Senhor de todas as coisas.

De fato, nenhum crente tem que ter respostas científicas a quem quer que seja para justificar ou diante dessa pessoa que não crê, basear a sua fé!

Eu não tenho nem que explicar porque os dias de Gênesis são ou não dias literais de vinte e quatro horas. O próprio  registo deles da maneira literária como estão registrados e confirmados posteriormente através de Moisés e Arão diante de Faraó e dos egípcios, não tem o objetivo precípuo de provar que foi dessa ou de outra maneira, mas de mostrar que o Deus conhecido pelos israelitas não é um deus que faz parte da natureza como os demais deuses dos diversos povos contemporâneos dos israelitas mas o Deus eterno que antecede e só Ele é pré existente a todas as coisas e cuja existência não tem portanto, nem início e nem fim, uma revolução, uma verdadeira novidade teológica!

Mas voltando ao propósito desse texto, dessa minha postagem:

O que temos de novidade ( científica inclusive! ) que clareia e confirma o aparente contraditório relato bíblico do Gênesis?

1) O Universo teve realmente um começo!

Ninguém em sã consciência e com mínimo de honestidade intelectual defende mais a "eternidade do Universo"!

"No princípio criou Deus os céus e a Terra" é sim uma verdade cientificamente incontestável. Claro que para o cientista não crente soa solenemente como: "houve um segundo zero para o Universo e por consequência a própria Terra".

E mais a sequência exata é: primeiro o Universo ( os céus ) depois singularmente a Terra!


2) A luz na criação do Universo foi o primeiro elemento!

O verso após o verso de Gen 1:1 não é uma sequência ( uma ocorrência após o verso 1 ) mas uma descrição dos eventos na criação apontada no verso de Gen 1:1.

A luz não é cientificamente reconhecida nem como matéria pura nem como energia enquanto todo o Universo até quanto se saiba é constituído ou de matéria ou de energia. Aliás a energia é que só ela dá origem à matéria enquanto é verdade também que para obter energia há de se destruir a matéria ( como por exemplo você queima uma vela produzindo luz e calor! ).

3) O Sol, a Lua e as demais estrelas ( constelações, etc ) não estão nos seus lugares ( do ponto de vista da Terra e de nós humanos ) sem propósito definido!

O Cruzeiro do Sul é uma constelação assim identificada e só vista no hemisfério sul de nosso planeta. Se hipoteticamente déssemos uma volta de modo a observá-la de outro ponto diverso e distante do universo ela teria objetivamente outra forma e não de uma "cruz" e isso é um fato, e um fato científico.

Se a Lua não existisse atualmente na exata distância que  se situa de nós, da Terra e não descrevesse o seu movimento singular em torno de nosso planeta, segundo a própria ciência, a vida não seria possível em nosso mundo!

Do mesmo modo o Sol, se estivéssemos mais próximos dele, seriamos como Vênus e mais distantes como Marte. Se a Terra de algum modo se aproximar mais de Vênus ( ficando mais próxima do Sol ) ou de Marte ( ficando mais distante ) nem que seja por distâncias tão grandes, a Terra se colapsará e certamente a vida aqui se tornará de repente impossível!

Logo o texto bíblico não afirma que a a Terra nasceu primeiro do que o Sol, a Lua e as estrelas, mas descreve a relação nossa com eles, uma relação em que toda a chamada "natureza" se baseia e se apoia e como nós seres humanos aprendemos a tirar proveito de suas posições e por assim dizer "funções previamente determinadas!



4) Os Vegetais nascem ou surgem antes dos animais marinhos ( entendidos como vida marinha )!

Seria essa uma crassa contradição? uma contradição científica exata?

Aprendemos desde os primeiros anos escolares que "a vida surgira na água" e que de algum modo em algum devaneio essa vida se cansa dos mares e resolve "viver na terra"! o que é uma grande contradição: se excluirmos a ideia da cadeia alimentar, que em uma enorme sequência uns se alimentam de outros ( e isso é um fato! ) as águas são um espaço muito mais amplo, seguro, e plenamente adaptado para seus incontáveis habitantes. Não é possível morrer de sede dentro d'água, por insolação, por frio ou calor, a não ser que determinado animal ou outro ser vivo mude de um vulcão submerso para uma geleira ou vice-versa.

Na terra seca se pode cair, morrer de sede, em um alagamento, por raios, furacões, granizo, solidão, desorientação, etc. Portanto é um péssimo negócio deixar o espaço submarino e em repente migrar para a superfície seca.

