João 14:8
João 14:11
Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
Os evangelhos foram livros  especialmente escritos como registros dos principais fatos relacionados  ao nascimento, vida, morte e ressureição de Jesus. Cada um deles  maravilhosamente escrito de forma que o público destinatário pudesse  entender e receber demaneira mais eficiente a sua mensagem. Mateius  destinado aos Israelitas, Marcos aos Romanos, Lucas para os Gregos,  e  João aos gentios. O evangelho de João é considerado como o que apresenta  uma diferença impostante em relação aos evangelhos Sinóptcos *. No  evangelho de João  há a menção de pelo menos três Páscoas ( João 2:13;  6:4; 13:1 ) enquanto os Sinóptcos registram um cada um deles. O  nascimento de Jesus, o batismo, a transfiguração, o exorcismo de  demônios, a agonia no Getsêmane, a última ceia, o discurso no Monte das  Oliveiras. Se tivéssemos apenas o evangelho de João esses importantes  eventos não seriam jamais conhecidos. Tal fato não devem ser tomados  como uma disconfiança com relação aos outros evangelhos ou com relação  ao próprio evangelho de João. Comprovam apenas quu o escritos, como os  demais, mesmo sendo verdadeiro, escolhe os fatos que corroborem  teológicamente para a sua mensagem e a quem ela é destinada. Uma análise  mais completa daria um prato cheio para discussões teológicas  acirradas. Dai para termos mairo número de relatos e informações é  reconhecida a necessidade de ler e estudar os quatro relatos que ora se  cconfirmam, ora se completam.
Uma conclusão necessária e  igualmente óbvia é que não é necessária uma completude de informações  para que o evangelho seja comunicado mas aquilo que cada grupo de  pessoas irá absorver e que informações elegidas cooperarão para a fé do  novo crente. Vale lembrar que a Bílbia completa é um luxo e uma benção  que dispomos em apenas alguns lugares do mundo e que msmo a época da  igreja primitiva o acesso as escrituras não eram taão possível. Um  geração de crentes creu pelo testemunho direto dos apóstolos, discípulos  e discípulos de discípulos.
O estilo literário dos  evangelhos sinópticos predominate é o das parábolas, ensino brves  fácilmente assimiláveis e lembrados. No evangelho de João a  predominância é a de longos discursos entremeados de declarações de  carárter incisivo. Pode-se pensar que João reproduza commais propriedade  o estilo e fala do poróprio Senhor Jesus. Ou seja o discurso de João é o  aprendido como próprio Senhor Jesus. Se quizer ouvir Jesus falando  diante de si, leia o evangelho de João e imagine-o. O fato é que temas  destacados nos demais evangelhos não o são destacados no evangelho de  João. Os temas destacados no evangelho de João não são tem a mesma  apresentação óbvia nos demais evangelhos. 
Os elementos  mencionados são um prato para análises teológicas acadêmicas mas que  importância trazem para o leitor e o crente comum? Relacionemos alguns  deles:
João não menciona o  arrependimento;
O Reino de Deus ( algo  mencionado em uma postagem minha anterior ) é um tema central nos  evangelhos Sinópticos, quase não é registrado nos ensinos do próprio  Senhor Jesus ( João 3:3,5; 18:36 )
A mensagem da vida eterna é o centro do evangelho de João embora apareça umas poucas vezes nos Sinópticose sempre como uma benção escatológica * futura ( Marcos 9:43, 45 e Mat &:14; 25:46 ) enquanto no evangelho de João a vida eterna é uma benção presente e já realizada ( João 3:36).
Outras diferenças podem ser   mencionadas em estudos mais aprofundados. Há portanto diferenças em  ênfazes teológicas específicas. Nos sinópticos  há um dualismo temporal  entre duas eras, o presetne e o futuro  ( Marcos 10:15 e Mateus 7:21 ).  No evangelho de João o dualismo não é entre o presente e o futuro mas  entre o que está acima e o que está embaixo, entre céu e terra, a esfera  de Deus e a esfera do mundo 
(  João 8:23; João 3:12, 123, 31; 6;33. 62 ). "Kosmos" ( mundo) é uma  palavra muito usada pelo evangelista São João, palavra que aparece muito  poucas vezes nos Sinópticos. Em João designa a esfera de poder dos  homens e os afazeres, ocupações dos homens. Em João 18:36, Jesus declara  que o seu poder, a fonte de seu poder nãoderiva do mundo inferior, do  mundo dos homens,mas do mundo de Deus.
Outro contraste é entre luz e  trevas, além de acima e embaixo, do céu e da terra ( João 1:5 ;  1:9 ;  3:19 ;  12:46 ;8:12 ). Há ainda  o contraste entre Carne e Espírito  embora menos frequente é mais um dualismo importante apresentado no  evangelho de João ( 1:13, 3:6 ).  
