"Oceans"

domingo, 20 de novembro de 2011

DILEMA: AO MESMO TEMPO EM QUE É MAIS ACESSÍVEL A MENSAGEM RELACIONADA À BÍBLIA, MAIS DIFÍCIL PARECE MANTER-SE NA VERDADE SIMPLES E CLARA DE SUA REVELAÇÃO

Quantas pessoas por uma série de questões de mantém distantes de Deus, não só sem tempo de pensar nEle e na Bíblia, como também sem gastarem energia, tempo, investigação, nas coisas reveladas nela?

Segundo últimas pesquisas ao contrário de duas décadas atrás, não é o islamismo a religião que mais cresce no mundo hoje ( há duas ou três décadas era de fato o islamismo ) mas o cristianismo. Cerca de 138.000 ateus deixam o ateísmo todos os dias, mas mesmo entre esse número fabuloso e desejável de novos crentes ( não só evangélicos, protestantes, paraprotestantes, independentes, etc ) é paradoxalmente difícil manter-se  na mensagem clara, real, simplesmente encontrada revelada nas Escrituras, na Bíblia Sagrada.

Boa parte da pratica cristã hoje carrega consigo, para usar um jargão moderno, não poucos gadgets, mecanismos que parecem fazer parte da vida cristã, que são essenciais a ela, penduricalhos, cacarecos, que de fato não são essenciais. Se não são inofensivos, inúteis, ou se são apenas relativos,o quase certo é que  os quais juntos, configuram um fardo tão pesado quanto a da cultura espúria secular carregada pelo pecador antes da conversão.

O cristianismo, desse modo, ao invés de ser libertador, constitui-se dessa vez, cada vez mais de um "novo" fardo a ser carregado, pesado e patético.  De tal forma isso é real que o próprio cristianismo cria novas tribos em seu interior, seja musicalmente, liturgicamente, teologicamente ( sem ser estritamente teológico, pois não tem a característica desejável e positiva da verdadeira teologia bíblica ), mediática via redes sociais, denominacionais, criando e mantendo novos muros que resultam em declarações tipo, o que eu acho e como vejo, como sinto e como eu prefiro, tem mais valor e é imediatamente acatado, atacado ou defendido, em detrimento do que a Bíblia de fato diz.

Torna-se legitimo, juntamente a autoridade do único e legítimo Senhor, uma figura cristã histórica, uma teologia aceita historicamente, um círculo cristão acadêmico, um novo movimento, uma prática nova, uma nova estratégia, um elemento simpáticamente aceito e acatado, um desafeto cristão do momento quepasa a funcionar como uma referência a ser cnstuida um adefesa de outro elemento, etc. O que se acha prevalece contra o que Deus acha e pensa acerca do homem. Isso de fato não-e novo mas está cada vez mais exarcebada a sua materialidade.

A Bíblia é o livro mais vendido, traduzido e lido, embora muitos tenha em casa, nos computadores pessoais, nos celulares, nas caixinhas de promessas, em chaveiros e nos novos tablets, mas de fato não a estudam ou a leiam com a devida frequência e importância. Há os que creiam nela, na Biblia, mas não inteiramente. Há os que a leiam e pesquisem as suas declarações e registros apenas para acusá-la de algum erro e declará-los contra ela mesma. Outros crêem nas Escrituras mas a referência é o que já crêem em algum aspecto de suas revelações e buscam em suas páginas e registros apenas a comprovação do que acreditam tendenciosamente.

Apesar de tudo, milagres pessoais, conversões, mudanças de histórias familiares, movimentos de surgimento e crescimento pouco comprováveis de origem apenas humana se repetem em vários lugares. Escândalos resultantes da má intensão ou apenas da limitação humanas são muito frequentes, de forma que líderes e pregadores cujas histórias ministeriais e pessoais revelem vários e importantes acertos repentinamente em algum momento são fontes dos eventos mais patéticos e injustificáveis.

Cada vez mais é necessário o lembrete, a exortação, para quem conhece e ama ao Senhor e a sua verdade, não se desvie do foco principal, não acrescente desnecessária a irresponsavelmente alguma novidade que deponha contra a pregação, contra a aceitação e experiência real anunciada e proporcionada pelo verdadeiro Evangelho que, vale declarar não é propriedade, exclusividade de um a denominação cristã, nem mesmo evangélica, mas de Deus, do próprio Deus.

O Senhor Jesus nos avisa que é inevitável que houvesse ou haja ( para nós hoje )  escândalos, mas ái de quem por causa dele esses escândalos viessem a ocorrer. Os escândalos produzem perda da fé na mensagem relacionada a Deus. Muitos que poderiam se achegar a Deus não se achegam ou tem a sua experiência adiada, outros saem das igrejas envergonhados, não de uma ou outra mas de todas, e outros ainda se tornam inimigos do cristianismo e de Deus.

Muitos dos ateus militantes foram educados no cristianismo e levados a praticá-lo em certo período da vida. Uma revolta os fez dedicar toda uma vida, a gastar toda a sua energia, intelecto e dinheiro, quase sempre  muito dinheiro e porque não muito talento, em destruir a fé que um dia lhes foi ensinada de algum modo, mesmo que tenha sido apenas um tênue verniz, uma tinta de cultura cristã, e não a  mensagem cristã propriamente dita.

Vale lembrar que só há uma igreja do Senhor, cujos membros reais estão de fato, nas várias denominações, muitas vezes de práticas ligeira ou radicalmente diferentes tem em comum o fazer a vontade do Senhor, ter dEle a aprovação invisível as demais pessoas como a oferta da viúva pobre. Há portanto coisas quesó Deus vê pois Ele (Deus ) vê o interior e não o exterior, as reais intenções do coração e não as aparências. Visto dessa perspectiva há sempre um povo, uma igreja que realiza a obra de Deus a contento, nos seus múltiplos e complexos eventos e demandas, que normalmente não são realizados plenamente em uma certa e única denominação ou igreja como instituição visível na sociedade.