Obviamente, qualquer classificação quando criada, atende certas necessidades e organização do classificador. Portanto os "vegetais" em Gênesis capítulo 1 não correspondem exatamente à classificação de vegetais moderna, mas não constitui uma intransponível contradição senão vejamos:

É da terra ceca que fluem os nutrientes e até venenos, modernamente falando, para os mares e oceanos e não ao contrário. Logo é muito revelador que as primeiras formas de vida, seja vegetais, bactérias ou fungos, tenham surgido e se desenvolvido justamente na superfície fora das águas e como até hoje e desde sempre tenha concorrido, fluido da superfície seca para todo ajuntamento de águas, sejam rios, lagos, mares ou oceanos! dessa forma o relato bíblico não pode ser apontado como errático!

O quarto dia, sucedendo ao terceiro, criação dos "vegetais e árvores" não uma sequência dos fatos, mas um apêndice, um hiato, um lembrete de como esses astros, da maneira como percebemos a sua ordem afetam todos os seres vivos e a nós seres humanos. Colocada essa menção justamente entre o terceiro e quinto dias, nos lembram da dependência da vida da previbilidade e exatidão dos tempos!

Possivelmente lembrando que ( hoje sabemos ) que a vida mais complexa depende muito mais dessa exatidão de dias, noites, estações do ano, marés, que espécie de vidas inferiores, como vírus, fungos, bactérias. Ou alguém duvida ( a Ciência afirma ) que as primeiras formas de vida foram as formas simples e não as complexas?

Aos ouvintes antigo testamentários tudo que não fosse animal e tivesse vida era em última análise, plantas, árvores e frutos, curioso não? da mesma forma tudo que não fosse humano, era um animal... nos faz agora refletirmos sobre as árvores da vida, do conhecimento do bem e do mal, da serpente, etc ( isso é apenas uma tese, não uma afirmação teológica! atenção! )

O quinto e sexto dias descrevem genericamente o surgimento dos peixes e pássaros e o dos animais terrestres e o ser humano. A Ciência não discorda em que animais aquáticos tenham surgido em etapa diferente da origem dos seres humanos e nem dissocia o aparecimento do homem com o dos animais terrestres. Logo se vê que os "exaltados problemas" entre a narrativa sintética do Gênesis é quase e praticamente inexistente, excetuando-se, por razões apontadas em outra de minha postagem, pelos "dias de vinte e quatro horas", se foram dias modernos literais ou não. A Ciência sabe e descreve que os "dias terráqueos" foram inicialmente muito curtos, menos de seis horas, e que aos poucos em um processo de formação do planeta chegou-se finalmente aos cerca de vinte quatro horas, pelo menos desde o início da humanidade.

Logo os dias de vinte quatro horas passam a prevalecer no sexto dia, após a criação definitiva do homem, visto na segunda narrativa agora detalhada, da criação do homem  e da mulher e como o primeiro casal se relacionava com Deus pela "viração do dia"!

5) A novidade nessa postagem e disso você deve saber!

A Ciência descobriu mais ou menos recentemente ( dados nas citações pós essa postagem ) que a Lua contrariando certas teorias acerca do seu surgimento, é apenas um pouco mais jovem, mas muito pouco mesmo que o Universo!!

Isso você não leu errado! A Lua e quase tão antiga quanto o Universo!! apenas cinquenta milhões de anos a menos!!! ( VÍDEO EXPLICATIVO AO FINAL DESSA POSTAGEM!! )

A Ciência cria que a Lua seria muito mais jovem que todos os planetas ou que maior parte deles ( de nosso sistema solar, que nem é o mais antigo dentro todos os sistemas solares existentes até na nossa própria galáxia, a Via Láctea!

Como um objeto resultante de um teórico choque entre um planeta do tamanho de Marte com a Terra cujos destroços da Terra tenham voltado para o espaço e constituído um anel como o se Saturno e só posterior e lentamente dado origem ao nosso único e grande satélite, sem o qual a vida aqui na Terra seria, segundo a própria Ciência, algo impossível!!

Quais as implicações dessas novas informações científicas?

Para nós crentes que nos esforçamos em defender a nossa fé diante de relutantes incrédulos embora a nossa fé não dependa de novidades, seja quais forem, é nos levarmos a prestar atenção ao que sempre esteve nas Escrituras:

Em Gênesis  encontramos a descrição ( entre o terceiro e o quinto dia, portanto quarto dia como abordado anteriormente ),

 "Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite: e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos".( Gen 1:14 )
Declaração de intenção! ( de Deus )

"E os colocou no firmamento dos céus para alumiar a Terra"
                                                                                               ( Gen 1:17 )
Declaração de ação!