Que lições poderíamos tirar  dessa breve análise? Uma lição possível é a que o evangelho pregado deve  apontar para a Pessoa de Jesus Cristo, embora eventualmente ressalte um  ou mais aspectos da "grande notícia" que a  Salvação propiciada por  Jesus Cristo à humanidade.  Hoje também o mesmo acontece. Há limites em  uma eventual pregação feita a outras pessoas que é exatamente não abrir  mão de apontar a pessoa de Jesus Cristo como o unigênito Filho de Deus e  aquele que através de sua vida, morte e ressureição, redime o ser  humano desde que ele, ser humano, creia  nessa verdade revelada e a  confesse. 
Há mistérios, detalhes que por  algum motivo não são tão claros, e portanto constituem fontes de debates  intensos, mas que porém  não interferem diretamente na reconciliação  com Deus e da redenção única e exclusiva através da fé em Cristo.
Não se deve desprezar elementos  únicos encontráveis no evangelho de João como  a revelação da pessoa  divina de Jesus como " o logos", sem paralelo em nenhuma cultura ou  filosofia mesmo na grega ou ainda na judáica. A revelação da  preexistência de Jesus como "Logos" referente ao encontrado em Gênesis1:  2 , embora o "Logos" de João ultrapassa Gênesis 1:1. João joga uma luz  ligeiramente diferente sobre a deidade de Jesus, luz essa sob certo  aspecto considero irrelevante,  para o crente, pois tbaseia-se em boa  parte a detalhes linguísticos do grego usado no texto do evangelho  embora seja , tal implicação, corroborada em outros textos da Escritura.  Na mente do crente pode parecer mais cionfuso do que claro. O Logos  estava com ( pros ) Deus, e o verbo era Deus ( theos ên ho logos ). O  Verbo, a Palavra, o Logos, era a deidade, mas não idêntico à deidade. O  artigo definido é usado somente no vocábulo logos e dessa forma João  declara que tudo o que o Verbo é, Deus é; mas ele implica em que Deus é  mais do que o Verbo. Talvez signifique que Deus,o Pai, é maior que o  Logos encarnado o que corrobora  o registro da fala de Jesus em  Marcos 13:32 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que  estão no céu, nem o  Filho, senão o Pai. João afirma que  também que o Logos foi o agente da criação como Paulo afirma "que todas  as coisas procedem de (ek) Deus através (dia) de Cristo ( I Coríntios  8:6 e Colossenses 1:16 ). A afirmação seguinte é que o Verbo (  o Logos )  "se fez carne" ( João 1:14). João enfatiza que o próprio Deus, no Logos  ( no Verbo ), que entrou na história, como um homem real, tão real como  cada um de nós. A palavra grega eskenõsen, ( habitou ) ou tarbenaculou,  é uma alusão metafórica únicamente bíblica para indicar a própria  presença de Deus consco.Além disso o "Logos" revela a nós , seres  humanos, à humanidade a vida ( João 1:40, a luz ( João 1:4,5 ), a graça (  João 1:14 ) e até o próprio Deus. ( João 1:18 ). 
A expressão "Filho do Homem" é  usada somente pelo próprio Jesus e nunca aplicada a Ele nem por parte  dos discípulos quer por parte do povo. João enfatiza  a realidade da  humankdade, da caarne de Jesus como em João 6:51.
Concluindo essas breves  reflexões, as quais fiz baseadas em informações disponíveis em várias  teologias do Novo Testamento e publicações que analizam livro por livro  do mesmo e disponíveis a todas as pessoas cristãs ou não e que fazem  parte do conteúdo teológico existente. Vale lembrar que a experiência  pessoal de aceitação, da confissão de Jesus como Salvador e da sua obra  redendora revelada e testemunhada nos evangelhos, antecede o  conhecimento extra ainda que teológico, que pode gerar dúvidas e  controvérsias, desvioando o foco da fé pura e simples para detalhes que  podem apenas refletir detalhes menos importantes pela dificuldade do  entendimento real deles. Issonãosignifica que uma fé  que não seja  minimamente baseada no que é revelado nas Escrituras. Por minha  experiência e pela própria observação de como pessoas diferentes reagem  à  experiência cristã   baseada em um a fé simples ou em conhecimentos  teológicos aprofundados, raras exceções, a fé teológica pura e simples  produz uma vida cristã cuja marca seja um sinal da intervenção divinas. A  minha contribuição  fazendo essas reflexões ainda  que resumidas, é  afirmar que  a teologia sendo importante, é uma ferramenta que deve ser  usada com adequação pois sua aplicação indiscriminada gera mais dúvidas  que exclarecimentos substanciais a fé. Em uma próxima postagem pretendo  fazer uma análise apropriada entre fé e conhecimento a qual acho, crfeio  de extrema propriedade. Relação estabelecida inclusive no próprio  Evangelho segundo João.
por Helvecio S. Pereira
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

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