Os Evangelhos trazem objetivamente o que, como crentes e igrejas ( denominações ), devemos realizar nesse mundo. Muitas denominações e/ou igrejas, dão conta de parte dessas ordenanças, ou por se recusarem a aceitar teologicamente o que a Bíblia claramente diz, abstem-se de aceitar e pregar certas verdades que a Bíblia, repito, nos revela. Contudo perder o que se tem é pior do que tocar a vida faltando apenas um detalhe ou uma parte da verdade revelada. No livro de atos um grupo de crentes em Jesus, nem sabiam que havia Espírito Santo, até que Pedro foi enviado a eles, justamente para complementar o seu conhecimento e não só, a sua experiência com Deus.

Há pastores e igrejas, denominações, que se recusam, essa é a Palavra, por razões históricas, teológicas tradicionais, a não crerem e a não orarem por enfermos e por curas. A referência e justificativa para tal posicionamento, extra-bíblico, é exatamente o outro, a outra denominação, os erros do outro, e não estritamente uma busca e uma constatação do que a Bíblia diz. É mais ou menos assim: não oramos pelos enfermos publicamente, não pedimos curas, não abrimos espaço em nossas igrejas, porque não queremos ser confundidos com esses outros irmãos na sua prática escandalosa. Mas o erro não é o fato deles, esses outros irmãos estarem fazendo, o erro é desses que se recusam, contra a ordenança bíblica a não curar enfermos e expulsar demônios, a não falar novas línguas, etc.

É verdade também que a vida moderna, a sociedade contemporânea, impõem ou favorecem certos comportamentos artificiais como a das liturgias ou  organização do culto e das reuniões mesmo nas igrejas cuja fé é confessadamente bíblica. São humanas as expectativas e as soluções para cada reunião, a forma como são iniciadas, os cânticos, as apresentações, o tempo destinado às pregações e orações, uma reunião que se assemelhe mais a um excelente show e uma reunião que não  seja apenas um ajuntamento casuístico, mas com hora para começar e terminar, sem frustrar a expectativa dos que estão nessas reuniões.

Por outro lado algumas reuniões, para surepreender as expectativas, paradoxalmente tudo pode acontecer e ser feito acriticamente, onde todos podem dizer  e fazer as coisas mais desconexas e irresponsáveis como se viessem da parte de Deus. Há outras, cuja liturgia é de fato tão amarrada, tão  presa, que nada pode sair do tradicionalmente feito a tanto tempo, em que tudo é previamente determinado e controlado, há um roteiro com coisas a serem feitas e o tempo de cada uma. Nos dois extremos onde está o lugar de Deus e a liberdade do Espírito para operar em favor de todos?

Não deveria ser o princípio, e é o princípio bíblico, de que  reunidos no nome de Jesus, ele estaria em nosso meio? dois ou três ou  milhares? E onde estiver, presente, O Espírito de Deus, não haveria a  liberdade, com "L" maiúsculo, da operação de Deus em favor não só do Seu povo, mas dos que vierem ao lugar para ouvirem as grandezas de Deus? Portanto se O Senhor estiver conosco em tais e tais reuniões, a palavra do pregador será a Palavra de Deus, haverá curas necessitadas por parte de pessoas, nas reuniões serão naturalmente operadas libertações, e a operação do maligno na vida de alguém será não só detectada, mas desmascarada e banida. 

Por que então aparte da necessária e insubstituivel presença do próprio Senhor, desviamos o foco para uma reunião forçadamente estruturada para atender expectativas artificiais, que podem trazer de fato sentimentos prazeirosos às pessoas, mas que é diverso da realização real de Deus nos cultos e reuniões? Realizações essas, que não são efêmeras, momentâneas, circunstânciais,  mas duradouras e decisivas nas vidas das pessoas, um fruto duradouro!

O cristianismo real é sobrenatural e não material, não humanístico, nem  psicológico. As mudanças promovidas são de fato sobrenaturais. O verdadeiro cristianismo não tem rival em nenhuma religião humanamente construída e organizada, em nenhuma filosofia ou psicologia. Só o verdadeiro cristianismo promove o novo-nascimento, a verdadeira conversão, a cura da física promovida única e insofismavelmente por parte, por intervenção  do próprio  Deus.

E justamente na relação pessoal com o seu Deus, a vida do crente é escrita e cada história pessoal. Nessa comunhão somos  guiados, exortados e as vezes é nos revelado ( de fato ) o futuro ( por profecia ), sem contudo ser uma "forçação de barra", uma imposição do show, da liturgia, uma atração a ser apresentada às pessoas. O contrário é também errado, a despeito de não promover o ridículo, de se considerar vergonhosa a operação de Deus, um estorvo a beleza litúrgica da reunião, deixar de se fazer a real obra de Deus.


A pergunta que se faz necessária é: o quanto se perde em se resistir o que a Bíblia ordena ou o quanto também se perde em correr atrás de "novidades", até não bíblicas, para manter uma falsa expectativa  e ainda que trazendo uma satisfação momentânea não se mantém como algo que concretize uma fé contra as adversidades que se imponham no decorrer de toda uma vida? Cavar cisternas rotas que não sustentam a água necessária à vida verdadeira, ou buscar só Senhor Aquele que só ele tem a agua da vida, da qual Ele mesmo afirmara, que quem beber da água que Ele dá, jamais terá sede? Devemos sempre fazer essa escolha. 

Por Helvécio S. Pereira


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