Acontece que o verbo "colocar" expressa uma "ideia locativa", como a de pegar algo e colocar em local específico, intencionalmente específico!

Se a Lua, como teorizado com base em dados científicos recentes e incontestáveis para a própria Ciência, ela não foi criada no lugar em que está atualmente, ela surgiu em outro lugar e foi COLOCADA na órbita da Terra! exatamente o que você leu!

Da mesma maneira podemos imaginar e teorizar que a própria Terra fora colocada exatamente onde está e estamos, e que a semelhança da Lua seja também muito mais antiga, o que nos leva a pensar lá na declaração de Gênesis 1:2

"A Terra porém estava sem forma e vazia;"

Portanto a Terra pode ter sido um objeto inicialmente formado em outro lugar no Universo, talvez fora do nosso próprio sistema solar, semelhante a uma batata como muitos asteroides e algumas luas como as de Saturno, por exemplo, e do ponto de vista de alguém sobre a sua informe superfície, as trevas vistas do próprio Universo, a com águas a envolvendo.

Cientistas afirmam, ou a Ciência afirma que a água na Terra se acumulou devido a enorme incidência de cometas trazendo água e se chocando com o nosso nascente planeta. De forma geral o versos de Gênesis 1:1 e 1:2 são bastante sintéticos, registrando com poucas palavras dois enormes e obviamente complexos acontecimentos. Sabemos também que toda a divisão de versos em toda a Bíblia foi algo aleatório apenas para propiciar uma localização mais exata, havendo em algumas traduções da Bíblia em várias línguas alguns poucos versículos que são separados de forma diversa, podendo o verso de Gênesis 1:2 ser dividido em outros dois versos, podendo o final do verso 1:2 fazer parte do verso 1:3 que não mudaria de modo algum a compreensão ou o fato incontestável de como Deus agira nesse momento da criação.

Imaginemos nós como testemunhas inteligentes observando todo o processo criativo de Deus no princípio de tudo:

Algo bem pequeno se expande de repente e incontáveis explosões e aglutinações de  matéria acontecem por todos os lados, surgindo quase que imediatamente galáxias, com suas incontáveis estrelas ou sóis, cometas, asteroides e toda a sorte inimaginável de fenômenos estardalhosos que ainda se renovam e podem ser testemunhados em todo esse incomensurável universo, quando de repente, em um canto pouco ou nada mais tão expressivo que outros braços de uma galáxia também não a mais expressiva, um objeto informe viajando pelo abismo, sem nenhuma expressão ou grandeza, ainda informe e inútil a qualquer propósito, é fixado ( colocado ) em uma órbita, freado e recebendo mais matéria, tão variada e sabidamente pela Ciência, a maioria com origem em outros distantes e incontáveis cantos desse mesmo Universo, em torno de uma estrela é resfriado, modelado, de forma a adquirir a única forma, dimensão e massa que service ao propósito da vida, recebe uma lua também na medida inteligentemente pesada e calculada, servindo também a um complexo e inteligente propósito, uma matriz de água, elemento raro no Universo, em cuja matriz, diz a Escritura o próprio Deus, através do seu Espírito paira sobre essa agora sabida, esfera e faz o milagre da criação e formação de uma verdadeiro paraíso ( tomado como ideia de perfeição todo o planeta, fato perceptível palpável mesmo nos dias de hoje! ).

Finalmente:

A narrativa, rica, reveladora do primeiro capítulo de Gênesis não é problema para a fé ( e não deve ser ) para nenhum crente, para nenhum de nós que cremos no Senhor Deus como legítimo, real, criador, proprietário legítimo ( dono ), legislador, provedor, inspirador e juiz de toda a humanidade.

É esse o real objetivo e todos os elementos sucinta e suficientemente descritos na reconhecida, por nós os que cremos, Palavra de Deus, de o adorarmos por tudo que sabiamente fez!

A Ele toda a glória, todo louvor, todo reconhecimento, hoje e sempre, porque é digno, plena e totalmente digno, embora jamais, em tempo algum, possamos alcançar os seus nobres e perfeitos propósitos.

Somos Lhe gratos por sua revelação imerecida, por suas promessas a nós que em tudo se cumprirão e pela redenção provida por Ele mesmo, através de Si mesmo, na pessoa sobrenatural, do Deus conosco, como aprove se revelar e salvar-nos, através do Cordeiro, que é vivo e voltará e julgará Ele mesmo todos os povos e nações. Amém.

Por Helvécio S. Pereira

_________________________________

*1) Big Bang
O Big Bang é a teoria cosmológica dominante do desenvolvimento inicial do Universo. Os cosmólogos usam o termo “Big Bang” para se referir à ideia de que quando o Universo estava originalmente muito quente e denso, em algum momento do passado, houve uma enorme explosão e, desde então , este tem-se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão actualmente. De acordo com as melhores medições de 2010 disponíveis, as condições iniciais ocorreram por volta de 13,3 a 13,9 biliões de anos atrás.
Georges Lemaître propôs o que ficou conhecido como a teoria primordial do Big Bang, embora ele tenha chamado “hipótese do átomo primordial”. As principais equações foram formuladas por Alex Friedmann que, depois de Edwin Hubble, descobriu em 1929 que as distâncias de galáxias distantes eram geralmente proporcionais aos seus desvios para o vermelho, como sugerido por Lemaître em 1927. Esta foi feita para indicar que todas as galáxias muito distantes e aglomerados de galáxias têm velocidade aparente para fora do nosso ponto de vista: quanto mais distante maior a velocidade aparente. Se a distância entre galáxias está a aumentar hoje em dia, é provável que estivessem mais próximas no passado. A teoria do Big Bang não pode e não fornece qualquer explicação para essa condição inicial, onde se considera o tempo igual a zero e onde as densidades e as temperaturas eram extremas, mas a teoria descreve e explica a evolução geral do universo desde aquele instante.
Fred Hoyle é creditado como criador do termo “Big Bang” durante uma transmissão de rádio em 1949. É relatado popularmente que Hoyle, que era a favor de um modelo cosmológico alternativo, tinha como objectivo criar um termo pejorativo, mas Hoyle nega tal afirmação referindo que apenas utilizou um termo impressionante para destacar a diferença entre as duas teorias.
*2)Big Crunch, ou em português, o Grande Colapso, era uma hipótese, já descartada, segundo ... o Universo deixará, provavelmente, de se expandir e começará novamente a se contrair. Esta contração irá ser acelerada e, eventualmente, produzirá o Big Crunch, que é o inverso do Big Bang
Esta teoria dita que, no futuro, o universo começará a contraír-se, devido à atracção gravitacional, até entrar em colapso sobre si mesmo, havendo uma inversão no tempo retornando este a zero. Esta teoria suscita um mistério ainda maior de analisar do que o Big Bang. Alguns cosmólogos perguntam-se acerca desta teoria: E depois? Será que o Universo vai realmente acabar? Ou será que teremos um ciclo eterno de Big Bangs e Big Crunchs?

Até 1998 pensava-se que a velocidade com a qual as galáxias  se separavam iria diminuir com o tempo, devido à atracção gravitacional entre elas. Pesquisas mais recentes, baseadas em observações de supernovas extremamente distantes, comprovaram que a aceleração da expansão do universo é positiva, o que significa que a velocidade com a qual as galáxias se afastam umas das outras está a aumentar e não a diminuir como se esperava, ou seja, o Universo expende-se cada vez mais rápido e aceleradamente.
A evidência da aceleração da expansão do Universo é considerada como conclusiva  pela maioria dos cosmólogos desde 2002 e com esta descoberta a hipótese do Big Crunch sofreu um enorme revés.

*3) 
O Big Rip
O Big Rip é uma teoria, apresentada em 2003, que diz que se a velocidade de expansão do Universo atingir uma velocidade acima do nível crítico ocorrerá um deslocamento de todos os tipos de matéria levando ao isolamento das galáxias e após alguns bilióes de anos os próprios átomos se desintegrarão . A chave desta teoria é a quantidade de energia escura no Universo.
O valor da chave é wa razão entre a pressão da energia escura e a sua densidade energética, variável fundamental nas equações do estado do Universo e o ser comportamento no futuro. Para w < -1, o Universo acabaria por se desagregar, as galáxias separar-se-iam entre si e logo a gravidade seria demasiado fraca para se manter uma galáxia na integra. Aproximadamente três meses antes do “fim”, os sistemas solares perderiam a sua coesão gravitacional. Nos últimos minutos dissipar-se-iam estrelas e planetas, os átomos e mesmo os bariões (formados por quarks) não compensariam com as suas interacções internas a expansão do Universo e seriam destruídos uma fracção de segundo antes do “fim do tempo”.
Em suma, contrariamente ao Big Crunch, teoria na qual tudo se concentra num só ponto, no Big Rip o Universo converter-se-á em particulas subatómicas minímas, dispersas, que permaneceriam para sempre separadas sem coesão gravitacional alguma.
Alguns autores desta hipótese calculam que o fim do Universo ocorreria em aproximadamente 35 biliões de anos após o Big Bang, ou seja, dentro de 20 biliões de anos.


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